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terça-feira, 26 de julho de 2022

Origem da Filosofia

Caros Leitores;

A Filosofia, como conhecemos, teve origem na Grécia Antiga como resultado de uma intensa mudança de pensamento.

A partir do final do século VII a.C., os homens e as mulheres não se satisfazem mais com uma explicação mítica da realidade. Surge então a Filosofia

A Filosofia, como conhecemos, teve origem na Grécia Antiga como resultado de uma intensa mudança de pensamento. Desde o seu surgimento, em Mileto no século VI a.C., e do aparecimento da palavra “filosofia”, que Cícero e Diógenes atribuem a Pitágoras, muitos filósofos tentaram responder à pergunta sobre o que é a Filosofia. Além desse trabalho de investigação constante acerca da natureza da Filosofia, há também uma diversidade de temas e de preocupações que os filósofos tentam responder.

Vejamos abaixo dez tópicos fundamentais para saber sobre a origem da Filosofia:

1) Embora tenha havido expressões de conhecimento no Oriente e na África, a maior parte dos historiadores considera que a Filosofia entendida como um conhecimento racional e sistemático tenha se iniciado na Grécia. A defesa parte da própria natureza dos conhecimentos produzidos até então, ainda ligados de alguma forma ao saber religioso. Essa defesa, no entanto, tem sido recentemente contestada.

2) A Grécia Antiga era formada por um conjunto de cidades-Estado (pólis) independentes que podiam ser, em alguns casos, até mesmo rivais entre si.

3) Mesmo que a Grécia não fosse uma unidade em termos de território e de pensamento, há algumas condições que propiciaram que fosse ali o surgimento da filosofia: a poesia, a religião e a política.

4) Um longo processo, determinado por esses fatores, promoveu uma mudança na mentalidade grega. A religião grega, tanto a pública, como aquela referida como “a religião dos mistérios”, era não dogmática e permitia que os filósofos expressassem suas ideias. A poesia, buscava uma causa nos acontecimentos narrados e isso denota uma preocupação em compreender a realidade. A política, que se desenhava a partir daquilo que viria a se chamar democracia, dependia do discurso e da explicação racional das ideias. O comércio, que se desenvolvia, permitiu tanto o contato com outras formas de pensamento, como também propiciou a invenção do alfabeto, da escrita alfabética e do calendário, de forma que começou a moldar na mentalidade do homem uma maior capacidade de abstração.

5) A partir do final do século VII a.C., os homens e as mulheres não se satisfaziam mais com uma explicação mítica da realidade. O processo de transformação e de criação envolvido no desenvolvimento de técnicas levou ao questionamento a respeito do universo, se ele também não respondia a um processo semelhante. Por isso, alguns historiadores da Filosofia, como Marilena Chauí e Maria Lúcia Aranha, concordam que é entre o final do século VII a.C. e o século VI a.C. que surge a Filosofia.

6) É em Mileto, situado na Jônia (atual Turquia), no século VI a.C. que nasce Tales que, para a Aristóteles, é o iniciador do pensamento filosófico que se distingue do mito. No entanto, o pensamento mítico, embora sem a função de explicar a realidade, ainda ecoa em obras filosóficas, como as de Platão, dos neoplatônicos e dos pitagóricos.

7) A autoria da palavra “filosofia” foi atribuída pela tradição a Pitágoras. As duas principais fontes sobre isso são Cícero e Diógenes Laércio. Ambos fazem uma narrativa parecida: Pitágoras teria sido interpelado pelo tirano de Fliunte sobre o nome de sua atividade ao que ele respondeu “filósofo”, isto é, amigo da sabedoria (junção das palavras gregas “philo” e “sophia”), pois, para ele, apenas os deuses poderiam ser realmente sábios.

8) A fonte na qual Cícero se baseia para escrever sobre Pitágoras é Heráclides Pontico, discípulo de Platão, mas que era também influenciado pelos pitagóricos. No entanto, não se sabe da veracidade a respeito dessa informação. Como nota Ferrater Mora que também observa que não é possível saber se “filósofo” para Pitágoras significa o mesmo que significaria para Platão ou Aristóteles.

9) No momento em que se começa a praticar a filosofia como atividade, a Grécia também testemunha o aparecimento dos sofistas. Os sofistas não se trata de uma escola filosófica, eram professores itinerantes que ensinavam jovens, mediante pagamento, a arte da oratória.

