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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Os tesouros submersos dos oceanos

Caros Leitores;







Os oceanos, vastos e misteriosos, escondem um tesouro incalculável de riquezas. Segundo um relatório do World Wide Fund for Nature (WWF), os oceanos têm um valor mínimo de US$ 24 trilhões de dólares, considerando sua contribuição para o consumo humano. Isso posicionaria os oceanos como a sétima maior economia do mundo em termos de Produto Interno Bruto, destacando sua importância vital para a humanidade.

Além de serem fundamentais para a produção de oxigênio, controle do clima e fonte de alimentos, os oceanos guardam outro tesouro: cerca de 20 milhões de toneladas de ouro. Com base nos preços atuais, esse ouro tem um valor impressionante de cerca de US$ 771 trilhões de dólares. No entanto, a maior parte dessas riquezas permanece inacessível, pois o ouro está disperso em pequenas partículas pelo leito oceânico, em concentrações extremamente baixas, tornando seu acesso economicamente inviável.

Estima-se que existam cerca de um milhão de naufrágios submersos em todo o mundo, de acordo com James Delgado, diretor do Programa de Patrimônio Marítimo da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA). No entanto, outras estimativas sugerem que esse número pode ultrapassar três milhões, abrangendo embarcações de todas as eras, desde canoas antigas preservadas na lama até destroços recentes do século XXI.

Mas quanto vale o tesouro escondido nos destroços submersos? Segundo Sean Fisher, um caçador de naufrágios da empresa TESOUROS DE MEL FISHER em Key West, na Flórida, a resposta é cerca de US$ 60 bilhões de dólares. Fisher, especialista em localizar navios espanhóis afundados com cargas de ouro e prata das Américas para a Europa, baseia sua estimativa em extensa pesquisa histórica. Os manifestos de carga dos navios espanhóis preservados revelam a incrível riqueza que cruzava os oceanos e, por vezes, encontrava seu fim nas profundezas marítimas.

Tesouro de Antikythera ($120-160 milhões de dólares):

Descoberto na costa de Antikythera, Grécia, este tesouro inclui joias, moedas de ouro, estátuas de mármore e bronze, além do primeiro computador analógico do mundo, usado para navegação.

Titanic ($190-200 milhões de dólares):

O famoso naufrágio do Titanic carregava joias deslumbrantes, diamantes, esculturas intrincadas, artefatos valiosos e muito mais. Parte do tesouro foi leiloada por cerca de $190 milhões de dólares.

SS Republic ($120-180 milhões de dólares):

Descoberto em 2003, este naufrágio continha mais de 50.000 moedas de ouro e prata, juntamente com uma variedade de artefatos valiosos.

SS Gairsoppa ($200 milhões de dólares):

Este navio britânico, afundado em 1941, transportava barras de prata e foi descoberto em 2011 com 40 toneladas do metal precioso.

The Whydah Gally ($400 milhões de dólares):

O único navio pirata já descoberto carregava jóias de ouro, moedas e canhões. Seu naufrágio, encontrado em 1984, é avaliado em $400 milhões de dólares.

Atocha Motherlode ($450 milhões de dólares):

Este tesouro inclui ouro, prata, cobre, joias e índigo que afundaram na costa da Flórida em 1622. Recuperado em 1985, seu valor é estimado em $450 milhões de dólares.

Projeto Cisne Negro ($500 milhões de dólares):

Com mais de 600.000 moedas de prata e ouro, este é o maior tesouro recentemente encontrado. A Odyssey Marine o descobriu nas águas perto de Gibraltar em 2007.

No entanto, a busca por tesouros submersos é arriscada e cara, com políticas complexas sobre propriedade e regulamentação de naufrágios. A Unesco estabeleceu diretrizes para escavações subaquáticas, mas muitos desafios persistem. Mesmo assim, os oceanos continuam a atrair aventureiros em busca das riquezas perdidas que repousam em suas profundezas inexploradas.

Fonte: Jornal da Fronteira   / Publicação 13/09/2023

https://jornaldafronteira.com.br/os-tesouros-submersos-dos-oceanos-variedades

  • Role /  Publicação 07/08/2020

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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