Quem sou eu

Minha foto
Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

Botão Google Seguir

Botão Google Mais

Botão facebook

Botão Twitter Seguir

Botão Twitter Compartilhar

Seguidores

Translate

Total de visualizações de página

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

A inteligência humana possui muitas facetas. Uma delas é a inteligência verbal

Caro(a) Leitor(s);

A inteligência humana possui muitas facetas. Uma delas é a inteligência verbal , que nos permite comunicar e conectar com outras pessoas por meio da linguagem. Mas talvez a mais fundamental seja a inteligência espacial , que nos permite compreender e interagir com o mundo ao nosso redor. A inteligência espacial também nos ajuda a criar e a trazer imagens da nossa mente para o mundo físico. Nós a usamos para raciocinar, nos mover e inventar — para visualizar e arquitetar qualquer coisa, desde humildes castelos de areia até cidades imponentes.

Acreditamos que a inteligência artificial ajudará os humanos a construir mundos melhores. O progresso tem sido rápido, mas vimos apenas o primeiro capítulo da revolução da IA generativa. A linguagem catalisou até agora esse momento inicial eletrizante, com modelos de imagem e vídeo baseados em texto surgindo ao lado de modelos de linguagem de grande porte (LLMs) como um prenúncio do potencial da IA no reino visual. Esses modelos já capacitaram as pessoas a trabalhar e criar de novas maneiras; mas eles apenas arranham a superfície do que é possível. Para avançar além das capacidades dos modelos atuais, precisamos de uma IA espacialmente inteligente que possa modelar o mundo e raciocinar sobre objetos, lugares e interações em espaço e tempo 3D.

Quem Somos

Hoje, anunciamos a formação da World Labs: uma empresa de IA de inteligência espacial que desenvolve Modelos de Grandes Mundos (LWMs) para perceber, gerar e interagir com o mundo tridimensional. Nosso objetivo é elevar modelos de IA do plano bidimensional de pixels para mundos totalmente tridimensionais – tanto virtuais quanto reais – dotando-os de uma inteligência espacial tão rica quanto a nossa. A inteligência espacial humana evoluiu ao longo de milênios; mas, neste período de extraordinário progresso, vemos a oportunidade de dotar a IA dessa capacidade em um futuro próximo.

A World Labs foi fundada pelo visionário pioneiro em IA, Fei-Fei Li, juntamente com Justin Johnson , Christoph Lassner e Ben Mildenhall ; cada um deles um tecnólogo de renome mundial em visão computacional e gráficos. Estamos reunindo o mais formidável grupo de talentos em pixel já reunido – desde pesquisa em IA até engenharia de sistemas e design de produtos – criando um ciclo de feedback estreito entre nossos modelos de base espacialmente inteligentes e produtos que capacitarão nossos usuários.

Estamos crescendo - leia sobre nossa equipe e nossas vagas em aberto para saber mais.

Para onde estamos indo

A IA é uma área emergente com potencial para transformar o nosso mundo. No entanto, não a vemos como algo singular, mas sim como parte do progresso contínuo da tecnologia, dando continuidade à busca secular da humanidade por capacitar as pessoas com ferramentas cada vez mais sofisticadas. Acreditamos que os humanos são inovadores, curiosos e criativos; a ciência e a tecnologia são manifestações e impulsionadores desses impulsos. Impulsionar a IA com inteligência espacial também impulsionará tanto os indivíduos quanto a humanidade como um todo.

Para atingir esse objetivo, o World Labs desenvolverá Modelos de Grandes Mundos (LWMs) espacialmente inteligentes, capazes de compreender e raciocinar sobre o mundo tridimensional a partir de imagens e outras modalidades. Com o tempo, esperamos treinar modelos cada vez mais poderosos, com capacidades mais amplas, que possam ser aplicados em diversos domínios, trabalhando em conjunto com pessoas.

Inicialmente, nos concentraremos na geração de mundos 3D sem limites – criando e editando espaços virtuais completos com física, semântica e controle. Esperamos que isso libere novos recursos para usuários e profissionais criativos, como artistas, designers, desenvolvedores e engenheiros. Também permitirá que qualquer pessoa imagine e crie seus próprios mundos, expandindo o potencial da IA generativa de imagens e vídeos 2D para mundos 3D.

