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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Dicionário de inglês Collins

Caros Leitores;






Recurso incomparável para os amantes da língua inglesa, o dicionário de inglês Collins foi compilado por lexicógrafos experientes, usando os extensos bancos de dados da língua inglesa da Collins. Ideal para uso no trabalho e em casa, esta obra é uma valiosa ferramenta de trabalho com vista ao uso correto da língua inglesa.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Collu]ins Dictionary

https://www.collinsdictionary.com/pt/dictionary/english

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Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

e-mail: cabralhelio@hotmail.com

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

O mapa da Zelândia, 'continente perdido' que levou 375 anos para ser achado

Caros Leitores;







A Zelândia tem uma superfície de cerca 5 milhões de quilômetros quadrados

Aristóteles, Eratóstenes e, mais tarde, o cartógrafo Ptolomeu a chamaram de Terra Australis Ignota.

Em busca desse continente imaginário, que na Grécia clássica acreditavam ter existido do outro lado do mundo devido à simetria geométrica, o explorador holandês Abel Tasman se deparou com uma nova terra em 1642, as ilhas que hoje conhecemos como Nova Zelândia. Mas isso parecia pequeno demais para ser o que procuravam.

Demorou 375 anos para confirmar que o continente, chamado Zelândia, realmente existia, embora fosse em grande parte invisível a olho nu: 94% dele está submerso.

Agora, um novo estudo conseguiu completar o mapa definitivo da Zelândia ou, como é conhecido em Maori, o povo nativo da Nova Zelândia, Te Riu-a-Māui.

Em um estudo publicado na revista Tectonics, cientistas da GNS Science da Nova Zelândia criaram um novo mapa detalhado dos limites da Zelândia, que conseguiram traçar graças a amostras de rochas dragadas do fundo do oceano.

O continente se estende por 5 milhões de quilômetros quadrados e só agora a sua superfície completa foi estabelecida.

A sua história está ligada à de Gondwana, o antigo supercontinente meridional que, ao ser dividido há centenas de milhões de anos, criou os continentes que conhecemos hoje.

A Zelândia se separou há cerca de 80 milhões de anos mas, ao contrário dos continentes vizinhos da Antártida ou da Oceânia, a maior parte do seu território ficou submerso.

Basaltos, arenitos e seixos












A única porção de terra que resta na superfície são as ilhas da Nova Zelândia, o território francês da Nova Caledônia e os minúsculos territórios australianos da Ilha Lord Howe e da Pirâmide de Ball.

Por estar submersa, a Zelândia foi pouco e mal estudada, criando inconsistências sobre sua forma e limites. Até agora, apenas a parte sul do continente tinha sido mapeada.

Com a nova investigação liderada pelo geólogo Nick Mortimer, foram definidos os dois terços que faltavam e os mapas existentes foram refinados, para que "o mapeamento geológico de reconhecimento terrestre e marinho de todo o continente da Zelândia, de 5 milhões de km2, fosse agora concluído", diz o estudo.

Para isso, a equipe de geólogos e sismólogos estudou as amostras de rochas e sedimentos coletados no fundo do oceano, principalmente em perfurações, e também os exemplares que surgiram nas costas das ilhas da região.

Basaltos, arenitos e seixos areníticos foram analisados ​​e datados. Os pesquisadores descobriram que os arenitos eram do Cretáceo Superior (cerca de 95 milhões de anos) e continham granito e seixos vulcânicos do Cretáceo Inferior (130 a 110 milhões de anos). Os basaltos foram datados do Eoceno (cerca de 40 milhões de anos).

Esses resultados, juntamente com dados de anomalias magnéticas regionais e informações de outros estudos, ajudaram os cientistas a mapear a geologia subaquática do norte da Zelândia.

Após o primeiro avistamento europeu em 1642 por Abel Tasman (que mais tarde daria o seu nome à ilha da Tasmânia), outros exploradores e cientistas percorreram as águas da Zelândia em busca do continente perdido sem perceber que flutuavam acima dele.

As primeiras pistas reais sobre a sua existência foram recolhidas pelo naturalista escocês James Hector, que em 1895 estudou as ilhas ao largo da costa sul da Nova Zelândia e concluiu que o país é "o remanescente de uma cordilheira que formou a crista de um grande área continental que se estendia para o sul e o leste, e que agora está submersa.”

Então, em 1995, o geofísico americano Bruce Luyendyk descreveu novamente a região como um continente e sugeriu chamá-la de Zelândia.

O que muda?









A crosta continental tem geralmente cerca de 40 km de profundidade e é significativamente mais espessa do que a crosta oceânica, que normalmente tem apenas cerca de 10 km.

