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Numa ponta que avançava sobre o mar, posteriormente conhecida como Ponta do Calabouço, entre as praias de Piaçaba e Santa Luzia, no centro histórico do Rio de Janeiro (RJ), os portugueses construíram, em 1603, a fortaleza de Santiago, origem do conjunto arquitetônico que abriga o Museu Histórico Nacional.
Ao longo dos séculos, outras edificações somaram-se à fortaleza, como a prisão do Calabouço (1693), destinada ao castigo de escravizados; a Casa do Trem (1762), para a guarda do “trem de artilharia” (armas e munições); o Arsenal de Guerra (1764) e um quartel para abrigar tropas militares (1835).
Por sua localização estratégica para defesa da baía da Guanabara, e da própria cidade, a região foi uma área militar até 1908, quando o Arsenal de Guerra foi transferido para a Ponta do Caju.
Na década de 1920, o complexo do Calabouço foi aterrado e reurbanizado para acolher a Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. Para integrar o evento, as edificações do antigo Arsenal de Guerra foram ampliadas e embelezadas com decoração característica da arquitetura neocolonial.
Em 1922, foram abertas ao público, abrigando o palácio das Grandes Indústrias, um dos mais visitados pavilhões da exposição do centenário, e as duas primeiras galerias do Museu Histórico Nacional, criado naquele mesmo ano, pelo presidente Epitácio Pessoa, para dotar o Brasil de um museu dedicado à história nacional.
Atualmente, o Museu Histórico Nacional ocupa todo o complexo arquitetônico do Calabouço e tornou-se um dos mais importantes museus de história do país. Reunindo um acervo com mais de 300 mil itens arquivísticos, bibliográficos e museológicos, é uma instituição federal de produção e difusão de conhecimento.
Da fortaleza de Santiago e da prisão do Calabouço restam apenas as fundações. No entanto, permaneceram até hoje a Casa do Trem, restaurada ao seu aspecto colonial na década de 1990; o prédio do Arsenal de Guerra, e seu imponente pátio da Minerva; e o pavilhão da Exposição de 1922, atual Biblioteca, formando um dos mais significativos conjuntos arquitetônicos da cidade, com uma área de 20.000m².
O Museu Histórico Nacional mantém, em 9.000m² de área aberta ao público, galerias de exposições de longa duração e temporárias, loja de souvenirs e publicações, além de biblioteca especializada em História do Brasil, História da Arte, Museologia e Moda; do Arquivo Histórico, com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, entre as quais exemplares de Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez; e Arquivo Institucional, responsável pela preservação da memória institucional.
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Fonte: http://mhn.museus.gov.br/
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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos d Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
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