Com quem estamos construindo

Essas são metas ambiciosas, por isso estamos construindo uma empresa ambiciosa para alcançá-las. Nossa equipe possui sólida experiência em pesquisa, mas não somos motivados pela exploração em si. Em vez disso, acreditamos que este é um momento único em que o rápido progresso científico reduziu a barreira entre pesquisa e aplicações. Nosso objetivo é aproveitar esta oportunidade, concentrando-nos em toda a linha de produção, desde a pesquisa até a engenharia, do produto às pessoas.

Já demos passos promissores, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Agradecemos aos nossos investidores pelo apoio inicial em nossa jornada. Até o momento, captamos mais de US$ 230 milhões em financiamento total, liderados por Martin Casado e Sarah Wang, da Andreessen Horowitz, Scott Sandell, da NEA, e Jordan Jacobs, da Radical Ventures. Outros investidores incluem Marc Benioff, Jim Breyer, Ron Conway, Jeff Dean, Geoffrey Hinton, Reid Hoffman, Andrej Karpathy, o cofundador da Sound Ventures, Ashton Kutcher, Eric Schmidt, Ram Shriram, Anne Wojcicki e a falecida Susan Wojcicki; bem como Adobe Ventures, AMD Ventures, Databricks Ventures, NVentures, o braço de capital de risco da NVIDIA, Salesforce Ventures e Shinrai Investments LLC. Somos gratos pela parceria.

Compartilharemos mais sobre nossa tecnologia e produtos nos próximos meses e convidamos você a nos acompanhar em nossa jornada. Para acompanhar as últimas novidades do World Labs, encontre-nos no LinkedIn e no X.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  World Labs 

https://www.worldlabs.ai/about

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Inteligência artificial (de)generativa

 Caro(a) Leitor(a);

1.

A era da expansão dos algoritmos e da Inteligência artificial, qualquer previsão sobre o futuro do trabalho corre o risco de ser mais um embuste. Impulsionada pela financeirização do capital, a Inteligência artificial é explícita em seu objetivo: transferir para as máquinas inteligentes tudo que hoje é realizado pelo trabalho humano.

Alguém poderia dizer: mas isso não é bom? Não teremos trabalhos mais qualificados, mais “criativos”, vivenciando um mundo laborativo mais humano e mais tempo de vida?

A resposta está nas atividades que se expandem nas sombras da Inteligência artificial, com seus microtrabalhos ultraprecarizados, especialmente (mas não só) no Sul global. Realizando jornadas ilimitadas, excluídos de todos os direitos do trabalho, recebendo níveis de remuneração indigentes, de modo a gerar informações para a Inteligência artificial. E quem encontra trabalho nas startups está experimentando uma “invenção” chinesa (o S-996): jornadas das 9 da manhã às 9 da noite, 6 dias de trabalho, totalizando 72 horas semanais. Eis os novos experimentos que se expandem neste “admirável mundo do trabalho” na era da Inteligência artificial.

A síntese é límpida: eliminação de “trabalho vivo”, em uma gama enorme de atividades, substituídos pelo “trabalho morto”, como se vê na ciberindústria. Mas, atenção, há luz no fim do túnel para os descartáveis e os supérfluos: sobreviver por meio do trabalho uberizado, que se expande globalmente nas plataformas digitais.

Plataformas que se utilizam do mito do “empreendedorismo” visando proletarizar ao limite, mas se recusando a reconhecer a condição de assalariamento; impondo, através do “comando invisível dos algorítmicos”, jornadas prolongadas, além de vedar peremptoriamente qualquer forma de proteção do trabalho. Tendência que defini, em O privilégio da servidão, como “nova era de escravidão digital” (Boitempo, 2020). E que os CEOs, esses novos predadores digitais, consideram como sendo “moderna”.

Um aparente paradoxo aflora, e um novo espectro se avizinha: com a expansão acelerada da Inteligência artificial generativa, sem controle e sem regulamentação, estamos presenciando, em plena era digital, a retomada de modalidades pretéritas de trabalho, pautadas pela trípode exploração, expropriação e espoliação, vigente no início da Revolução Industrial.

crowdsourcing, hoje, é uma variante digital e algorítmica do velho outsourcing, no qual homens, mulheres e crianças trabalhavam à margem da legislação protetora do trabalho, com jornadas ilimitadas e condições de trabalho desumanas.[i]

Estamos, então, frente à Inteligência artificial generativa? Ou adentramos perigosamente na fase da Inteligência artificial degenerativa, concebida e plasmada pelo sistema de metabolismo antissocial do capital?

