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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Google lança IA Gemini capaz de ensinar matemática e programar

Caros Leitores;

Contrariando rumores sobre um adiamento para o ano que vem, o Google anunciou a chegada do seu novo modelo fundacional Gemini nesta quarta-feira (6). A nova tecnologia é multimodal, chega integrada ao Bard, consegue ensinar matemática e criar códigos de programação, será oferecida nativamente no Android e deve chegar à Busca em 2024.

A partir de hoje, quem acessa o Bard em inglês pode desfrutar de uma tecnologia mais robusta e capaz de realizar diferentes tipos de interação. CEO do Google, Sundar Pichai define o lançamento como “o nosso modelo mais capaz e geral até o momento, com desempenho de última geração em muitas avaliações de ponta”. 

O Gemini é o novo modelo fundacional de inteligência artificial do Google. A tecnologia foi anunciada durante o I/O de 2023 e era bastante aguardada pelo mercado por seu potencial de acirrar a disputa entre Google e suas rivais no setor de IA — especialmente OpenAI (ChatGPT) e Microsoft (Bing e Copilot).

De forma resumida, modelo fundacional é a tecnologia que serve de base para uma inteligência artificial generativa funcionar a partir dos comandos (de texto ou não) executados por seus usuários. Esses modelos são treinados com uma vasta quantidade de conteúdo variado e são operados por redes neurais complexas. O Gemini foi treinado usando os modelos v4 e V5e dos chips TPU (Tensor Processing Units), do próprio Google, e a companhia também anunciou hoje a chegada dos novos TPU v5p.

Nano, Pro e Ultra

O novo modelo estará disponível em três tamanhos distintos “para que seja capaz de rodar em qualquer coisa, de data centers a dispositivos móveis”, explica o Google.

São eles:

  • Nano: versão básica, com foco em eficiência e que funciona localmente em um celular ou tablet — vai dar as caras em aparelhos Android a começar pelo Pixel 8 Pro;
  • Pro: versão ampliada e padrão da tecnologia em serviços conectados à internet, como o Bard e futuramente Busca e Chrome;
  • Ultra: versão suprema, com um conjunto de parâmetros maior e mais eficiente “para tarefas altamente complexas”, segundo o Google — vai abastecer o serviço Bard Advance.

O novo modelo é uma IA multimodal, ou seja, tem suporte para interações por voz, vídeo, texto, imagem e códigos, e promete recursos avançados de resolução de problemas matemáticos. Esse suporte a várias modalidades foi pensado para ele desde o início, algo diferente do habitual no setor, que geralmente desenvolve capacidades de suporte a diferentes conteúdos de forma separada e “junta” tudo em uma coisa só depois.

“Isso ajuda o Gemini a compreender de forma direta e raciocinar sobre todos os tipos de informações desde o início de forma muito melhor do que os modelos multimodais existentes — e suas capacidades são de última geração em quase todos os domínios”, explica o CEO da divisão Google DeepMind Demis Hassabis.

O Google promete um modelo capaz de avaliar informações textuais e visuais complexas, com capacidade única de discernir coisas em meio a um grande volume de dados, algo útil para resumir documentos com precisão e encontrar dados em meio a páginas, sites e livros, por exemplo.

Essas habilidades de avaliação também permitem que o Gemini compreenda mais de uma modalidade ao mesmo tempo, como áudio, vídeo e texto combinados, outro avanço significativo e capaz de render frutos em diferentes áreas de estudo para além do uso como um passatempo.

Numa demonstração feita pela empresa (abaixo), uma pessoa desenha um pato num pedaço de papel e aquilo é entendido pela tecnologia. Durante a conversa, a IA traz informações extras para contexto de forma proativa, interage de diferentes maneiras conforme o papo evoluia e identifica a posição das mãos do demonstrador em um mapa mundi, para ficar em alguns exemplos. Tudo isso de maneira absolutamente natural, sem engasgos e produzindo respostas em texto e áudio numa cena que parecia retirada de um filme de ficção científica.