10) Para a história da filosofia ocidental, o filósofo Sócrates tem grande importância. A forma como ele entendia a atividade de filosofar e a sua investigação a respeito do humano apresenta uma inovação em relação aos outros filósofos, entre eles Tales e Pitágoras, que ainda tinham como centro de seus pensamentos a preocupação a respeito da origem do universo e outras questões relativas à natureza. Por isso, esses filósofos são chamados de “pré-socráticos”. Os filósofos gregos que vieram depois de Sócrates, e alguns foram mesmo seus alunos, como Platão, são chamados de “pós-socráticos”.

Publicado por Wigvan Junior Pereira dos Santos

Fonte: Mundo Educação

https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/origem-filosofia.htm

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SCIENTOLOGY: UMA RELIGIÃO VERDADEIRA

Caros Leitores;

SOBRE A APRECIAÇÃO

Neste artigo, originalmente publicado em 1999, o Dr. Urbano Alonso Galán destaca — «num ponto de vista objetivo e científico da questão» — quatro aspetos que demonstram a natureza rica e religiosa inerente de Scientology: filosofia e doutrina, ritual, orientação ecuménica, e um propósito ou objetivo final em termos de salvação. A análise do Dr. Galán é mais poderosa devido às suas comparações teológicas de Scientology com outras tradições religiosas, tais como o Budismo, Hinduísmo, Cristianismo, Islamismo e Judaísmo. Na análise final, ele conclui que: «Do meu ponto de vista como teólogo e filósofo e tendo estudado os seus escritos e práticas da religião da Scientology, posso afirmar com firmeza que Scientology é uma religião, no sentido mais lato da palavra. [...] As raízes de Scientology (o budismo e os Vedas) já salientam que só através de um conhecimento completo de si mesmo se pode começar a conhecer e amar Deus.» Isto é tornado possível pela audição e treino de Scientology, que permite que o indivíduo obtenha um maior conhecimento e certeza sobre o lugar da própria pessoa em relação com as outras particularidades da vida conhecidas pelos Scientologists como as Oito Dinâmicas. Estas dinâmicas abrangem os impulsos para a sobrevivência em termos de (1) eu, a própria pessoa, (2) família, (3) grupos, (4) espécies, (5) vida, (6) o universo físico, (7) universo espiritual, e (8) infinito, comummente referido como Deus ou o Ser Supremo.

BIOGRAFIA

Urbano Alonso Galán, Ph.D., trabalhou como teólogo e filósofo em Madrid (Espanha). Ele recebeu um doutorado em filosofia e licenciatura em teologia (cum laude) da Universidade Gregoriana e na Faculdade Pontifical de São Boaventura, ambas em Roma. Foi moderador em Congressos Ecuménicos dirigidos pelo Vaticano e, nessa qualidade, trabalhou com o Papa João XXIII e com o Papa Paulo VI em questões religiosas.

Fonte: Scientology Religion

https://www.scientologyreligion.pt/religious-expertises/scientology-a-true-religion/

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O que se sabe sobre Joaquim e Ana, avós de Jesus

 Caros Leitores;








Obra 'Anunciação a Joaquim e Ana', afresco de Gaudenzio Ferrari

Em termos históricos, pouquíssimo se sabe sobre quem foram Joaquim e Ana, os pais de Maria, mãe de Jesus. Biologicamente é óbvio que Jesus teve avós — mesmo que não os tenha conhecido. Mas as poucas linhas reservadas a esse casal, os pais de Maria considerados santos pela Igreja Católica, foram escritas muito tempo depois de eles terem vivido e parecem muito mais servirem para justificar mitos do que para relatar verdades históricas.

A principal fonte de informações biográficas sobre Joaquim e Ana é um evangelho apócrifo, texto conhecido como Proto-Evangelho de Tiago. O problema é que esse material foi escrito bem depois da morte dos ali citados, provavelmente por volta do ano 150 da era Cristã. E, claro, havia um contexto de afirmação de alguns valores que eram muito caros àqueles primeiros cristãos — a começar pela necessidade de justificar as origens de Maria, a mãe de Jesus, como que para reforçar que ela não seria de uma família qualquer.

"Historicamente, não sabemos nada sobre os pais de Maria. A única coisa que temos como evidência [a respeito deles] é o Proto-Evangelho de Tiago, que é um texto não canônico do segundo século", corrobora o vaticanista Filipe Domingues, doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana e vice-diretor do Lay Centre, em Roma.