Sabemos que a tecnologia foi, desde sua gênese, resultado da inventividade humana, que nasceu com o primeiro microcosmo familiar. Com o advento do capitalismo, a tecnologia foi se metamorfoseando e adequando ao modus operandi do capital. Toda “inovação” é para de fato valorizar mais e, assim, acumular muito mais!

Podemos assim vaticinar o resultado em relação ao trabalho: um novo espectro ronda o mundo do trabalho, o espectro da uberização. Mas erra quem pensa que não há resistência.

2.

Foi durante a campanha eleitoral de 2024 que nasceu o movimento VAT [Vida Além do Trabalho], contra a jornada 6X1, contemplando dimensões centrais da vida cotidiana, que resumo a seguir:

(i) a redução da jornada de trabalho se configura como uma ação central da classe trabalhadora para minimizar a lógica destrutiva do capital, uma vez que acarreta, de imediato, a redução do desemprego; (ii) constituiu-se em antídoto real à exploração, tanto absoluta como relativa do trabalho, como no início da Revolução Industrial (com o ludismo).

(iii) Opõe-se, em alguma medida, ao despotismo fabril das eras taylorista/fordista e toyotista e, hoje, ao trabalho uberizado. Vale recordar o excepcional breque dos apps, de 31 de março e 1 de abril (dia da mentira) de 2025, contra o despotismo algorítmico, mais invisível, mais interiorizado, que invade sorrateiramente nossa vida e nosso trabalho.

(iv) lutar contra o 6×1 possibilita também vislumbrar outro ponto crucial: uma vida desprovida de sentido no trabalho é incompatível com uma vida cheia de sentido fora do trabalho,[ii] (v) o que nos leva a sonhar com o fim das barreiras entre tempo de trabalho e tempo livre e, ancorados em outra forma radicalmente distinta de Inteligência artificial, vislumbrar uma nova sociabilidade emancipada, autodeterminada, com indivíduos livremente associados, fora dos constrangimentos do capital.

(vi) Por fim, ao lutar pela redução da jornada, poderemos indagar: produzir o quê? E para quem?

Assim, o mundo do trabalho se entrelaça, decisivamente, com outro imperativo crucial de nosso tempo: impedir a destruição da natureza, como nossos povos originários nos ensinaram.

*Ricardo Antunes é professor titular de sociologia na Unicamp. Autor, entre outros livros, de O capitalismo pandêmico (Boitempo).

Publicado originalmente no Jornal da Unicamp.

Por RICARDO ANTUNES*

Sabemos que a tecnologia foi resultado da inventividade humana. Com o advento do capitalismo, a tecnologia foi se metamorfoseando e adequando ao modus operandi do capital. Toda “inovação” é para de fato valorizar mais e, assim, acumular muito mais!

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  A Terra é Redonda / Publicação 14/08/2025

https://aterraeredonda.com.br/inteligencia-artificial-degenerativa/

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras. 

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Acelerando: Cavidades de radiofrequência

Caro(a) Leitor(a);

Para acelerar as partículas, os aceleradores são equipados com câmaras metálicas contendo um campo eletromagnético conhecido como cavidades de radiofrequência (RF). As partículas carregadas injetadas nesse campo recebem um impulso elétrico que as acelera.

No Grande Colisor de Hádrons (LHC) , 16 cavidades de RF são alojadas em quatro refrigeradores cilíndricos chamados criomódulos, o que lhes permite trabalhar em um estado supercondutor.

Cada cavidade é acionada por um clístron de alta potência, um tubo contendo feixes de elétrons. Os feixes de elétrons são modulados em intensidade a uma frequência de 400 MHz, ou 400 milhões de oscilações por segundo. Um tubo retangular de metal condutor, chamado guia de ondas, direciona a energia para a cavidade. O formato da cavidade foi projetado especificamente para gerar ressonância e aumentar a intensidade das ondas eletromagnéticas. Cada cavidade pode atingir uma tensão máxima de 2 megavolts (MV), o que corresponde a 16 MV por feixe.