Em outra demo (abaixo), o youtuber Mark Rober pede ajuda do Bard para criar um avião de papel perfeito e o resultado impressiona. O chatbot oferece informações detalhadas sobre várias opções, indica testes que podem ser feitos para colocar a aerodinâmica de cada criação a prova e tudo mais. Com base nessas informações, o criador consegue aprimorar suas dobraduras, e a brincadeira serve como exemplo de como o novo modelo fundacional pode ajudar criar avanços em áreas como ciência e tecnologia.

Desempenho de ponta

Ainda conforme o Google, o Gemini Ultra obteve performance de última geração em 30 dos 32 benchmarks acadêmicos amplamente usados para pesquisa e desenvolvimento em grandes modelos de linguagem (LLM).

Como exemplo da capacidade da versão mais potente, a companhia revela que ela obteve uma pontuação de 90% no teste MMLU (compreensão de linguagem e multitarefa massiva, em tradução livre), que reúne questões de 57 diferentes áreas para medir conhecimento e capacidade de solução de problemas de um indivíduo.

Tal desempenho faz do modelo do Google o primeiro a superar o desempenho de seres humanos especializados no MMLU.

Programação

Como não poderia deixar de ser, o Gemini chega com capacidades avançadas de criação de códigos de programação. A tecnologia é capaz de gerar conteúdo em algumas das linguagens mais populares do momento, como Java, Python e C++, e o Google promete aqui a mesma habilidade de lidar com grandes volumes de informação complexa e multimodal (como transformar imagens em códigos).

Ainda não disponível, o modelo Ultra alcançou desempenho de excelência em vários testes de padrão da indústria, como o HumanEval, revela o Google.

Para completar o pacote de código, a Gigante da Web apresentou hoje o AlphaCode 2, sua nova IA dedicada a criar códigos de programação que agora também utiliza a tecnologia do Gemini. A nova versão do AlphaCode consegue desempenho superior em até 50% em relação à sua antecessora e, na comparação com humanos, a estimativa é de uma atuação até 85% mais eficaz na realização de certas tarefas.

Segurança

Segundo a empresa, “o Gemini tem as avaliações de segurança mais abrangentes de qualquer modelo de IA do Google até o momento, inclusive em relação a viés e toxicidade”. A companhia garante ter realizado pesquisas intensas, com auxílio de grupos externos, a fim de identificar e mitigar potenciais problemas de segurança durante a criação do novo modelo.

Em breve

A Gigante de Mountain View revela que realiza verificações de segurança e confiabilidade no Gemini Ultra e, portanto, a versão mais poderosa de seu novo modelo chega em breve. Até lá, ela segue em avaliação junto a especialistas de segurança, desenvolvedores e clientes selecionados.

A previsão é de que, no início do ano que vem, o Ultra esteja disponível para o público por meio do “Bard Advanced”, possivelmente o “ChatGPT Plus do Google”.

Gemini no Bard

O Gemini não é um substituto para o Bard, mas um motor que impulsiona as capacidades do chatbot do Google. A partir de hoje, o Bard conta com uma versão do Gemini Pro refinada para “compreensão, planejamento e raciocínio mais avançados”, revela a empresa.

Por enquanto, a novidade só está disponível em inglês, mas acessível em 170 países (incluindo o Brasil). Então, se você quiser experimentar, altere o idioma da sua conta Google para inglês nas configurações e troque uma ideia com o Bard tunado usando este idioma.

Melhor que ChatGPT?

O Google não coloca as coisas nesses termos, mas podemos classificar o Gemini Ultra como um rival para o GPT-4 (oferecido pela OpenAI no ChatGPT Plus), enquanto o Pro (disponível no Bard) seria adversário do GPT-3.5 (do ChatGPT gratuito).

A própria Gigante da Web apresenta um estudo em que a versão Pro se mostrou superior ao GPT-3.5 em seis de oito avaliações de benchmark realizadas durante a fase de testes da plataforma.

“Para além disso, nós ajustamos o Gemini Pro no Bard de maneira específica para ser muito mais capaz em coisas como compreensão, resumo, raciocínio, criação de códigos e planejamento”, explica a vice-presidente e diretora de produto do Bard e da Assistente Sissie Hsiao.

