Caros Leitores;
Nesse evento, vamos abordar o uso das metodologias ativas de aprendizagem, contextualizando com a inovação em sala de aula e a transformação digital.
Vídeo: https://youtu.be/UyLJmvP3yyY
Fonte: Agenda Digital
https://agendapositiva.org.br/palestras/transformacao-digital-e-educacao-hibrida
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Caros Leitores;
Quando olhamos para o calendário, vemos vários feriados que têm relação com a história do Brasil. Nem sempre entendemos a complexidade dessa história e como ela moldou o país em que vivemos hoje. Contudo, para quem deseja aprender mais sobre a nossa história podemos recomendar algumas obras literárias incríveis.
Não se preocupe. Os livros desta lista não são artigos acadêmicos complicados de compreender. São obras escritas com uma linguagem envolvente, didática e divertida. Ideais para quem está procurando o que ler enquanto descansa no próximo feriado.
1. Raízes do Brasil
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A incapacidade secular de separarmos vida pública e vida privada, entre outros temas desta obra, ajuda a entender muito de seu atual interesse. E as novas gerações de historiadores continuam encontrando, nela, uma fonte inspiradora de inesgotável vitalidade. Todas essas qualidades reunidas fizeram deste livro, com razão, no dizer de Antonio Candido, "um clássico de nascença".
Esse livro tem apenas 188 páginas, divididas em sete capítulos. Contudo, ele se tornou um clássico literário, ajudando a preservar a importância do seu escritor, Sérgio Buarque de Holanda, na lista de maiores estudiosos sobre nossas origens.
Essa obra reflete sobre as consequências do processo de colonização na formação do povo brasileiro. É impossível não traçar um paralelo entre o país do século 21 com aquela ex-colônia de Portugal, descrita na obra.
2. 1499: O Brasil antes de Cabral
Livro 1499: O Brasil Antes de Cabral, Reinaldo José Lopes
Esqueça a velha ideia de que, antes da chegada dos portugueses, o Brasil não passava de uma vasta extensão de mato povoada por um punhado de índios. A saga pré-histórica do país, que está sendo desenterrada por uma nova leva de estudos arqueológicos, inclui metrópoles "perdidas" em plena Amazônia, redes de comércio vibrantes, grandes monumentos e tradições artísticas espetaculares.
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Se o Brasil fosse uma série de TV, seu primeiro episódio mostraria a chegada dos portugueses, certo? Mas, o que vem antes dessa cena? Na escola, nem sempre estudamos a vida dos povos indígenas e suas relações com a terra que, mais tarde, se tornaria o Brasil.
Esse é o desafio proposto pelo livro 1499: O Brasil antes de Cabral, escrito pelo Reinaldo José Lopes, especializado em Biologia e Arqueologia. Nesse livro, ele mostra que muitos caciques eram tão vaidosos quanto reis e que a relação entre os povos indígenas podia ser bem tumultuada.
3. Casa Grande & Senzala
Livro Casa Grande & Senzala, Gilberto Freyre
Passados 80 anos, continua sendo um clássico da nossa literatura, mostrando, com beleza e vigor, a formação do povo brasileiro pela mistura de raças e culturas. A atual edição possui introdução de Fernando Henrique Cardoso.
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É fato que ainda hoje lidamos com as consequências da escravidão nas mais variadas esferas da sociedade. Desde a divisão das grandes cidades em favelas e bairros nobres, até a violência urbana que ganha as manchetes dos telejornais.
No livro Casa Grande & Senzala, Gilberto Freyre busca entender como era relação entre escravos e seus senhores. Essa relação deu origem a um povo miscigenado e culturalmente rico, mas também criou desafios sociais até hoje não resolvidos.
4. Brasil: uma biografia
Livro Brasil: uma biografia, Lilia Mortiz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling
Com linguagem fluente, acesso a documentação inédita e profundo rigor na pesquisa, Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling traçam um retrato de corpo inteiro do país, e mostram que o Brasil bem merecia uma nova história.
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As autoras Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Murgel Starling se propõem a uma missão no mínimo curiosa: escrever a biografia de uma nação. Como todo livro biográfico, esse livro conta com uma vasta análise de documentos e diversas entrevistas sobre o biografado.