As cavidades de RF do LHC elevam a energia de 450 GeV das partículas (1 GeV = 1 bilhão de elétron-volts) a 6,5 TeV (1 TeV = 1 milhão de milhões de elétron-volts) – mais de 14 vezes a sua energia de injeção. A energia máxima é atingida em cerca de 20 minutos, com os feixes tendo passado pelas cavidades de RF mais de 10 milhões de vezes.

O campo em uma cavidade de RF é feito para oscilar (mudar de direção) a uma determinada frequência, portanto, o tempo de chegada das partículas é importante. No LHC, cada cavidade de RF é sintonizada para oscilar a 400 MHz. Quando o feixe atinge a energia necessária, um próton com o tempo ideal e a energia exata não será acelerado. Em contraste, prótons com energias ligeiramente diferentes que chegam mais cedo ou mais tarde serão acelerados ou desacelerados para que permaneçam próximos da energia desejada. Dessa forma, o feixe de partículas é separado em grupos de prótons chamados "feixes"

Além dessas cavidades de aceleração, o CERN está desenvolvendo cavidades "caranguejo" para o sucessor do LHC, o LHC de Alta Luminosidade . O objetivo dessas cavidades é fornecer um momento transversal para direcionar as partículas à medida que se aproximam do ponto de colisão.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  CERN /  CIÊNCIA

https://home.cern/science/engineering/accelerating-radiofrequency-cavities

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras. 

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Essa habilidade vai definir sua carreira na era do ChatGPT — e não é saber programar

Caro(a) Leitor(a);







Investidor veterano explica por que aprender rápido será mais valioso que qualquer diploma na era da inteligência artificial

O investidor Vinod Khosla, cofundador da Sun Microsystems e listado pela revista Fortune entre os nomes mais influentes do mundo dos negócios, deixou um recado direto à geração Z: a habilidade  importante para o futuro do trabalho não é dominar uma profissão, mas aprender rápido e se adaptar constantemente.

Em entrevista ao empreendedor indiano Nikhil Kamath, Khosla afirmou que o avanço da inteligência artificial, especialmente com ferramentas como o ChatGPT, torna obsoletos os caminhos acadêmicos tradicionais e os conjuntos fixos de habilidades.

“O ChatGPT pode te ensinar qualquer coisa nova”, disse ele. O vídeo da conversa foi publicado no YouTube com um título direto ao ponto: College Degrees Are Becoming Useless (“Diplomas universitários  estão se tornando inúteis”).

Capacidade de aprender

Na avaliação do investidor, a inteligência artificial está prestes a transformar radicalmente o mercado de trabalho. Ele projeta que, nos próximos três a cinco anos, “80% de todos os empregos” poderão ser realizados por sistemas de IA. Em um horizonte de 10 a 15 anos, acredita que praticamente nenhuma função humana estará imune — nem mesmo cirurgias complexas, ainda que essas esbarrem em barreiras regulatórias.

Diante desse cenário, seu conselho para jovens de 22 anos é claro: “otimize sua carreira para a flexibilidade, não para uma única profissão”. Mais do que se especializar em áreas como finanças,  contabilidade ou programação, o que importa é cultivar a capacidade de aprender.

Khosla defende que o diferencial estará na rapidez com que alguém consegue se reinventar, discurso já ecoado por nomes como Sam Altman, da OpenAI, e Jensen Huang, da Nvidia.

Segundo ele, disciplinas como ciência da computação continuam relevantes, mas não tanto pelo conteúdo técnico, e sim pela forma de pensar que promovem, especialmente o raciocínio baseado em sistemas e estruturas. O ideal, afirma, é trilhar uma jornada em que “conhecimento e capacidade se acumulam com o tempo”, como juros compostos aplicados à aprendizagem.

Mercado em mudança

Para os que desejam empreender, Khosla reforça: o sucesso dependerá menos do acesso à tecnologia e mais da qualidade do empreendedor. Isso inclui visão estratégica, capacidade de montar bons times e discernimento na hora de buscar conselhos. O maior gargalo, em sua visão, não está na falta de capital nem de ferramentas, mas na escassez de líderes capazes de tomar boas decisões.