Apesar de ser anunciada como uma tecnologia multimodal, inicialmente o Gemini no Bard é compatível apenas para comandos de texto. O Google não cita uma data, mas garante que o suporte a outras modalidades chega “em breve”. Talvez por questões legais, o novo recurso não é disponibilizado na Europa no momento do lançamento.

Android e outros produtos Google

Além de chegar ao Bard, o novo modelo fundacional do Google também dará as caras no Android — inicialmente no Pixel 8 Pro, mas com previsão de se espalhar por todo o ecossistema do robozinho.

“O Pixel 8 Pro é o primeiro smartphone projetado para rodar o Gemini Nano, que dá vida a novos recursos como Resumir no app Gravação e a Resposta Inteligente no GBoard, a começar pelo WhatsApp — mais apps de mensagens chegam no ano que vem”, registra Hassabis.

No Pixel 8 Pro, o Gemini será capaz de resumir o conteúdo de registros de voz feita no app padrão de gravação. Além disso, há um sistema de respostas inteligentes no Gboard (ainda na versão prévia para desenvolvedores) que sugere respostas completas no WhatsApp com base no contexto da conversa.

Inicialmente, as duas funções são compatíveis apenas com o idioma inglês e as respostas inteligentes por enquanto ficam restritas ao território dos EUA.

Na coletiva de anúncio da novidade, o vice-presidente de produto e pesquisa do Google Eli Collins confirmou que a ideia é expandir a IA para todo o ecossistema Android.

“Estamos levando o Gemini Nano ao Android AICore, começando pelo Pixel, mas com planos de expandir também para outros dispositivos Android”, explicou o executivo.

Desenvolvedores já podem entrar em numa lista de espera para acesso antecipado à API do Gemini Nano por meio do novo sistema de desenvolvimento Android AICore — disponível em docs.google.com/forms. A partir de 13 de dezembro, devs e clientes comerciais poderão se cadastrar para acesso antecipado a soluções envolvendo o Gemini Pro por meio do Google AI Studio ou do Google Cloud Vertex AI.

Em último caso, todo o ecossistema Google será pincelado pela IA em algum momento. “Nos próximos meses, o Gemini estará disponível em mais de nossos produtos e serviços como Busca, Ads, Chrome e Duet AI”, garantiu Demis Hassabis.

A expansão para outros produtos Google e outros celulares Android, porém, não tem data prevista para acontecer.

Para saber mais, acesse o link>
Fonte: Canaltech / por Douglas Ciriaco| 06 de Dezembro de 2023 

https://canaltech.com.br/inteligencia-artificial/google-lanca-gemini-para-bard-e-android-e-acirra-disputa-com-a-openai-272253/

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

CERN

 Caros Leitores;

No CERN, investigamos a estrutura fundamental das partículas que constituem tudo o que nos rodeia. Fazemo-lo utilizando os maiores e mais complexos instrumentos científicos do mundo.


Para saber mais, acesse o link>

Fonte: CERN

https://home.cern/

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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

A deriva do pólo da Terra confirma o esgotamento das águas subterrâneas como um contribuidor significativo para o aumento global do nível do mar entre 1993 e 2010

Caros Leitores;






As estimativas dos modelos climáticos mostram um esgotamento significativo das águas subterrâneas durante o século XX, consistente com a análise orçamental do nível médio do mar global (GMSL). No entanto, antes da era da flutuação Argo, no início da década de 2000, havia pouca informação sobre as contribuições estéricas do nível do mar para o GMSL, tornando menos certo o papel do esgotamento das águas subterrâneas neste período. Mostramos que uma restrição útil é encontrada no movimento polar observado (PM). No período 1993-2010, descobrimos que as tendências previstas de excitação de PM estimadas a partir de várias fontes de cargas de massa superficial e o ajuste isostático glacial estimado concordam muito bem com o observado. Entre muitos contribuintes para a tendência de excitação de PM, estima-se que as alterações no armazenamento de águas subterrâneas sejam as segundas maiores (4,36 cm/ano) em direção a 64,16°E. Negligenciando os efeitos das águas subterrâneas, a tendência prevista difere significativamente da observada. As observações PM também podem fornecer uma ferramenta para estudar variações históricas de armazenamento de água em escala continental.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: Geophysical Research Letters 

https://agupubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/2023GL103509

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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Em 2021, PIB cresce em todas as 27 unidades da federação

Caros Leitores;

Em 2021, o PIB das 27 unidades da federação (UFs) foi positivo e as maiores altas foram no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%) e Roraima (8,4%).