"Santa Ana e São Joaquim aparecem nesse texto. Não é exatamente uma evidência histórica, já que estamos falando já de [algo escrito] muito tempo depois da vida de Jesus e de um texto não canônico", completa ele, em conversa com a BBC News Brasil. "Assim, o que a gente sabe sobre eles é o que acabou entrando na tradição. Histórias baseadas em relatos que circulavam desde o início do cristianismo, e muitos deles acabaram ficando".

Autor do recém-lançado livro Jesus de Nazaré: O Que a História Tem a Dizer Sobre Ele, o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que todas as "questões relativas à infância de Jesus", inclusive as relacionadas a seus pais, avós e demais familiares, foram resolvidas de forma "muito posteriores a Jesus".

A questão da família de Jesus

Analisando sob o prisma historiográfico, faz todo sentido: para seus contemporâneos, quando o movimento Jesus Cristo acontecia, não era importante registrar tais detalhes biográficos, posto que era impossível antever a maneira como sua vida e sua mensagem acabariam dando origem a algo maior — no caso, uma nova religião.

"É preciso ter atenção a isso", enfatiza Chevitarese, à reportagem. O historiador recorda que dados sobre a genealogia de Jesus estão presentes, considerando os livros canônicos, nos evangelhos de Mateus e Lucas. "E eles escrevem isso cerca de 90 anos depois do nascimento de Jesus", pontua.

O pesquisador explica, contudo, que há análises comparativas que indicam que essas passagens, digamos, introdutórias ao nascimento de Jesus foram enxertadas a posteriori, ou seja, não teriam sido grafadas ao mesmo tempo que o relato do evangelho em si. "Isso porque se excluirmos os dois primeiros capítulos de Mateus e os três primeiros de Lucas, observamos que ambos começariam seus evangelhos exatamente como Marcos", comenta o historiador.

"A gente suspeita que os dados relativos ao nascimento de Jesus e a José e Maria como pais de Jesus teriam sido suplementos agregados de forma tardia, provavelmente no século 2", acrescenta.

Segundo Chevitarese, isso ocorreu porque havia "uma demanda" no meio daqueles primeiros grupos cristãos. "Ao longo do século 1, não havia um interesse acerca do nascimento e das origens [familiares] de Jesus. Quando veio esse interesse, já era tarde, não havia mais ninguém vivo para tirar as dúvidas, para explicar quem era o pai, quem era a mãe, o que faziam, filhos de quem eram, essas narrativas da infância de Jesus", pondera.

É por isso, acredita o pesquisador, que as narrativas acabaram recebendo contornos muito próximos de histórias mitológicas em geral, em que Jesus "ganha status divino". "São modelos para se falar de narrativas de nascimento de homens gigantes. Isso começa na oralidade. E a tradição fixou os nomes dos pais de Jesus como José e Maria, muito tardiamente", prossegue.

Nesse momento surgiu o documento chamado de Proto-Evangelho de Tiago, a "fonte" mais completa no que tange a informações sobre Joaquim e Ana, os avós de Jesus. "É um documento comumente datado da primeira metade do século 2. A questão que estava ali presente era a necessidade de resolver um problema relativo à mãe de Jesus, porque pesava sobre ela acusações seriíssimas, entre as quais o fato de ter tido um filho, Jesus, fora do casamento", contextualiza Chevitarese. "Fora de uma união legitimamente concebida pelas leis judaicas, pelas leis religiosas judaicas. Segundo [o evangelho de] Mateus, José, quando soube que Maria estava grávida, disse 'esse filho não é meu, eu nunca tive qualquer contato com ela'".

"No momento em que se precisava resolver a situação de Maria, entram [nas narrativas] os pais de Maria, ou os avós de Jesus. Chamados de Joaquim e Ana", afirma o historiador. "Agora, se não temos nem sequer dados confiáveis sobre quem eram os pais de Jesus, imagina sobre quem era os avós, Joaquim e Ana. 

Provavelmente estamos, portanto, no campo do mito, no campo de um tipo de literatura que quer resolver essa acusação de, entre aspas, prostituição de Maria, a mãe de um filho ilegítimo, fora do casamento".

