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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

De Portugal para o mundo: a história da língua portuguesa

Caros Leitores;

O português é um dos idiomas mais populares do Duolingo — no começo de 2023, ele voltou  para o top 10 global — e é falado por mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo! Além disso, é a língua oficial de 10 países e territórios em 4 continentes.

Embora você possa associar esse idioma a vinho do Porto e ao Rio de Janeiro, a influência dele é mais difundida. Mas como será que essa língua se espalhou pelo planeta?

Navegue com a gente pela história do português, desde os marinheiros que procuravam a Finisterra (do latim “fim da Terra”) até as conquistas, a mistura cultural e a propagação pelo mundo. Vamos lá?

O berço da língua portuguesa

O português é uma língua românica, assim como o espanhol e o francês, o que significa que as suas origens linguísticas pertencem ao latim. Há evidências de que os romanos estiveram na Península Ibérica — o território que o país conhecido atualmente como Portugal divide com Andorra, Espanha e Gibraltar — já em 218 AEC.   

Mas a história da língua portuguesa começou muito antes disso! Diversos idiomas eram falados na Península Ibérica ocidental antes da chegada dos romanos, e existem traços dessas línguas não românicas no português até os dias atuais. Hoje esse idioma contém cerca de 1.500 palavras que vieram dos diferentes grupos celtas que habitavam essa região, incluindo os celtici, os gallaeci e os lusitanos (termo que hoje também significa “pessoas vindas de Portugal”), por exemplo:

  • “carro”, do celta karro;
  • “menino” e “menina”, do celta menno.

Um novo dialeto do latim sobrevive aos invasores

Com a queda do Império Romano no século 5 EC, povos germânicos como os suevos e os visigodos seguiram para o oeste e se estabeleceram na Península Ibérica.

Na época, essa região era ocupada por falantes de um dialeto particular do latim, assim como por falantes das línguas dos celtas, dos lusitanos e, agora, dos grupos germânicos. O dialeto do latim, em constante evolução, logo adotou pronúncias, palavras e estruturas gramaticais daquele local, tornando-se uma variedade chamada “galego-português”. Esse novo dialeto incluía algumas palavras marcadamente não latinas que resistiram ao tempo e ainda hoje são usadas na língua portuguesa:

  • “guerra”, do gótico wirro
  • “roupa”, do germânico ocidental rauba.

No século 8 EC, a Península Ibérica foi invadida pelos mouros, que eram falantes de árabe provenientes do Norte da África. Eles conquistaram as comunidades romano-lusitano-germano-celtas (ufa!), e o árabe foi formalmente adotado para fins oficiais e governamentais — embora a maior parte da população não muçulmana continuasse falando dialetos românicos, como o galego-português. Nos cinco séculos seguintes, esses grupos distintos interagiram, compartilharam as suas culturas… e misturaram os seus idiomas! Cerca de 400 a 800 palavras do português vêm do árabe, incluindo:

  • “açúcar”, de as-sukkar
  • “garrafa”, de ḡurfa;
  • “xadrez”, de šaṭranj.

A língua portuguesa segue o seu próprio caminho

Durante o reinado dos mouros, o galego-português foi registrado por escrito pela primeira vez, e o seu uso se difundiu. Na verdade, esse era o idioma dos poetas líricos da Hispânia cristã, o que significa que os bardos ibéricos medievais cantavam em uma língua que os falantes de português dos dias de hoje conseguiriam entender!

Os vários dialetos do galego-português se tornaram cada vez mais distintos, e novos idiomas surgiram: o português no oeste da península, o galego na Galiza (noroeste da Espanha) e o fala (sim, “fala”!) no oeste da Espanha.

A língua portuguesa ainda viveria grandes momentos: Portugal declarou a sua independência do Reino de Leão (que ficava onde hoje é a Espanha) em 1143. A Universidade de Lisboa foi criada em 1290, e Dom Dinis I, rei de Portugal, ordenou que o português fosse utilizado no lugar do latim sempre que possível. A língua portuguesa se tornou de fato o idioma do reino — e estava pronta para ganhar o mundo.

O português chega a todos os continentes

Durante os séculos 15 e 16, os exploradores marítimos portugueses partiram para conquistar o planeta: tomaram Ceuta no norte da África, descobriram Cabo Verde perto da costa da África Ocidental, cruzaram o Cabo da Boa Esperança no sul do continente e estabeleceram uma rota naval direta para a Índia. E, em 1500, eles pisaram no Brasil, que foi chamado de “Ilha de Vera Cruz” — embora não fosse bem uma ilha! 