Seis Unidades da Federação trocaram de posição entre 2020 e 2021. Rio Grande do Sul, que havia caído para a quinta posição em 2020, voltou a ocupar a quarta em 2021, trocando de posição com o Paraná. Mato Grosso, pelo segundo ano consecutivo, avançou mais uma posição para a 11ª, ultrapassando Pernambuco (12ª). Acre também subiu uma posição, para a 25ª, e o Amapá caiu para a 26ª.

O menor PIB per capita foi o do Maranhão (R$ 17.471,85) e o maior, do Distrito Federal (R$ 92.732,27) ou 2,2 vezes a média do país.

As cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021 e o Sul liderou, com 6,5%, sobretudo devido ao desempenho do Rio Grande do Sul. O Centro-Oeste teve a menor variação (1,9%) devido ao resultado negativo na agropecuária.

O PIB do Sudeste cresceu 4,8% (mesma taxa de Brasil), mas São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) tiveram taxas inferiores à média nacional. Já Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7% respectivamente.

A Região Norte teve aumento de 5,2%, e apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional.

A variação média na Região Nordeste foi de 4,3%. Alagoas teve o maior acréscimo em volume (6,3%), e Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).

Pelo quinto ano seguido, a remuneração dos empregados perdeu participação na composição do PIB do país pela ótica da renda, chegando a 39,2%. Foi a primeira vez na série histórica, iniciada em 2010, que essa proporção foi inferior a 40% do PIB.

A participação da remuneração dos empregados no PIB recuou em todas as grandes regiões e a queda mais intensa foi no Centro-Oeste, onde essa participação recuou de 43,8%, em 2020, para 40,4%, em 2021.

Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após a queda observada em 2020, motivada sobretudo pelos efeitos da pandemia de COVID-19. Entre os três grupos de atividades, a Agropecuária ficou estável em volume (4,2% em 2020), enquanto a Indústria cresceu 5,0% (-3,0% em 2020) e os Serviços, 4,8% (-3,7% em 2020).

Todas as 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento em volume do PIB: o Rio Grande do Sul registrou a maior variação, 9,3%, seguido por Tocantins, 9,2%, e Roraima, 8,4%. Essas são informações das Contas Regionais 2021, elaboradas pelo IBGE em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

“Entre os cinco primeiros colocados, temos dois estados da Região Sul e três da Região Norte. Já os três estados com menor crescimento são do Centro-Oeste”, destaca Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE.

Em 14 UFs os resultados positivos foram acima da média nacional

Em 14 UFs, os resultados foram acima da média nacional (4,8%). “Essas 14 UFs representam 30% do PIB e cresceram, em média, 6,8%”, analisa a gerente. Os maiores aumentos em volume ocorreram no Rio Grande do Sul (9,3%), Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%), Santa Catarina (6,8%) e Acre (6,7%). A Agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 nestes estados, exceto em Santa Catarina, onde esta atividade variou 0,5%.

Além da Agropecuária, no Rio Grande do Sul, o resultado das Indústrias de transformação influenciou o desempenho, sobretudo fabricação de máquinas e equipamentos. No Tocantins, a Construção também contribuiu com crescimento de 22,6%. Já em Roraima e Acre ainda contribuíram as atividades de Construção, Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social para o resultado de 2021.

Em Santa Catarina, a quarta maior variação em volume do PIB, o resultado deveu-se ao desempenho de Indústrias de transformação, principalmente confecção de artigos do vestuário e acessórios, fabricação de máquinas e equipamentos e fabricação de peças e acessórios para veículos automotores.