O que diz o Proto-Evangelho

O Proto-Evangelho de Tiago é construído de forma a dar essa aura de santidade para Maria. "Cria-se a inserção Joaquim e Ana para mostrar que Maria tem família, que não é uma prostituta nem uma enlouquecida. Que ela tem pedigree. E Joaquim e Ana são descritos como aqueles incumbidos de criar Maria sob a lei judaica, colocando-a praticamente para viver dentro de um templo", elucida o historiador. "Toda essa história é fantasiosa, cheia de mitos e equívocos por parte da lei judaica de pureza, etc".

Para Chevitarese, abordar esse tema significa "entrar em narrativas míticas, cujo valor histórico tende a zero". "Você entra em um terreno mais de nascimentos divinos, modelando aí Jesus como os heróis da bacia mediterrânica", explica. "Ao mesmo tempo, há a tradição oral, com muita imaginação popular e trabalhos de redatores que vão mexer nesses relatos, dando contornos ou feições históricas".

















Antiga gravura de autor desconhecido mostra Joaquim e Ana com Maria bebê nos braços.

Estudioso de hagiologias, Thiago Maerki, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e associado da Hagiography Society, dos Estados Unidos, esmiuçou à BBC News Brasil as referências aos avós de Jesus que constam do Proto-Evangelho citado — ressalvando que "é muito difícil saber com precisão histórica informações sobre essas duas figuras santorais".

"O texto mais completo [a respeito deles] é o Proto-Evangelho de Tiago. Ali está narrado o nascimento miraculoso ou milagroso de Maria, que segundo o texto teria nascido de pais estéreis", conta Maerki.

Segundo o relato, Joaquim e Ana já tinham idade avançada e nenhum filho. "Nessa época, um casal sem filhos eram considerado amaldiçoado por Deus. Tanto Ana quanto Joaquim são apresentados como fervorosos na oração, pedindo a Deus que os livrasse dessa maldição", afirma o pesquisador.

Então, Joaquim teria feito um jejum de 40 dias no deserto e, assim, suas preces foram ouvidas. "Ao voltar para casa, Ana o esperava na chamada Porta Dourada, de Jerusalém. E a concepção com o consequente nascimento de Maria teria sido um grande milagre de Deus", acrescenta Maerki.

Ele contextualiza que, durante a Idade Média, construiu-se uma tradição de que nesse reencontro do casal, Joaquim teria dado um beijo em Ana. "E nesse momento teria ocorrida a fecundação do óvulo de Ana. É uma tradição para defender que não houve ato sexual. Tanto Joaquim quanto Ana já eram idosos, não podia ter filhos e, nesse sentido, Maria foi concebida não por vias biológicas", explica.

Maerki conta que a igreja oriental acabou estudando mais as biografias de Joaquim e Ana do que o ramo ocidental. "Segundo a tradição oriental, São Joaquim teria pertencido à família real de Davi e era parente próximo de José [que viria a ser marido de Maria]", comenta. "Mais tarde, padres bolandistas [grupo de religiosos jesuítas] editaram uma publicação chamada 'Acta Santorum', com a vida de vários santos. Eles afirmaram que São Joaquim era irmão de José. Parece que havia uma proximidade muito grande entre eles".

No Proto-Evangelho de Tiago, Joaquim é apresentado como um homem de posses e muito virtuoso. "Ele aparece como um homem de riquezas que constantemente ofertava a Deus, pedindo que de fato tivesse um filho", acrescenta o pesquisador.

O texto apócrifo cita que certa vez, ao fazer suas doações no templo, Joaquim foi repreendido por Ruben, um sacerdote — julgando-o por não ter filhos, mesmo casado há mais de 20 anos, ele não seria digno de realizar a oferenda.

"O fato de Joaquim não ter descendente era como se fosse um estigma, e havia preconceito contra ele. Ele foi recriminado no templo por não ter filhos", explica Maerki.

Joaquim teria decidido consultar os registros das "12 tribos de Isreal" a fim de verificar se seu caso era único. "Procurou e achou: realmente em Israel todos os justos tinham tido posteridade", relata o pesquisador. Mas deparou-se com a história de Abrão, que também só havia conseguido gerar filhos com sua esposa, Sara — mas isso teria ocorrido na velhice.

"Essa faceta é importante, porque mostra o homem esperançoso, que tem consciência de que Deus não o abandonará", interpreta Maerki. "Joaquim, nesse sentido, é apresentado como o homem que espera o milagre divino".