A Zelândia tem cerca de 20 km de profundidade porque a sua plataforma se espalhou muito quando se separou de Gondwana. Por ser tão fina, acabou afundando, embora não ao nível da crosta oceânica normal.

Os cientistas defendem que, tanto pela altura da sua crosta como pelo tipo de rochas que a compõem, a Zelândia é definitivamente um continente.

Além do interesse científico, mudará alguma coisa se os pesquisadores definirem a Zelândia como um novo continente?

Mudará, sim.

De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países podem estender os seus territórios legais para além da sua Zona Econômica Exclusiva, que chega a 370 km das suas costas, para reivindicar a sua “plataforma continental alargada”, com todas as riquezas minerais e petrolíferas que isso engloba.

Ao provar que faz parte de um continente maior, a Nova Zelândia poderia aumentar seis vezes o seu território.

Isso significaria que as verbas para a exploração marinha se multiplicariam.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: BBC News Brasil 

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cv237m4ddjgo

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Profundidade de Milwaukee ponto mais profundo, Oceano Atlântico

Caros Leitores;








Milwaukee Depth , ponto mais profundo doOceano Atlântico , situado a uma profundidade de 27.493 pés (8.380 metros) a cerca de 100 milhas (160 km) a noroeste da ilha de Porto Rico . Encontra-se dentro de uma depressão submarina chamadaPuerto Rico Trench , localizada na borda sul da Bacia Norte-Americana , entre a Cordilheira de Puerto Rico (norte) e o Arco das Antilhas do Norte (sul); é cerca de 7.000 pés (2.100 metros) mais profunda do que os fundos da bacia adjacente. A Profundidade de Milwaukee recebeu o nome do primeiro navio que a sondou. Seu fundo é coberto de lama, areia, rocha e conchas.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte:  BritânicaDavid Barnard Ericson  Publicação  11/11/2024

https://www.britannica.com/place/Milwaukee-Depth

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O verdadeiro tamanho de cada idioma do mundo, ilustrado em um gráfico revelador

Caros Leitores;










Se você gosta de dados e informações visuais, este site é um verdadeiro tesouro.

Tendo em conta que se estima que 96% das línguas são faladas apenas por 3% da população normal, a realidade esmagadora é que existem línguas verdadeiramente hegemónicas e outras que são uma relíquia . Porque além de nos compreendermos, as línguas também são autênticos tesouros. Relíquias em extinção. Na verdade, existem mais de 2.000 em perigo .

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. Pois bem, a imagem que ilustra este artigo diz isso sem hesitação. Este mapa foi elaborado em 2015 para o South China Morning Post e pode-se ver claramente como menos de 20 línguas partilham o bolo.

Existem mais de 7.000 idiomas no mundo. Apenas 23 ultrapassam 50 milhões de falantes

 

Simplificando, se todas as línguas do mundo fossem concentradas em um círculo e atribuídas a uma área com base nas pessoas que as falam, esse seria o resultado. A boa notícia é que se a ideia principal da linguagem é entender o outro, essa homogeneização ajuda. Mas quando um idioma não existe mais , a humanidade sofre uma perda irreparável, a nível cultural e antropológico.

Como explicam no infográfico, existem mais de 7.000 línguas vivas em todo o mundo, mas apenas 23 dessas línguas são a língua materna de mais de 50 milhões de pessoas. Resumindo: que existe uma imensa maioria falada por pouquíssimas pessoas, autênticos portadores desse tesouro cultural. Por outro lado, estas 23 megalinguagens reúnem 4,1 mil milhões de falantes.

No gráfico, cada idioma é marcado com bordas pretas grossas com o número de falantes em milhões. Além disso, dentro de cada área também aparecem os milhões de falantes por país. Finalmente, existem cores diferentes para melhor agrupar os idiomas por origem.

À primeira vista, mais coisas podem ser deduzidas. A primeira é que, embora o inglês seja uma língua dominante no Ocidente e seja a língua dominante no mundo digital, no mundo analógico a língua que está em voga é o chinês. Castelhano e Hindu também têm um bom pedaço de bolo. O colonialismo tem muito a ver com esta distribuição, por exemplo o francês (aparece na zona inferior) que coexiste em muitas ex-colónias francesas em comparação com as línguas nativas mas que constitui uma melhor adaptação a uma eventual migração para a velha Europa.

Mas além das línguas gerais, dentro de cada porção podemos encontrar variantes, que nos dão uma ideia de pluralidade. Por exemplo, em relação ao espanhol, a origem majoritária é mexicana, seguida pela argentina, colombiana e temos que chegar ao quarto lugar para encontrar o estado espanhol.