Com a intensa exploração das rotas partindo da Europa para a América do Sul, a África e o sul da Ásia, os portugueses também enviaram o seu idioma para o mundo. No século 16, ele efetivamente se tornou a língua franca — aquela que é utilizada entre as pessoas que não falam o idioma uma da outra — na África e na Ásia. O português foi empregado no comércio e na administração das colônias, assim como na comunicação entre oficiais locais e europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (atualmente Sri Lanka), muitos reis aprenderam essa língua, e ela também acabou chegando ao Japão, à Malásia e à Indonésia.

A língua portuguesa que você conhece — e ama — hoje em dia

O português continuou a crescer e evoluir em todos os lugares onde era falado, quer fosse como uma língua franca ou como o idioma principal da comunidade. Durante o Renascimento, estudiosos e escritores emprestaram muitas palavras do latim clássico e do grego antigo, aumentando a complexidade do léxico do português. Em 1536, Fernão de Oliveira publicou em Lisboa a primeira gramática desse idioma, chamada Grammatica da lingoagem portuguesa.

Embora as raízes dessa língua estejam na Península Ibérica, o Brasil se tornou o carro-chefe mundial do português, principalmente depois da sua independência em 1822. O país é lar de cerca de 200 milhões de falantes nativos desse idioma, que tem no português brasileiro o seu dialeto mais famoso e difundido — conhecido mundialmente como a língua do futebol, do samba e do carnaval! 

O poeta brasileiro Olavo Bilac descreveu os encantos desse idioma global no seu renomado poema Língua Portuguesa: “Última flor do Lácio, inculta e bela”. 💐 Curiosidade: o Lácio (em latim, Latium) é uma região histórica de Roma, onde o latim e o Império Romano nasceram.

De Portugal para Finisterra… e além!

De um pequeno dialeto provinciano que existia no noroeste da Península Ibérica até uma mistura cosmopolita formada por línguas celtas, latim, idiomas germânicos e árabe, hoje a língua portuguesa é uma das mais faladas no mundo e a maior do Hemisfério Sul. Dá até orgulho de ser falante de português, não é mesmo?


Rodrigo de Oliveira

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Duolingo / Publicação 23/01/2024

https://blog.duolingo.com/pt/historia-da-lingua-portuguesa/

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O que é computação quântica?

 Caros Leitores;






Uma tecnologia emergente que utiliza as leis da mecânica quântica para resolver problemas complexos demais para computadores tradicionais. 

Hoje, o IBM Quantum transforma em realidade o hardware quântico, que décadas atrás não passava de uma ferramenta na imaginação de cientistas, em algo disponível para centenas de desenvolvedores. Nossos engenheiros entregam processadores quânticos com supercondutores cada vez mais potentes em intervalos regulares, juntamente com avanços cruciais em software e orquestração quântico-clássica. Esse trabalho é um passo importante na evolução da velocidade e capacidade da computação quântica necessárias para mudar o mundo. 

Essas máquinas são muito diferentes dos computadores tradicionais que existem há mais de meio século. As informações a seguir trazem os princípios dessa tecnologia transformadora.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: IBM
https://www.ibm.com/br-pt/topics/quantum-computing
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Física Quântica

Caros Leitores;






Você certamente já ouviu a palavra “quântico”. Possivelmente, já ouviu essa palavra em explicações a respeito da capacidadede de utilização da nossa mente para transformar a matéria e afetar nossa saúde.

Essas interações entre física quântica e saúde, frequentemente denominadas de “terapia quântica”, “cura quântica”, “medicina quântica”, em geral não possuem qualquer embasamento científico, tratando-se portanto de pseudociências.

Uma maneira de ficarmos um pouco menos vulneráveis ao charlatanismo quântico é entendendo melhor o que de fato é esta área de conhecimento. Por isso, vamos falar neste texto sobre o que de fato é a física quântica, como ela se diferencia da física clássica e a partir de que ponto as afirmações quânticas deixam de ser científicas.

Este conteúdo é inspirado em meu texto “A física do multiverso” (publicado na edição 394 da Revista Ciência Hoje) e foi produzido em vídeo para o canal Ciência Nerd. Você pode assisti-lo no player acima ou lê-lo abaixo!


O surgimento de uma nova física

No final do século 19, pairava um sentimento sobre os físicos de que tudo estava resolvido. Muitos realmente acreditavam que todas as grandes descobertas já haviam sido feitas, que não havia mais mistérios da natureza para a física investigar. Mas por quê? Como estava o cenário da física naquele momento?