Khosla também comentou os efeitos macroeconômicos da IA. Ele prevê que, ao tornar serviços como educação, saúde e assistência jurídica mais acessíveis, a tecnologia atuará como uma força deflacionária em 20 a 25 anos, estima, US$ 10 mil poderão comprar mais do que US$ 50 mil compram atualmente.

A perspectiva é compartilhada por outros líderes e economistas. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e o próprio Jensen Huang concordam que criatividade e aprendizado contínuo serão os os principais motores da criação de novos empregos.

O Goldman Sachs alerta para a perda do chamado “prêmio de segurança” associado ao diploma universitário, que vem perdendo relevância. Economistas como Brad DeLong, da Berkeley, atribuem o fenômeno não apenas à IA, mas também à incerteza econômica que desestimula contratações.

Apesar das incertezas e do ritmo acelerado das transformações, a mensagem de Khosla é otimista: o diferencial do futuro não será o conhecimento técnico, mas a disposição incansável de aprender, se adaptar e transitar com agilidade entre diferentes áreas.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  Revista Exame / Carreira /   Carolina Ingizza - Redatora /  Publicação 05/08/2025

https://exame.com/carreira/essa-habilidade-vai-definir-sua-carreira-na-era-do-chatgpt-e-nao-e-saber-programar/

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras. 

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Descoberto material que pode revolucionar a exploração espacial: uma liga que funciona em até -200°C

Caro(a) Leitor(a);







Interruptor térmico mecânico usando liga com memória de forma Cu-Al-Mn. Créditos: Shunsuke Sato, Hirobumi Tobe et al.

Um novo material que não congela no frio do espaço sideral pode revolucionar a exploração espacial, o manuseio de hidrogênio líquido e os sistemas criogênicos do futuro.

Não há lugar mais frio do que o espaço profundo. Em temperaturas dezenas de graus abaixo de zero, até os materiais mais sofisticados começam a falhar... até agora, quando uma nova descoberta mudou o jogo.

Pesquisadores japoneses criaram uma liga metálica que funciona mesmo a -200°C e, ao contrário de outras, não perde a capacidade de recuperar sua forma original após ser deformada — em outras palavras, ela tem memória, mesmo quando todo o resto congela.

O segredo está em sua composição, que é basicamente uma mistura de cobre, alumínio e manganês. Esse trio atômico permite que o material passe por uma mudança estrutural reversível, permitindo que ele "se lembre" de como era antes de ser dobrado ou comprimido, sem a necessidade de motores, sensores ou componentes eletrônicos.

A ideia não é nova, pois já sabemos sobre metais com memória de forma, mas a maioria para de funcionar a -20°C. No entanto, essa liga mantém sua capacidade em temperaturas dez vezes menores, algo inédito na ciência dos materiais.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  Tempo.com/ Meteored /      Zeus Valtierra / Meteored México  / Publicação 24/07/2025

https://www.tempo.com/noticias/astronomia/descoberto-material-que-pode-revolucionar-a-exploracao-espacial-uma-liga-que-funciona-em-ate-200-c.html

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Era da IA: Conheça a Startup “Do Futuro” Que Cresce em Ritmo Recorde

Caro(a) Leitor(a);

A Lovable, com sede em Estocolmo, ultrapassou US$ 100 milhões (R$ 553 milhões) em receita anual em apenas oito meses.

SEBASTIAN NEVOLS PARA FORBES

A Lovable transformou o desenvolvimento de software, virou unicórnio sueco e se tornou a startup de crescimento mais rápido da história

skar Munck af Rosenschöld nunca planejou trabalhar no mundo do entretenimento. Mas, durante uma pausa para o café em Estocolmo, Suécia, um amigo produtor de cinema lhe apresentou uma ideia de startup: um marketplace para conectar filmes a financiadores, ajudando cineastas europeus a levantar recursos.

Ideias como essa muitas vezes não passam da conversa. Porém, poucos meses depois, a FrameSage estava no ar e já havia faturado US$ 50 mil (R$ 276.500) — graças a uma nova ferramenta de programação com inteligência artificial chamada Lovable, que Munck af Rosenschöld usou para estruturar a base da empresa. “Você sente como se tivesse a chave mágica para criar software. Economizamos milhares de dólares com desenvolvedores e cerca de quatro meses de trabalho”, aponta Oskar,  que trabalha como gerente de projetos em uma farmacêutica durante o dia.