A título de curiosidade: se você gosta de gráficos e infográficos, Voronoi é um recurso interessante para visitar de vez em quando. Está disponível tanto no site (é aconselhável criar uma conta para salvar temas e aqueles que lhe interessam) quanto em formato de aplicativo, que você encontra gratuitamente na App Store para dispositivos Apple e na Google Play Store para Android. Vale a pena visitar para descobrir muitas informações de relance graças às árvores visuais, mapas coloridos e outras ferramentas para capturar ideias graficamente.

Capa | Voronoi para SCMP

Em Genbeta | Este mapa interativo nos diz como seriam os mapas mundiais se escolhêssemos o país do centro

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte:  Genbeta.com /  Eva Rodríguez de Luis   / Publicação  11/11/2024

https://www.genbeta.com/a-fondo/tamano-autentico-cada-idioma-mundo-ilustrado-revelador-grafico

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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Pesquisa revela as 20 palavras que os brasileiros mais têm dúvida ao escrever

Caros Leitores;

Brasileiros buscam esclarecer a escrita correta de palavras em pesquisa da Preply, destacando dúvidas comuns.

A plataforma de idiomas Preply divulgou um levantamento que revela quais são as palavras mais pesquisadas pelos brasileiros quando o assunto é a escrita correta.

Os dados foram baseados em buscas no Google que incluíam a expressão “Como se escreve”, evidenciando as dúvidas mais comuns de quem não quer errar na hora de digitar.

Segundo a pesquisa, entre janeiro e setembro de 2023, mais de 7 milhões de buscas foram registradas com o intuito de esclarecer a grafia de termos específicos.

O levantamento destaca palavras em português que geram confusão, além de termos em inglês que foram incorporados ao vocabulário nacional.

Entre os termos mais procurados, aparecem os números escritos por extenso, como sessenta (60) e seiscentos (600). A dificuldade com essas palavras pode ser atribuída ao uso do “s”, “ss”, “sc” e até ao “ç”, letras que frequentemente confundem na hora da escrita.

Além disso, a lista traz exemplos de palavras importadas do inglês, como shopping, Wi-Fi e bullying, mostrando que a integração de palavras estrangeiras ao nosso dia a dia nem sempre é acompanhada de uma adaptação clara na ortografia.

Curiosamente, a própria palavra coco, que é uma fruta tão popular, também gera dúvidas de acentuação. Muita gente parece achar que ela deveria levar um circunflexo, o que faz com que “como se escreve coco” apareça entre as pesquisas mais frequentes.

O que a lista diz sobre nossas dúvidas?

A pesquisa da Preply revela uma tendência interessante: a mistura entre palavras do português que possuem uma grafia complicada e termos em inglês que foram incorporados ao vocabulário.

Palavras como WhatsApp, iPhone, airfryer e show refletem como a tecnologia e a globalização impactam a escrita dos brasileiros. Muitas dessas dúvidas surgem por questões de fonética e pronúncia, já que alguns sons e letras não possuem equivalentes exatos entre os dois idiomas.

A pesquisa também identificou buscas ligadas a expressões mais comuns, como “com certeza”, além de números simples como “17”, “16” e “50”.

Esses casos mostram como até o básico pode gerar incertezas, principalmente quando há diferenças regionais de fala ou variantes ortográficas pouco padronizadas no cotidiano.

Por que erramos tanto?

A dificuldade em escrever corretamente está frequentemente relacionada à falta de exposição à leitura e à variação entre a pronúncia e a escrita. A Preply destaca que, no caso dos termos em inglês, o problema é amplificado pela popularização de palavras estrangeiras sem uma tradução oficial ou adaptada para o português.

Então, se você também já se pegou perguntando “como se escreve?” antes de digitar uma palavra, saiba que não está sozinho!

Afinal, com tantas influências linguísticas e variações regionais, é natural que a grafia se torne um desafio para muitos.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Escola Educação  /      / Publicação  07/11/2024

https://escolaeducacao.com.br/pesquisa-revela-as-20-palavras-que-os-brasileiros-mais-tem-duvida-ao-escrever/

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terça-feira, 5 de novembro de 2024

ABL oficializa nova palavra na língua portuguesa (e com certeza você já conhece)

 Caros Leitores;

A ABL inclui termo em ascensão em seu vocabulário, reconhecendo o sucesso das séries asiáticas no Brasil.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) deu um passo importante ao incluir a palavra “dorama” em seu vocabulário oficial. Esse termo faz referência às séries asiáticas que conquistaram uma grande audiência no Brasil nos últimos anos, enquanto a atualização reflete a crescente popularidade desse gênero entre os brasileiros.