Conforme comenta o pesquisador Maerki, a beleza do relato apócrifo reside justamente no fato de que tanto Joaquim quanto Ana são apresentados como "duas biografias de tristeza, de angústia profunda por não gerarem descendentes" e, ao mesmo tempo, como dois que "acreditavam na oração, que Deus faria um milagre". E depois eles se tornam pais "da maior figura santoral da Igreja, que é Maria", definida como "a maior dentre os nascidos de homens".

Maerki também localizou menções ao casal em outro texto apócrifo, o Evangelho de Pseudo-Mateus. "Nele, há referências mais pontuais", afirma. Ele destaca, contudo, uma passagem que ilustraria bem o caráter bondoso de Joaquim.

"Ele é descrito como uma figura extremamente devota e uma pessoa que se preocupava com o outro, sobretudo com os órfãos, com os peregrinos, com as viúvas e os mais pobres. E diz que ele separava tudo o que conseguia produzir em três partes: uma ficava para a manutenção de sua casa, outra doava ao templo, o restante aos desfavorecidos. [O texto] demonstra um homem de caráter extraordinário", analisa.

Fora desses momentos próximos ao que seria o nascimento de Maria não há outros registros sobre ambos, tampouco nada que cite se houve ou não algum relacionamento entre eles e Jesus. Há a menção de que Ana teria morrido com 80 anos — e nada sobre a morte de Joaquim.

"Eles não aparecem na vida pública de jesus, por isso também ficam de fora do relato bíblico canônico", comenta o vaticanista Filipe Domingues. "Eles não existem na Bíblia".

Mil anos depois

Se as primeiras menções registradas a respeito dos que teriam sido avós de Jesus datam do século 2, foi apenas na Idade Média que a memória deles se difundiu amplamente entre os cristãos. "A formalização dessa devoção só começou a partir dos séculos 11, 12… Demorou muito tempo. Não é uma coisa que existiu na tradição antiga, essa coisa de que Jesus tenha tido avós, pessoas santas e tal. A devoção foi formalizada mais de mil anos depois", pontua Domingues.

Maerki acredita que os grandes responsáveis pela divulgação dessas histórias tenham sido as Cruzadas. "Por volta do ano 550 já havia uma basílica dedicada a Santa Ana em Constantinopla, na igreja oriental", afirma. "Mas no ocidente essa festa começou a se difundir apenas muito mais tarde".

Em texto publicado no ano passado, o hagiólogo José Luís Lira, fundador da Academia Brasileira de Hagiologia e professor na Universidade Estadual Vale do Acaraú, do Ceará, reconhece que "não se sabe muito sobre ela". Ele situa, contudo, algumas histórias ligadas à santa*.

"Creio que a Paróquia mais importante a ela dedicada é a Paróquia pontifícia existente dentro da cidade-estado do Vaticano. Sua construção data do século XVI", exemplifica. "A bênção do templo se deu em 1583".

"Em Jerusalém existe a Basílica de Sant'Ana, construída sobre a casa da santa, local do nascimento de Nossa Senhora", cita Lira.

O hagiólogo também recorda uma antiga tradição, ligada ao expansionismo islâmico. Então um soldado que estava na Terra Santa e sabia onde estava sepultada de Ana queria protegê-la "da profanação".

O corpo da santa foi então confiado a cristãos que o teriam levado até a França, na catedral de Apt. Esses restos mortais, conforme o relato, teriam sido redescobertos 530 anos mais tarde, quando o imperador Carlos Magno (742-814) passou pela cidade. "O caixão foi aberto e o corpo sagrado apareceu com uma placa de prata na cabeça, recitando em letras gregas: 'o crânio de Santa Ana, a mãe da mãe de Deus'", relata Lira.

Como era praxe em tempos medievais, aqueles restos mortais acabaram loteados em relíquias, de forma de fragmentos do que seria o crânio e outros ossos da santa acabaram se espalhando entre nobres e religiosos europeus.

Conforme histórico divulgado pelo site de notícias sobre a Santa Sé Vatican News, "o culto aos avós de Jesus desenvolveu-se, primeiro, no Oriente e, depois, no Ocidente". "Mas, ao longo dos séculos, foram recordados pela Igreja em datas diferentes", diz o texto.