Munck af Rosenschöld não é o único jovem fundador que se encantou pela Lovable, o novo unicórnio sueco de IA. Somente em junho, 750 mil projetos — aplicativos, sites, negócios inteiros — foram criados e lançados. Não é como aqueles construtores de sites engessados do passado, que geravam dezenas de páginas pessoais. Também não são esboços ou protótipos visuais que apenas parecem promissores. Os projetos criados com a Lovable, devido à IA generativa, são produtos reais e funcionais, com recursos que vão desde boletins por e-mail até pagamentos.

“Quando me apresentaram a Lovable, eu soube o que faria pelos próximos anos”, afirma Jaleel Miles, de Malmö, Suécia, que criou sua startup de gestão de restaurantes, a Quicktables, em apenas dois meses usando a ferramenta. Desde maio, já acumulou mais de US$ 120 mil (R$ 663,600) em vendas por meio do site.

A Lovable se tornou a startup de software de crescimento mais rápido da história, atingindo US$ 100 milhões (R$ 553 milhões) em receita por assinaturas em apenas oito meses desde seu lançamento, em novembro passado — superando outras startups em ascensão como a israelense Wiz (segurança em nuvem) e a Deel, de São Francisco (plataforma de RH), que atingiram esse mesmo marco em 18 meses e dois anos, respectivamente. “Os seres humanos são construtores por natureza, mas saber programar ou ter acesso a capital sempre foi o fator decisivo para criar software. Agora estamos entrando em uma nova era”, diz o cofundador e CEO Anton Osika, de 34 anos, que fundou a companhia em setembro de 2023.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Forbes / Publicação 24/07/2025

https://forbes.com.br/forbes-money/2025/07/era-da-ia-conheca-a-startup-do-futuro-que-cresce-em-ritmo-recorde/

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

terça-feira, 22 de julho de 2025

CONSTRUINDO OS CAMINHOS DA CULTURA NO BRASIL PARA OS PRÓXIMOS 10 ANOS

Caro(a) Leitor(a);

NOVO PLANO NACIONAL DE CULTURA 2025-2035 PLANO NACIONAL DE CULTURA PARTICIPATIVO .

O Plano Nacional de Cultura orienta as políticas públicas de cultura no Brasil. Ele define princípios, diretrizes, objetivos e metas que têm impacto direto na vida de todos os brasileiros e brasileiras. O Plano atual, aprovado em 2010 e válido até 2024, desempenhou um papel importante na promoção e preservação da cultura brasileira. Porém, o cenário cultural do país mudou bastante na última década, trazendo novas necessidades e desafios. Para acompanhar essas mudanças, o MinC trabalha na criação do novo Plano Nacional de Cultura, que vai valer pelos próximos 10 anos, de 2025 a 2035. O objetivo é garantir que as políticas culturais continuem atendendo às demandas da sociedade. O primeiro passo foi a realização da 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC), em março de 2024, de onde saíram 30 propostas priorizadas que serviram como insumo inicial para a elaboração do texto-base. Depois, esse material foi sistematizado ao longo de 17 oficinas em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), com a participação de servidores, lideranças do MinC e representantes de outros ministérios. O foco foi construir uma proposta-base de eixos, transversalidades, princípios, diretrizes e objetivos, bem como discutir resultados e metas.

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:  Gov.Br / Culura

https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/plano-nacional-de-cultura/novopplanonacionaldecultura/24_PNC_GuiadeparticipaosocialfolderA4umadobra2.pdf

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso Astrofísica Geral no nível Georges Lemaître (EAD), concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Em outubro de 2014, ingressou no projeto S'Cool Ground Observation, que integra o Projeto CERES (Clouds and Earth’s Radiant Energy System) administrado pela NASA. Posteriormente, em setembro de 2016, passou a participar do The Globe Program / NASA Globe Cloud, um programa mundial de ciência e educação com foco no monitoramento do clima terrestre.

Page: http://econo-economia.blogspot.com

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
e-mail: heliocabral@econo.ecn.br
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
e-mail: cabralhelio@hotmail.com
 

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.