O resultado é uma obra que humaniza nosso país e faz com que o leitor compreenda as causas e consequências que formaram a nossa nação, pois a riqueza de informações obriga o indivíduo a refletir para além do óbvio.
Livro Histórias da Gente Brasileira - Colônia, Mary Del Priore
Histórias da gente brasileira, vol. 1 A história do país é comumente contada por meio de grandes fatos, feitos e nomes, vitórias e fracassos que marcaram a nação ou a sua economia. O povo, seus hábitos e sua vida cotidiana sempre foram relegados e esquecidos, sem receber a visibilidade que merecem.
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Nesse livro, temos acesso à história que não costuma cair em provas. Quando se fala da história do Brasil, é comum que a atenção seja dada a pessoas que tinham alguma posição importante, como líderes, políticos, nobres e generais.
No livro da historiadora Mary Del Priori, isso não ocorre. Nele, o foco está nas pessoas que viviam naquele tempo, em seus hábitos, medos e nas suas histórias que resistiram aos anos. É um livro sobre o brasileiro, que pode ajudar o leitor a criar a imagem do passado em sua mente.
6. 1822
Em 1822, o escritor compara diferentes relatos sobre o dia 7 de setembro que redefiniu os rumos do nosso país. Mais do que desmistificar o grito da independência às margens do Ipiranga, o escritor analisa como D. Pedro conseguiu, apesar de todas as dificuldades, fazer do Brasil uma nação de proporções monumentais.
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Essa obra foi uma das mais faladas nos últimos dez anos. O jornalista Laurentino Gomes conseguiu que um livro sobre a nossa independência figurasse na lista dos mais vendidos. Isso ocorreu porque além da riqueza de detalhes que a obra traz, fruto da extensa pesquisa feita pelo autor, a escrita de Laurentino é leve, didática e divertida.
7. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil
O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil, Darcy Ribeiro
Obra magistral de Darcy Ribeiro, um dos maiores antropólogos brasileiros, "O Povo Brasileiro" é uma tentativa de compreender quem somos, o que somos e a importância do nosso país. Este clássico retrata o inconformismo pela desigualdade social e percorre a história da formação da civilização brasileira.
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Em qualquer lugar do planeta, quando uma pessoa decide estudar o Brasil, ela se deparará com a obra de Darcy Ribeiro. Trata-se de um dos mais importantes antropólogos brasileiros de todos os tempos. É muito provável que todas as obras desta lista tenham se baseado ou se inspirado nos livros de Darcy, pois é muito difícil pensar o Brasil sem passar pelos seus estudos.
Esse livro não traz apenas um resgate da história do Brasil, mas análises que buscam entender o porquê deste país não ter atingido o seu potencial.
8. A História do Brasil para quem tem pressa
Seguindo tais conselhos, A História do Brasil para Quem Tem Pressa faz uma digressão sobre a história do país para tentar compreender o tempo presente e responder a algumas perguntas essenciais: Por que, do ponto de vista político, o Brasil ainda é um país muito frágil?
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Nesse livro, o historiador Marcos Costa narra fatos importantes da história do Brasil de forma simples, mas muito eficiente. É um livro recomendado para quem busca uma leitura leve e quer entender os principais pontos dos fatos históricos do nosso país. Pode ser um bom presente para o público jovem, como alunos do ensino fundamental e médio, apesar de não ser um livro infantojuvenil.
Fonte: Tecmundo / Everton Lima / Publicação 22-04-2022
https://www.tecmundo.com.br/produto/237448-8-livros-quer-entender-historia-brasil.htm
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A leitura deve ser compreendida como parte de um processo mais amplo: o letramento. Este configura-se como um processo de apropriação dos usos da leitura e da escrita nas diferentes práticas sociais.
Fonte: Portal Educa Rede / Kátia Lombra / 07-04-2022
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Dentre os títulos selecionados há assuntos sobre economia, criatividade e inovação.
Tirar um empreendimento do mundo das ideias e colocá-lo em prática é um grande desafio.