"Em 1481, o Papa Sisto 4º introduziu a festa de Sant'Ana no Breviário romano, fixando a data da sua memória litúrgica em 26 de julho, dia da sua morte, segundo a tradição; em 1584, o Papa Gregório XIII incluiu a celebração litúrgica de Sant'Ana no Missal Romano, estendendo-a a toda a Igreja; em 1510, Papa Júlio II inseriu, no calendário litúrgico, a memória de São Joaquim em 20 de março; depois, foi mudado várias vezes, nos séculos seguintes", prossegue a cronologia. "Com a reforma litúrgica, após o Concílio Vaticano II, em 1969, os pais de Maria foram 'reunidos' em uma única celebração, em 26 de julho".

O vaticanista Domingues explica que tal unificação tem um significado forte. "É para dar à data um símbolo de família, de santidade da família", analisa ele. "E também porque eles representam a passagem do mundo velho para o mundo novo, o mundo da tradição judaica, da qual eles participavam, para o mundo cristão que será fundado a partir do filho de Maria".

De oficial, o Vaticano registra apenas esta frase no Martirológio Romano, o livro dos santos aprovados pelo catolicismo. Está lá, em 26 de julho: "Memória de São Joaquim e Santa Ana, pais da Imaculada Virgem Mãe de Deus, cujos nomes foram conservados pelas antigas tradições cristãs".

- Texto originalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/geral-62290716

Fonte: BBC News /  Edison Veiga De Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil / Publicação 25-07-2022

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Seis coisas muito úteis que você pode fazer no Google Drive e não sabia

 Caros Leitores;







Recursos incluem extrair textos de imagens, usar pesquisa avançada e acessar arquivos offline; confira essas e outras funções desconhecidas do Google Drive.

Google Drive tem funções pouco conhecidas que podem melhorar a organização e produtividade dos usuários. É possível, por exemplo, escanear documentos com o aplicativo do Drive para Android. Essa é uma boa opção para quem quer digitalizar um arquivo de forma mais rápida e diretamente pelo celular. Além disso, o serviço possibilita acessar arquivos offline e também conta com uma tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR) que permite extrair texto de imagens e PDFs. Nas linhas a seguir, o TechTudo lista seis coisas muito úteis que você pode fazer no Google Drive, mas provavelmente não sabia.

Como salvar arquivos recebidos pelo WhatsApp no Google Drive

1. Escanear documentos com o aplicativo para Android

Usuários de Android que têm o aplicativo do Google Drive instalado no celular no celular podem escanear documentos com a câmera e salvá-los diretamente no serviço de armazenamento. Para isso, basta acessar o app, tocar no botão "+" do canto inferior direito e, em seguida, ir em "Digitalizar". Outra alternativa é pressionar por alguns segundos o ícone do aplicativo e selecionar "Digitalizar".

Fonte: Por Juliana Campos, para o TechTudo / Publicação 24-07-2022

https://www.techtudo.com.br/listas/2022/07/seis-coisas-muito-uteis-que-voce-pode-fazer-no-google-drive-e-nao-sabia.ghtml

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domingo, 24 de julho de 2022

Números romanos: história e tabela de 1 a 1449

 Caros Leitores;

Sobre os números romanos, um sistema numérico criado na Roma antiga, há cerca de 2 mil anos, e que foi a principal forma de representação numérica na Europa por muito tempo.

Acesse o link abaixo para saber sobre os números romanos>

Fonte: Conhecimento Científico

https://conhecimentocientifico.com/numeros-romanos-quais-sao/

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quinta-feira, 21 de julho de 2022

História da Matemática

 Caros Leitores;





A Matemática, como a conhecemos hoje, surgiu no Antigo Egito e no Império Babilônico, por volta de 3500 a.C.

Porém, na pré-história, os seres humanos já usavam os conceitos de contar e medir.

Por isso, a matemática não teve nenhum inventor, mas foi criada a partir da necessidade das pessoas em medir e contar objetos.

Pára saber mais, acesse o link abaixo>

Fonte: Toda Matéria Juliana Bezerra / Professora de História 

https://www.todamateria.com.br/historia-da-matematica/

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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Seja bem-vindo ao Só História!

Caros Leitores;


você está acessando o portal de História que mais cresce no Brasil! Aqui você encontrará inúmeras páginas com conteúdos, exercícios, provas on-line, jogos, curiosidades, notícias, glossário e muito mais.

Fonte:  Só História

https://www.sohistoria.com.br/

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