A teoria eletromagnética, brilhantemente elaborada pelo físico e matemático escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), dava conta de explicar praticamente todos os fenômenos envolvendo a luz, as radiações, a eletricidade e o magnetismo. A termodinâmica, estrela da revolução industrial, nos possibilitava conhecer com precisão o comportamento dos gases e estava plenamente consolidada. E a mecânica clássica de Isaac Newton era tão bem sucedida que descrevia matematicamente o movimento dos objetos na Terra e no espaço com primazia. Eram poucos os fenômenos que ainda não encontravam explicações nestas três grandes áreas da física.

No entanto, esses poucos fenômenos inexplicados de repente viraram problemas tão grandes, que alguns físicos perceberam que a física que nós conheciamos simplesmente seria incapaz de explicá-los. Uma nova física se fazia necessária.

Para contornar algumas dessas questões que não tinham explicação científica, o físico alemão Max Planck (1858-1947) encontrou um artifício matemático que não aparentava fazer muito sentido no mundo real, mas resolvia alguns problemas da física.

Planck propôs que a energia presente na luz não poderia ser emitida (ou absorvida por outros corpos) de maneira contínua, mas sim na forma de “pacotes” com quantidade fixa. Como assim? 

Imagine que você quer encher um copo com água. Se a água estiver líquida você pode encher o copo de forma contínua, ou seja, pode colocar qualquer quantidade: 10 mL, 5 mL, 2,5 mL, até mesmo 0,37 mL. Sempre haverá um valor intermediário de água que você pode colocar no copo. Mas e se essa água estivesse na forma de cubos de gelo? Você poderia colocar 1 cubo gelo no copo, ou 2, ou 3, ou 4. Mas não poderia colocar valores intermediários. Nesse caso, a água existe e é transferida na forma de pacotes com quantidades fixas.

Assim, a solução matemática de Planck considerava que a energia contida na luz também deveria existir na forma de pacotes, com quantidade fixa de energia. E ao absorver energia, um átomo só poderia absorver um desses pacotes, ou dois, ou três, mas nunca valores intermediários.

Esse “pacote”, que carrega a menor quantidade de energia possível para uma determinada luz, recebe o nome de quantum de luz, ou de fóton. E, por meio de uma equação muito simples, denominada ‘relação de Planck-Einstein’, demonstrou-se que a energia contida em cada um desses fótons dependia exclusivamente da frequência da luz (ou seja, da sua cor).

Essa tese de que a energia é quantizada (ou seja, existe em quantidades fixas e específicas) foi extremamente revolucionária. Ela violava áreas da física muito bem consolidadas e, por isso, muitos foram os físicos que se opuseram a ela.

Com o passar do tempo, essa nova física – que já podemos passar a chamar de física quântica” – mostrou-se bastante sólida. A concordância entre as equações matemáticas e os resultados experimentais era tão grande, que ela se mostrou uma das teorias mais bem-sucedidas da física. Hoje, nenhum físico questiona a validade da mecânica quântica e a sua enorme importância para a ciência.

O mundo quântico

Neste mundo macroscópico que conhecemos, todos os movimentos podem ser muito bem descritos e previstos por equações matemáticas da física clássica, em especial pela 2ª lei de Newton. Se eu sei as condições iniciais de um sistema, eu sei como ele vai evoluir no tempo. 

Quando vamos para a escala quântica (ou seja, quando lidamos com objetos do tamanho de átomos, elétrons, prótons), essas equações clássicas não fazem mais sentido, elas simplesmente deixam de funcionar. O movimento de um elétron é completamente diferente do movimento da queda de um objeto, ou de um planeta em torno do Sol. Por isso, é impossível prever o comportamento de um elétron usando a “matemática das coisas grandes”, ou seja, usando a física clássica. A matemática que descreve os movimentos nessa escala subatômica é a famosa equação de Schrödinger, que foi elaborada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger.

Na física clássica, quando resolvemos as equações para analisar o movimento de um corpo, nós conseguimos prever exatamente qual a posição e a velocidade dele em qualquer instante de tempo. 

Já na escala quântica, a solução da equação de Schroedinger não nos diz exatamente onde estará o elétron ao redor de um átomo. Ela nos permite conhecer qual a probabilidade desse elétron estar em cada uma das posições teoricamente possíveis. Assim, não se trata de um resultado exato, mas de um resultado probabilístico. E isso deixou muitos físicos incomodados, inclusive o Albert Einstein.