O setor de Microempreendedores Individuais (MEI), por exemplo, é o que apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos: 29% encerram as atividades neste período, segundo dados do Sebrae.
Para abrir e manter um empreendimento promissor, é preciso conhecimento na área. Com isso, foram selecionados nove livros para fortalecer os conhecimentos sobre economia, criatividade, inovação, marketing e administração, que podem nortear os negócios.
O homem mais rico da Babilônia
Este clássico leva os leitores de volta ao passado babilônico para demonstrar que os princípios básicos de finanças regem o mundo dos negócios até hoje. Entre as histórias compartilhadas, o autor George Clason apresenta o escriba Arkad, que ao investir e poupar ao menos 10% de seus ganhos, torna-se o homem mais rico de sua época e é convidado pelo rei para ensinar a sua arte de enriquecer. Com prefácio de um dos empresários mais bem-sucedidos do país, Salim Mattar, o livro é considerado um dos poucos guias que ajudam as pessoas a lidarem com as dificuldades financeiras que mudam a cada geração.
Autor: George Samuel Clason, Editora Edipro, Páginas: 160, R$ 49,90
Jornada Ágil
O mundo está mais ágil a cada dia, os problemas estão mais complexos e os clientes mais conscientes e exigentes quanto ao que realmente desejam de um produto ou serviço. As empresas precisam atender a essas demandas, proporcionar experiências mais completas aos seus clientes e, ainda, se posicionarem na vanguarda da inovação, se desejam permanecer relevantes e competitivas. Para promover a agilidade na organização não basta apenas cuidar da capacitação técnica dos profissionais. É fundamental também avaliar a forma como cada indivíduo pensa sobre as suas atividades, como reage aos estímulos e faz os ajustes necessários para que a mentalidade ágil se torne parte de seu modo de pensar.
Autores: Roberto Mosquera, Claudia Pires, Maria Augusta Orofino e Marco Santos, DVS Editora, R$ 109,00
O flagelo da economia de privilégios
A economia de privilégios produto da cultura brasileira organizado e composto por empresários, trabalhadores e funcionários dos três poderes que extraem renda do Estado. Subsídios, tratamento fiscal diferenciado, salários acima do setor privado, aposentadorias e pensões especiais são situações que causam este déficit nas contas públicas. O resultado desse ataque predatório nas finanças públicas produz déficit porque uma parte da população não aceita aumento de impostos para pagar a conta. A crise fiscal resulta desse conflito social. A obra traz alternativas e análises para o fim do flagelo da economia de privilégios, que depende de um pacto político da sociedade brasileira que estabeleça o princípio de regras universais para todo e qualquer cidadão.
Autor: Fernando de Holanda Barbosa, Editora FGV, R$ 49,90
Playfulness
Inspirada nos diversos significados da palavra play, a metodologia criada pelo psicólogo Lucas Franco Freire é uma resposta às incertezas, contradições e ambiguidades da hipermodernidade, que desencadearam uma onda de adoecimento psicológico dentro e fora do mundo corporativo. Para minimizar o sofrimento e toda conotação negativa que o trabalho ganhou ao longo das últimas Revoluções Industriais, o autor convida o leitor a refletir, construir e transformar sua rotina, sua carreira, sua vida, sua comunidade e até o mundo com leveza e criatividade.
Autor: Lucas Freire, DVS Editora, 224 páginas, R$ 89,00
Unbound Marketing
Rafael Kiso, CEO e fundador da mLabs, apresenta uma metodologia que reúne em um único framework as principais estratégias de marketing em ambiente digital. O autor explora os cinco passos para colocar em prática o verdadeiro marketing centrado no cliente e mostra que é possível transformar o consumidor em promotor do seu negócio por meio das redes sociais. Ao colocar em prática os conhecimentos do livro, é possível aumentar os resultados dos negócios, entender melhor os clientes e gerar valor de maneira ativa.