As outras 13 UFs cresceram abaixo da média, foram eles: Ceará, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Pará, Paraná, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os três estados da Região Centro-Oeste tiveram seus resultados influenciados pelo resultado negativo em volume da Agropecuária. “Mas o crescimento em volume dos serviços compensou a forte queda em volume da Agropecuária em 2021”, esclarece Poça.

Todas as cinco regiões registram alta no PIB

Todas as cinco Grandes Regiões registraram crescimento em volume em 2021. A Região Sul teve a maior variação, 6,5%, devido ao desempenho do Rio Grande do Sul. A Região Centro-Oeste apresentou a menor variação, devido aos fracos desempenhos na Agropecuária de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que apareceram nas três últimas posições em termos de crescimento em volume.

Na Região Sudeste, a alta em volume foi de 4,8%, mesma taxa verificada no Brasil, sendo as elevações de São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) inferiores à média nacional, enquanto Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7%; respectivamente. A Região Norte teve aumento de 5,2%, apenas em Rondônia (4,7%) e no Pará (4,0%), o resultado foi inferior à média nacional.  A variação média do Nordeste foi de 4,3%, com Alagoas registrando o maior desempenho em termos de acréscimo em volume (6,3%), enquanto Pernambuco obteve a menor taxa (3,0%).

Sudeste e Sul foram as únicas regiões a ganhar participação no PIB do país

Entre 2020 e 2021 houve aumento de participação no PIB na Região Sudeste, (0,4 p.p.), e na Região Sul (0,1 p.p.); e redução nas Regiões Nordeste (0,4 p.p.) e Centro-Oeste (0,1 p.p.); já a Região Norte manteve sua participação.

Na Região Sudeste, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro ganharam participação no período, devido ao aumento de preço nas Indústrias extrativas. Já São Paulo perdeu 1,0 p.p. influenciado pelas Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, além da Agropecuária e Administração, defesa, saúde públicas e seguridade social.

No Sul, os ganhos do Rio Grande do Sul (0,3 p.p.), e de Santa Catarina (0,2 p.p.), responderam pelo avanço da região, pois o Paraná perdeu 0,3 p.p entre 2020 e 2021.

A perda de peso do Nordeste deveu-se ao recuo na participação de oito dos nove estados da região; com exceção de Alagoas, que avançou sua participação no período. Mas apenas para o Estado da Bahia a participação teve recuo de 0,1 p.p., pois nos demais estados, as diferenças de peso no período não foram suficientes para que suas participações recuassem em uma casa decimal.

Já a perda de participação da Região Centro-Oeste deveu-se a perda do Distrito Federal (0,3 p.p.) já que Mato Grosso e Goiás avançaram suas participações, 0,3 p.p. e 0,1 p.p., respectivamente.

A Região Norte manteve sua participação de 6,3% em relação ao PIB do Brasil e apenas Rondônia e Pará apresentaram oscilações. Rondônia perdeu 0,1 p.p., e Pará ganhou 0,1 p.p. com desempenho favorecido pelo aumento em preço do minério de ferro.

Seis UFs trocam de posição, Mato Grosso sobe no ranking pelo segundo ano

Em termos de posição relativa, seis UFs trocaram de posição entre 2020 e 2021. Rio Grande do Sul, que havia caído para a quinta posição em 2020, voltou a ocupar a quarta em 2021, trocando de posição com o Paraná. Mato Grosso, pelo segundo ano consecutivo, avançou mais uma posição e, novamente devido ao ganho relativo da Agropecuária, avançou para a 11ª posição, ultrapassando Pernambuco que caiu para   a 12ª. Acre também subiu uma posição, para a 25ª, enquanto o Amapá caiu para a 26ª.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: IBGE / Editoria: Estatísticas Econômicas | Carmen Nery e Umberlândia Cabral

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38388-em-2021-pib-cresce-em-todas-as-27-unidades-da-federacao

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terça-feira, 14 de novembro de 2023

Ai Pin, o novo broche inteligente que quer substituir o smartphone

Caros Leitores;


A Humane anunciou esta semana o lançamento do Ai Pin, um broche inteligente que se fixa às roupas através de ímãs potentes e tem como objetivo substituir o smartphone. Para isso, a grande aposta está na inteligência artificial generativa (Gen AI), mas o preço elevado e um caro serviço de assinatura obrigatório podem ser obstáculos grandes demais para os consumidores.