E as estranhezas dessa nova física não paravam de surgir.

Sobreposição de estados quânticos

Imagine uma pessoa jogando uma moeda dentro de uma caixa escura. O que vai acontecer? Ou a moeda irá cair com a cara voltada para cima, ou com a coroa voltada para cima. A chance da moeda terminar no “estado” de cara é de 50%. E a chance dela terminar o movimento no “estado” de coroa também é de 50%. Quando ela de fato cair uma das duas coisas terá acontecido: ou cara ou coroa.

No mundo quântico as coisas funcionam de um jeito bem diferente. Existe um princípio chamado de sobreposição de estados quânticos (que você também pode irá vê-lo por aí com o nome de superposição). A sobreposição significa que um sistema (em escala quântica) existe em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente. Ou seja, é como se um mesmo elétron estivesse, ao mesmo tempo, em vários lugares diferentes. E todas essas possibilidades coexistem. 

Se aplicássemos esse princípio no exemplo da moeda é como se se ela ficasse lá dentro da caixa, depois de cair, no estado de cara, mas também de coroa, e até mesmo de metade cara e metade coroa. Tudo isso ao mesmo tempo. Ela está nos 3 estados simultaneamente.

E para tornar as coisas ainda mais estranhas, sabe o que acontece quando tentamos observar o átomo através de algum experimento específico (que o faça interagir com outros objetos macroscópicos)? Todos esses estados sobrepostos se colapsam em um único estado e o elétron se torna ‘localizável’. 

Toda vez que nós tentamos observar um fenômeno quântico, através de experimentos, essa sobreposição de estados simplesmente não acontece. Portanto, é impossível ver ou detectar essa sobreposição.

Por mais estranha que seja essa ideia da sobreposição (e por mais que ela seja impossível de ser observada), a sobreposição de estados de um sistema quântico faz todo sentido matemático. Mais do que isso, ela é um postulado fundamental para que toda a teoria quântica funcione. 

Se o seu computador, o seu celular, até o seu pendrive funcionam perfeitamente bem, é graças à mecânica quântica. Sim, até o seu pendrive tem mecânica quântica e você pode ler mais sobre isso em meu texto sobre atravessar paredes, neste mesmo blog.

A mecânica quântica é uma teoria extremamente bem sucedida, o que significa que o seu formalismo matemático é perfeitamente concordante com os resultados experimentais. O grande desafio da mecânica quântica está no domínio da interpretação das equações. O que elas significam exatamente? O que significa essa sobreposição de estados? Como é essa sobreposição visualmente? Por que isso acontece com o elétron? O que exatamente faz esses estados colapsarem?

Quando entramos no campo da interpretação da mecânica quântica, nós não temos resposta para quase nada, não temos consenso científico para quase nada. E sempre que uma pessoa (principalmente que não for da física ou que trabalhe com pesquisa na área) apresenta qualquer interpretação, qualquer extrapolação da teoria quântica que vá além da simples aplicação de suas equações; qualquer pessoa que relacione física quântica com outras áreas do conhecimento (principalmente com a área da saúde, da psicologia, da neurociência) essa pessoa provavelmente está tentando te enganar. E ela certamente não sabe nada de física quântica.

Em um texto futuro, irei falar sobre O QUE NÃO É física quântica, quais são os principais argumentos dos charlatões quânticos, quais são os pontos da mecânica quântica essas pessoas se apropriam e deturpam afim de enganar os outros.

Lucas Miranda

Físico e mestre em Divulgação Científica pela Unicamp. É professor no Sistema Anglo de Ensino, Colunista da Revista Ciência Hoje, Coordenador do projeto Ciência ao Bar e Cinegrafista, Editor e Tradutor na TV NUPES (Fac. de Medicina - UFJF)

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Fonte: https://www.blogs.unicamp.br/ciencianerd/2023/01/25/o-que-e-fisica-quantica/
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Distribuição geográfica dos idiomas no mundo inteiro

Caros Leitores;








O chinês é falado na China, o português em Portugal. Mas até que ponto a língua está realmente difundida?

Na verdade, o inglês e o francês são considerados "idiomas do mundo" no mundo ocidental. Devido aos altos números populacionais na China e na Índia, os idiomas nacionais são de longe as línguas maternas mais amplamente representadas no mundo inteiro.

Embora o espanhol tenha sido apenas parte do currículo em muitos países por algumas décadas, o idioma é ainda mais difundido do que o inglês. Esta última se espalhou globalmente através da Comunidade Britânica, mas principalmente em países pequenos. O espanhol, por outro lado, é extremamente difundido na América Central e do Sul.