Autor: Rafael Kiso, DVS Editora, R$ 79,00
O mais importante para o investidor
Leitura obrigatória para aqueles que querem escapar ilesos das armadilhas do mercado, Howard Marks apresenta lições valiosas sobre tomada de decisão; gestão de riscos; como se faz analises de ciclos de mercado; além de explicar como é possível obter ótimos retornos através de uma estratégia calculada. Obra de referência para os grandes investidores mundiais, como Warren Buffet, Joel Greenblatt e Ray Dalio, O mais importante para o investidor partilha as estratégias vencedoras de Marks sobre como avaliar os melhores papéis e aplicar o dinheiro de maneira inteligente.
Autor: Howard Marks, Editora Edipro, Páginas: 202, R$ 75
Economia da Paixão
É mesmo possível ganhar dinheiro fazendo o que ama? A resposta é sim. Porém, é preciso saber como fazer isso para que o sonho não vire frustração. Se você tem dúvidas se seu talento pode ser sua principal fonte de renda, este livro é para você. Em quatro partes, o professor Marcelo Pimenta mostra por que esse é o momento certo para ter a carreira que sempre sonhou, seja como executivo, artista ou empreendedor. Apresenta as competências e habilidades necessárias para ser protagonista de sua vida e explica de forma sintética e descomplicada as principais ferramentas de apoio a quem busca o sucesso.
Autor: Marcelo Pimenta, DVS Editora, R$ 79
Nunca Almoce Sozinho
Repleto de sugestões, o livro reúne dicas preciosas para construir a sua rede de contatos, essenciais para concretizar os seus objetivos pessoais e também profissionais. A obra transcende o estereótipo de networking é mais do que um típico “livro de gestão americano”, que só aborda empresas norte-americanas. O livro mostra como as pessoas se conhecem e como criam comunidades de ajuda mútua para alcançar o sucesso e a felicidade que desejam e merecem nos negócios e em todas as áreas da vida.
Autores: Keith Ferrazzi, Tahl Raz, Editora Almedina Brasil, R$ 149,40
Segredos do Poder
Por que algumas pessoas se destacam mais que outras? Por que certos indivíduos parecem predestinados ao sucesso? Esta obra reúne lições valiosas para quem deseja desenvolver as habilidades de persuasão e influência. Repleta de histórias reais de poder, esta leitura é indicada para empreendedores de todos os portes, administradores, gestores, líderes comunitários e qualquer pessoa interessada em alcançar a prosperidade para si e para o próximo.
Autor: José Paulo Pereira Silva, Editora Ideal Books, R$ 49,90
Fonte: Exame.com / Por Da Redação / Publicação 28-03-2022
https://exame.com/casual/9-livros-para-entender-sobre-negocios-e-nao-errar-na-hora-de-empreender/
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Um dos termos mais ouvidos nos últimos anos tem sido Fake News. Ele ficou famoso depois que o Dicionário Oxford incluiu o vocábulo como a palavra do ano de 2016 e foi definido como as notícias falsas capazes de induzir as pessoas a formarem opiniões erradas a respeito de determinados fatos ou mesmo induzir a comportamentos, influenciar nas decisões e provocar confusão entre as pessoas.
Traduzida ao pé da letra e de forma livre da língua inglesa para a portuguesa, a expressão Fake simboliza aquilo que é falso, enquanto o termo News refere-se às notícias, ou seja, notícias falsas. Apesar da tradução fácil e simples, as Fake News tornaram-se um fenômeno da era da comunicação digital e da sociedade interligada pelas mídias sociais que permitem o compartilhamento e a rápida circulação dessas informações.
As razões para o destaque dado às Fake News concentram-se em dois episódios recentes da história mundial. O primeiro deles foi a decisão da população do Reino Unido, aprovada em referendo em junho de 2016, para deixar a União Europeia, fato mais conhecido como Brexit. O segundo evento ocorreu em novembro de 2016, com a eleição do candidato Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Os dois fatos foram considerados surpreendentes por grande parte da mídia e por parcela da população que não apoiava tais decisões.
Segundo a própria definição do Dicionário Oxford, as Fake News também são sinônimo de pós-verdade. Pós-verdade é o mesmo que Fake News, ou seja, uma notícia que apela à emoção e se preocupa menos com os fatos reais. Isso significa que as Fake News e a pós-verdade estão relacionadas pelas circunstâncias em que os fatos objetivos têm menos influência na formação da opinião pública do que os apelos emocionais e as crenças pessoais para a tomada de decisões e formação da opinião das pessoas.