Ai Pin busca revolucionar a interação dependente de telas como conhecemos atualmente e busca oferecer uma experiência natural com base em gestos, toques e fala.

Seu corpo tem tamanho de apenas 4,7 cm de altura por 4,4 cm de largura e 8,25 mm de espessura na região mais fina.

Na parte superior encontramos um conjunto de sensores que permitem a interação com o dispositivo: uma câmera de 13 MP para fotos e vídeos, sensor de luz ambiente, câmera Time of Flight (ToF) e projetor Laser Ink Display.

Ainda no painel frontal, a Humane implementa uma região sensível ao toque com suporte para gestos e um LED multicolorido para informar aos usuários e pessoas ao redor quando o Ai Pin está em uso.

O corpo ainda inclui microfone, alto-falante e LED privativo na região superior para identificação rápida de chamadas ou mensagens de contatos favoritos, notificações e alertas importantes.

O Ai Pin é equipado com um processador Snapdragon de oito núcleos a 2,1 GHz — o modelo exato não foi informado, mas a Qualcomm não possui nenhum chip atualmente com essa frequência máxima, sendo necessário aguardar por testes mais aprofundados para descobrir o componente exato usado pela Humane. A plataforma é acompanhada por 4 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento interno, especificações mais básicas que de muito celular de entrada lançado recentemente.

O projetor integrado exibe a interface do sistema operacional na palma da mão, oferecendo ainda rastreamento para direcionar a "tela" no melhor ângulo possível.

Capaz de operar em uma distância de 20 a 40 cm do Ai Pin, o laser customizado de cor única exibe controle de mídia, mensagens recebidas e textos transcritos, alertas e navegação curva a curva via GPS, entre outras funções.

A empresa afirma que o projetor é "considerado seguro para operação normal", conta com "melhoria de segurança operacional e detecção de falhas" e possui certificação Classe 2 (no padrão IEC60825-1:2014) que equipara códigos de barra, ferramentas de alinhamento e ponteiros de apresentações.

Além do alto custo para compra do Ai Pin com acessórios essenciais como duas baterias magnéticas, base de carregamento, estojo de transporte com bateria integrada, cabo e adaptador, a Humane cobrará uma assinatura de US$ 24 por mês (quase R$ 120) para que usuários utilizem todas as capacidades do equipamento.

Entre as funções exclusivas está a conectividade móvel MVNO através da rede celular da operadora americana T-Mobile com número telefônico dedicado, armazenamento na nuvem e acesso aos aplicativos de IA da Humane.

Por ser um dispositivo totalmente independente e não ser pareado com o smartphone, tal assinatura acaba sendo uma necessidade para que consumidores possam explorar o Ai Pin de forma completa.

Nas palavras do cofundador da Humane e ex-designer da Apple, Imran Chaudhri, "não há palavras de ativação" para ligar o Ai Pin, assim o dispositivo "não está sempre ouvindo ou sempre gravando". Para utilizá-lo, basta tocar para falar e interagir com gestos através da tela na palma da mão.

Com foco no uso por voz, a empresa aposta em uma grande parceria com a OpenAI para uso de módulos de inteligência artificial generativa para informar ao usuário sobre resumos de e-mails, mensagens recebidas, anunciar ligações, responder mensagens e dar detalhes a respeito do mundo à frente.

Várias provas da inconsistência e falta de precisão da inteligência artificial estão presente no video de apresentação oficial do Ai Pin (abaixo).

Entre elas: informações imprecisas sobre quantidade de proteínas em um punhado de amêndoas (informando 15 g em vez de 6 g, que seria mais próximo da realidade) e erros sobre o próximo eclipse solar de 8 de abril de 2024 (que passará pela América do Norte, não pela Austrália como dito pela IA).