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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Novo estado da matéria é descoberto dentro de estrelas de nêutrons

Caros Leitores;





Estrelas de nêutrons são minúsculas e extremamente quentes (Imagem: NASA Goddard/YouTube)

Estudo sugere que, além da matéria densa de nêutrons, pode existir um estado ainda mais denso de matéria quark no Universo. 

Um estudo revolucionário publicado na Nature Communications revela a possibilidade de um estado inusitado da matéria existir no coração de estrelas de nêutrons. Os pesquisadores utilizaram uma abordagem inovadora para entender a estrutura interna dessas estrelas, sugerindo a presença de núcleos de quarks.

Em estrelas de nêutrons, os quarks – que normalmente estão confinados dentro de prótons e nêutrons – podem se libertar, formando uma espécie de “sopa de quarks”. Essa possibilidade desafia o entendimento tradicional da física de partículas, na qual se acredita que os quarks estejam sempre ligados, formando partículas compostas como prótons e nêutrons.

Devido à impossibilidade de realizar experimentos diretos em estrelas de nêutrons ou recriar condições semelhantes na Terra, os cientistas adotaram uma metodologia estatística para analisar os dados observacionais. Segundo o Science Alert, Eles aplicaram estatísticas bayesianas para extrapolar os cenários prováveis baseados em padrões de observação das massas e tamanhos de estrelas de nêutrons.

A análise revelou que estrelas de nêutrons com massa superior a duas vezes a do Sol têm uma probabilidade de 80 a 90% de possuir núcleos de quarks. Isso sugere que, além da matéria densa de nêutrons, pode existir um estado ainda mais denso de matéria quark no Universo.

A pesquisa, embora promissora, baseou-se em uma amostra limitada de dados. Atualmente, as massas e os raios da maioria das estrelas de nêutrons são desconhecidos, mas com a coleta de mais dados, espera-se obter uma compreensão mais precisa da transição de fase entre a matéria quark e a matéria densa de nêutrons.
À medida que mais informações sobre estrelas de nêutrons se tornam disponíveis, os cientistas poderão refinar suas teorias e entender melhor a transição entre as estrelas de nêutrons regulares e aquelas com núcleos de quarks. Essa pesquisa tem o potencial de abrir novos caminhos na astrofísica e na física de partículas.
Para saber mais, acesse o link>
Fonte:Olhar Digital / Layse Ventura  / Publicação 07/01/2024
https://olhardigital.com.br/2024/01/07/ciencia-e-espaco/novo-estado-da-materia-e-descoberto-dentro-de-estrelas-de-neutrons/
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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Conheça a origem dos anos bissextos

Caros Leitores;



Sabe-se que o ano tem duração de 365 dias e os meses têm 30 ou 31 dias, sendo somente fevereiro com 28. Mas, de 4 em 4 anos, ocorre um ano bissexto, com 366 dias de duração (um dia a mais em fevereiro). Afinal, por que isso acontece?

O ano bissexto ocorre para ajustar o ano civil, que tem duração de 365 dias, com o ano solar, associado ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol. O tempo que a Terra gasta para sair de uma posição de sua órbita e voltar novamente para este mesmo lugar é de 365,242189 dias, ou 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos, aproximadamente.  Portanto, esta é a duração de um ano solar, diferente do ano civil.

Para entender a origem dos anos bissextos, é interessante saber algumas características dos primeiros calendários utilizados no império romano e que influenciaram decisivamente nossa contagem atual de tempo.

 

Primeiros calendários romanos

Rômulo, o fundador de Roma, dividiu o ano em 304 dias, agrupados nos 10 meses correspondentes aos ciclos lunares, contados a partir do dia do equinócio de primavera no hemisfério norte. Eram excluídos do calendário os dias entre o fim do ano do calendário romano vigente e o próximo equinócio de primavera que iniciaria o novo ano. Seu sucessor, Numa Pompílio, criou um novo calendário dividido em 355 dias, agrupados em 12 meses, mas a cada 2 anos era necessário adicionar um mês de 22 ou 23 dias na contagem do ano, para que o ano marcado no calendário coincidisse com o ano solar. 

 

Calendário juliano/agostiniano

Em 45 a.C., o astrônomo Sosígenes foi convocado por Júlio César para transformar o calendário romano em um calendário solar, alinhado pelas estações do ano, à semelhança do calendário egípcio já então em vigor.  