Apesar de o termo Fake News ser novo, as notícias falsas e a tentativa de manipulação da opinião pública não são assim tão recentes. Elas sempre existiram ao longo da história da humanidade. Um caso famoso ocorreu nos Estados Unidos, em 1938, com a transmissão do programa de rádio de Orson Welles, noticiando uma suposta invasão de marciano, que paralisou três cidades e espalhou pânico pelo país. Tratava-se, na verdade, de uma peça de ficção baseada na obra A Guerra dos Mundos, de Herbert George Wells, e dramatizada para parecer uma notícia urgente durante a transmissão de cerca de uma hora, durante um programa de radiojornalismo da época. A ambientação, as descrições, a emoção e tudo mais levava a crer que, realmente, ocorria, naquele momento, uma invasão de seres extraterrestres aos Estados Unidos.
Da mesma forma funcionam as Fake News da atualidade. Elas apresentam características de uma notícia real que, escrita de acordo com os princípios do jornalismo, descreve os fatos de forma objetiva, baseada no testemunho de pessoas que acompanharam sua ocorrência (as chamadas fontes), e que contém um forte apelo emocional ou mesmo trechos de notícias ou imagens fora de contexto para parecerem verdade. Essas notícias são produzidas com o objetivo de influenciar a opinião das pessoas e aproveitam-se do fato de que muitas pessoas não conferem a veracidade do conteúdo.
Este tipo de notícia geralmente circula por meio de sites contendo outras informações apresentadas como se fossem veículos de comunicação confiáveis. Essas notícias são compartilhadas entre os grupos dos comunicadores instantâneos, como o WhatsApp, Messenger do Facebook, Telegram e outros, ou em perfis falsos de mídias sociais e viralizam, ou seja, espalham-se rapidamente. Como as pessoas recebem de outros conhecidos, acabam por acreditar na veracidade do seu conteúdo.
Além disso, muitos desses sites criam notícias falsas com o objetivo de atrair anunciantes e são remunerados pelo número de acessos às páginas. Assim, eles criam notícias sensacionalistas ou falsas para atrair a atenção das pessoas para a leitura e, quando a pessoa acessa o site, está fomentando o clickbait, uma estratégia usada para gerar tráfego online por meio de chamadas enganosas ou sensacionalistas.
Existem formas de identificar uma notícia falsa, e isso levou à criação dos verificadores de notícias. Mas isso será assunto para outro artigo em breve, bem como os perigos de compartilhar notícias falsas na Internet e as formas de combater essa prática.
Autor: Luís Augusto Zillmer Cardoso
As ideias contidas neste texto são de responsabilidade do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento do Instituto Agenda Positiva.
Fonte: Agenda Positiva / 24-03-2022
https://agendapositiva.org.br/artigo/afinal-o-que-sao-as-fake-news
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Em 1905, Alfred Binet, estudioso da inteligência, criou um teste denominado Quociente de Inteligência (QI) com o objetivo de avaliar e identificar as dificuldades cognitivas e determinar os requisitos básicos para cada uma das séries escolares. O teste de QI é um dos mais conhecidos e utilizados para medir a inteligência de uma pessoa. Mas a noção de inteligência vai muito além disso, e existem técnicas para desenvolver a sua própria inteligência.
David Wechsler, psicólogo, entendia a inteligência como a capacidade global ou agregada de uma pessoa agir com o propósito de pensar racionalmente e lidar efetivamente com o meio em que está inserido. Essas escalas foram ampliadas desde sua primeira publicação em 1936 até 1997, e sofreram diversas alterações. Hoje, as escalas de Wechsler são usadas nas avaliações neuropsicológicas de crianças e adultos.
A inteligência costuma ser definida como a capacidade de julgar bem, compreender bem e raciocinar bem. Ela consiste na compreensão do essencial de uma situação e numa resposta reflexa apropriada. Somente o homem é capaz de inteligir, ou seja, de compreender e entender o mundo à sua volta. A inteligência é forma de representação de conhecimentos e resolução de problemas, e reflete um ponto de vista antropocêntrico.