Tudo isso reforça o ceticismo sobre a confiança na inteligência artificial generativa, e utilizar um dispositivo que tem como objetivo substituir inteiramente seu smartphone com erros e informações imprecisas no dia a dia pode não ser a melhor das ideias, no final.

O Ai Pin tem preço sugerido de US$ 699 (cerca de R$ 3.400) e será lançado primeiro nos Estados Unidos no dia 16 de novembro nas cores Eclipse (preto), Equinox (preto e prata) e Lunar (branco).

Além do pagamento pelo produto, consumidores ainda precisam assinar a Humane Subscription por US$ 24 ao mês, ou cerca de R$ 120.

Acessórios como o Clip para fixação mais garantida em roupas e o Latch para cordões ainda precisam ser adquiridos separadamente. O produto acompanha dois módulos magnéticos de bateria.


Fonte: Canaltech / Por| Editado por Wallace Moté / Publicação 10/11/2023

https://canaltech.com.br/gadgets/humane-ai-pin-lancamento-preco-ficha-tecnica-269721/

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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

The Line: o futuro a todo vapor no deserto da Arábia Saudita, megaprojeto completa 20% da construção

Caros Leitores;







The Line, megaempreendimento na Arábia Saudita (Imagem / Reprodução)

Lembra daquela onda de vídeos que bombou na net sobre The Line, a cidade futurista da Arábia Saudita? Pois é, o projeto que parecia coisa de filme de ficção tá tomando forma. Em 2023, a obra da cidade que promete não ter carros nem poluição tá a mil por hora, mas sem fazer muito alarde.

A galera tá curiosa pra saber: “E aí, como tá o andamento de The Line?” Segura essa: 20% da infraestrutura básica já tá de pé. Isso inclui estradas e prédios que são o esqueleto da cidade. As imagens de satélite não deixam mentir, mostrando que o deserto tá mudando de cara.

Hidden Marina, que faz parte de The Line, tá com tudo pra ser a maior marina do planeta. Imagina só, a cada semana, eles tiram 1 milhão de metros cúbicos de terra do caminho. É terra pra chuchu, minha gente!

The Line promete ser sustentável, mas tem quem diga que isso é conversa. A obra pode deixar uma pegada de carbono do tamanho de um elefante, e ainda tem a questão dos direitos humanos que tá pegando mal.

Trojena e Oxagon: os outros filhos do projeto Neom

Vídeo:https://youtu.be/0UCSidXdPP8?t=842

O Progresso de Construção do The Line em 2023 (Vídeo / Reprodução: Urbana)

Não é só de The Line que vive o NeomTrojena quer ser o point do esqui no deserto, e Oxagon tá se armando pra ser o porto que vai bombar no comércio.

Trojena tá correndo contra o tempo pra ficar pronta pros Jogos de Inverno Asiáticos, e Oxagon tá construindo seu legado aos poucos.

Sindalah é aquela ilha chique que vai ser o cartão-postal do Neom. Com hotéis de luxo e um campo de golfe que já tá quase no jeito, a ilha promete ser o gostinho inicial do que o Neom tem pra oferecer.

Quem paga a conta do Neom

Quando o assunto é dinheiro, Neom tá tranquilo. O Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita tá bancando a brincadeira com uma grana que dá pra fazer o Cristiano Ronaldo e o Neymar chorarem.

E tem várias empresas de peso no mundo todo que tão metendo a mão na massa. The Line e seus irmãos tão transformando o deserto num canteiro de inovações.

Todo mundo tá de olho pra ver se o que prometem vai sair do papel ou se vai ficar só na promessa. O futuro de Neom tá sendo escrito agora, e o mundo tá de camarote esperando o espetáculo.

Fonte: Click Petróleo e Gás /  Escrito por Bruno Teles em ConstruçãoIndústria / Publicação 09/11/2023

https://clickpetroleoegas.com.br/the-line-o-futuro-a-todo-vapor-no-deserto-da-arabia-saudita-megaprojeto-completa-20-da-construcao/

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