Ele estabeleceu o chamado ano comum, com 365 dias divididos em 12 meses, alguns com 30 dias e outros com 31, de forma que em cada mês pudessem ser observadas as 4 fases da Lua. Além disso, acrescentou 1 dia de 3 em 3 anos, após 25 de fevereiro, criando assim o ano bissexto

O erro da inserção de anos bissextos de a cada três anos em vez de quatro foi detectado cerca de trinta anos mais tarde. Julga-se que este erro tenha sido corrigido pela supressão de anos bissextos no período entre 12 a. C. e 3 d. C. Em 8 d.C., Augusto, que sucedeu Júlio César, fez algumas mudanças e a partir deste ano o dia extra era acrescentado após o dia 24 de fevereiro, de quatro em quatro anos, como um duplo dia 24. 






Calendário gregoriano

Em 1582, o Papa Gregório reorganizou as datas e mudou o dia bissexto, que era 24 de fevereiro, para o dia 29 de fevereiro. Com o apoio do astrônomo Christopher Clavius, o papa ainda determinou que o dia posterior a 4 de outubro de 1582 fosse 15 de outubro, para diminuir a diferença de 11 dias que havia sido gerada desde o período juliano. Alguns chamam os dias adicionados entre estas datas de “dias que nunca existiram”. O calendário gregoriano é usado até hoje na maior parte do planeta, mas há exceções, como os cristãos ortodoxos, que não seguiram a igreja do ocidente e permaneceram com o calendário juliano/agostiniano, que acumula atualmente uma diferença de 13 dias em relação ao gregoriano. 

Por que é importante termos anos bissextos? 

Se não fossem consideradas as 6 horas a mais que a Terra gasta para completar a volta ao redor do Sol em cada ano, em 372 anos, nós teríamos um atraso de 3 meses entre o ano solar e o ano civil. No que isso implica? 

Sabemos que, dependendo da posição que a Terra está em relação ao Sol, um hemisfério estará recebendo mais, menos ou igual intensidade da luz solar, e isto define as estações do ano em épocas e hemisférios diferentes. 

Sem os anos bissextos, após 372 anos, mesmo estando nosso calendário civil na data de junho, por exemplo, a Terra ainda estaria na posição que indica o mês de março no ano solar. Com isso, nós do hemisfério sul não estaríamos recebendo a quantidade de luz que causa o inverno, mas sim a que causa o outono. O mesmo aconteceria no norte: enquanto o calendário estivesse marcando o verão, eles estariam recebendo a quantidade de luz que define a primavera. 

Quanto mais passassem os anos, mais essa disparidade ficaria evidente e mais difícil seria determinar as estações, pois elas começariam em datas muito diferentes. Assim, o ano bissexto é essencial para que o ciclo das estações do ano esteja bem definido. 

Como saber se um ano é bissexto

Para saber se um ano será bissexto, basta que ele seja divisível por 4. O ano de 2020, por exemplo, é divisível por 4, logo, é bissexto. Mas, para anos centenários (1900, por exemplo) a regra é que ele seja divisível por 400.





Anos bissextos no Sistema Solar

Um fato interessante é que outros planetas também têm anos bissextos, já que esses anos dependem da órbita que cada um faz ao redor do Sol e ao redor de si mesmos, e esses movimentos não são perfeitamente sincronizados. Pensando dessa forma, vemos que Marte, por exemplo, têm mais anos bissextos do que anos regulares, visto que 1 ano em Marte tem duração de 668 dias marcianos, mas Marte gasta 668,8 dias marcianos para dar uma volta no Sol. Dessa forma, em 10 anos, Marte tem 4 anos com 668 dias e 6 anos com 669.

Toda 3ª e 5ª tem texto novo aqui no Blog do Espaço! Inscreva-se também em nossa Newsletter e não perca nenhuma novidade do museu!

 [Texto de autoria de Letícia Rioga, estagiária do Núcleo de Astronomia]

Para saber mais, acesse o link>
Fonte:UFMG 

https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/origem-anos-bissextos/
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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Nanoescala

Caros Leitores;

Nanoscale Research Letters (NRL) abrange disciplinas, enfatizando pesquisas que buscam descobrir a ciência subjacente e o comportamento das nanoestruturas e promover o objetivo de unificar a pesquisa em nanoescala em física, ciência dos materiais, biologia, química, engenharia e suas interfaces em expansão. 

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Springer Open

https://www.springeropen.com/p/nrlt-tio2-c

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor  e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica,  Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras

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