Essa capacidade de compreender, entender e reagir de uma determinada maneira está associada com a ideia de sobrevivência da espécie humana. Em outras palavras, a inteligência reflete a soma das experiências aprendidas pelo indivíduo. A maioria das definições de inteligência enfatizam a habilidade de se adaptar ao meio, de aprender, de pensar de modo abstrato através do uso de símbolos e conceitos.
Embora seja possível mensurar vários aspectos da habilidade intelectual, uma pessoa inteligente é aquela que raciocina, se adapta ao meio, aprende, resolve problemas e é criativa. A inteligência se constrói por meio de um processo que inicia na concepção e só termina com a morte do indivíduo. O desenvolvimento intelectual depende basicamente de dois fatores: a maturação e o ambiente.
A maturação é um processo biológico e refere-se ao crescimento de células, tecidos, músculos e órgãos. O ambiente engloba todas as experiências vividas pelo indivíduo, oriundas do meio circundante (a educação, influência dos pais, a alimentação, as doenças). O ambiente pode interferir no processo da formação da inteligência.
Crianças que crescem em condições de severas privações de estimulação dos sentidos e da inteligência, de alimentação e saúde ou ainda de relações sociais positivas, podem ter seu desenvolvimento irreversivelmente prejudicado. Um dos principais estudiosos do desenvolvimento intelectual foi Jean Piaget, que via a inteligência como sendo uma extensão da adaptação biológica e como tendo uma estrutura lógica.
Para Piaget, o crescimento e o desenvolvimento intelectual ocorrem em uma série de estágios, cada um dos quais construído sob o domínio eficaz do estágio anterior. Cada estágio ocorre em uma certa faixa etária, sendo que a criança demonstra um nível superior de organização do pensamento durante cada estágio sucessivo do desenvolvimento.
Apesar de variar de pessoa para pessoa, você também pode desenvolver a sua inteligência. Algumas maneiras de fazer isso são:
Leia muito: a leitura ajuda a desenvolver a capacidade de raciocínio e compreensão e faz com que o cérebro tenha que adaptar-se para interpretar o que foi escrito. Por isso é importante ler os mais variados gêneros e tipos de livros, revistas, artigos científicos e romances.
Desafie a si mesmo: a busca por solução de problemas, questionamentos, enigmas ou conhecimentos contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico.
Questione-se sempre: ao alcançar um desafio proposto por você mesmo, como começar a conhecer algo que não sabia ou não entendia, procure refletir a respeito como chegou a estes conhecimentos ou deduções. Faça o mesmo exercício em relação às ideias ou deduções dos outros. Desenvolva argumentos a favor e contra para desenvolver ainda mais sua inteligência.
Aprenda a tocar um instrumento: esta é uma atividade, comprovada cientificamente, que estimula o cérebro ao envolver áreas visual, auditiva e motora.
Jogue com as estratégias: jogos de estratégia são formas de desenvolver a sua inteligência, pois ao jogar você precisa adotar um caminho e refletir sobre o todo para alcançar o seu objetivo.
Use a memória: a memória exerce um papel importante na associação de ideias e na organização dos conhecimentos, ajudando a encontrar respostas a partir das informações já adquiridas.
Estude sempre: existem diversas maneiras de aprender alguma coisa, seja pela visão, audição ou pela prática. O uso de diversas práticas de aprendizagem força o cérebro a pensar de diferentes maneiras e a criar situações para a aprendizagem.
Perca o medo de errar: muitos dos problemas dos seres humanos foram solucionados pelo método de tentativa e erro. Errar é humano, faz parte do processo de aprendizagem e contribui para identificação de uma dificuldade. Ao se esforçar na superação de uma dificuldade, você desenvolverá a sua inteligência.
Assista a palestra "Esquemas Cognitivos" e emita o seu certificado.
Referência:
Autor: Luis Augusto Zillmer Cardoso
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Fonte: Agenda Positiva / 15-03-2022
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Napoleon Hill
Fonte: Fundação Napoleon Hil / 11-03-2022
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