Os doramas se originam do Japão, onde foram criados nos anos 1950. O termo “dorama” surge devido à dificuldade dos japoneses em pronunciar o encontro consonantal da palavra “drama”, transformando-o em “dorama”. Atualmente, essas séries são produzidas em diversas regiões da Ásia, cada uma com suas características culturais.

A introdução do vocábulo no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) ocorre em um momento de valorização da diversidade cultural e linguística no país.

Muitos doramas têm feito um sucesso estrondoso no Brasil e no mundo – Imagem: reprodução

Os doramas surgiram no Japão, mas rapidamente se espalharam por outros países asiáticos. Com o tempo, cada nação incorporou suas peculiaridades culturais, resultando em produções únicas.

Isso levou ao uso de denominações específicas, como J-drama para os japoneses, K-drama para os coreanos e C-drama para os chineses.

No Brasil, os doramas têm atraído uma legião de fãs que se identificam com as histórias e personagens. A ABL reconhece essa popularidade ao incluir o termo no Volp, reforçando a presença dessas produções no cotidiano dos brasileiros.

Outras inclusões recentes

A inclusão de “dorama” segue uma série de atualizações recentes no vocabulário da ABL. Nos últimos anos, foram adicionadas palavras como “feminicídio”, “covid-19”, “sororidade” e “home office”, refletindo mudanças sociais e culturais significativas no país.

Ao incorporar a palavra “dorama”, bem como outras palavras que tenham adquirido peso semelhante recentemente, a ABL reafirma seu compromisso de acompanhar as transformações linguísticas e culturais do Brasil.

Essa decisão destaca ainda a influência das séries asiáticas na cultura nacional, reconhecendo seu impacto crescente. Assim, o vocabulário oficial se torna cada vez mais representativo da sociedade brasileira atual.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Escola Educação  /     / Publicação  02/11/2024

https://escolaeducacao.com.br/abl-oficializa-nova-palavra-na-lingua-portuguesa-e-com-certeza-voce-ja-conhece/#google_vignette

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Você arrisca dizer qual o idioma mais antigo do mundo?

Caros Leitores;






A língua falada mais antiga é um grande mistério, mas a escrita cuneiforme suméria revela segredos sobre a evolução da linguagem e da comunicação.

A origem da linguagem é um tema de grande interesse na linguística e antropologia, com diferentes abordagens para explicar sua evolução.

Sabe-se que as línguas evoluem progressivamente, não surgindo de maneira repentina. Como a fala antecede a escrita em milênios, não existem registros documentados que possam comprovar qual foi a língua falada mais antiga.

Estima-se que a linguagem verbal tenha surgido entre 50 mil e 150 mil anos atrás, durante a transição para o Homo sapiens. No entanto, a falta de registros impossibilita a identificação de uma língua específica desse período.

Os pictogramas e o surgimento da comunicação visual

Uma das mais antigas formas de representação simbólica são os pictogramas, encontrados em cavernas ao redor do mundo. Essas figuras primitivas representavam objetos, ações ou conceitos, funcionando como um passo inicial rumo à linguagem escrita.

Diferentemente da fala, pictogramas são de fácil compreensão, permitindo que várias culturas, mesmo sem um sistema linguístico formal, consigam interpretá-los.

O pictograma de uma chama, por exemplo, comunica a ideia de ‘fogo’ ou ‘perigo de incêndio’, compreensível entre diferentes culturas. Inicialmente, cada pessoa representava suas ideias de forma única, sem uma padronização.

Em culturas como a suméria e a egípcia, os pictogramas formaram a base dos primeiros sistemas de escrita. No sistema sumério, essa transição dos objetos pictográficos para símbolos fonéticos (logogramas) marcou um grande avanço.

Com o tempo, essas representações evoluíram para escritas mais organizadas, como o cuneiforme e os hieróglifos egípcios.

A mais antiga escrita documentada

Registros apontam o sumério como a língua escrita mais antiga, datando de aproximadamente 3100 a.C. Descobertos em tábuas de argila na cidade de Uruk, no atual Iraque, esses documentos marcam o fim do Período Neolítico e o início da Idade Antiga.

A escrita cuneiforme, nome derivado do latim ‘cuneus’, tinha esse formato porque os símbolos eram feitos com estiletes em forma de cunha sobre argila úmida.

Inicialmente, os registros eram documentos administrativos, relacionados a questões comerciais e contábeis. Ao longo dos milênios, o cuneiforme evoluiu para logogramas (símbolos representando ideias ou palavras inteiras) e fonogramas (representações de sons), permitindo a expressão de conceitos abstratos, nomes próprios e até valores numéricos.

O legado da escrita cuneiforme

A flexibilidade da escrita cuneiforme possibilitou sua adaptação para textos religiosos, jurídicos, literários e históricos, e seu uso em várias línguas, como o acádio, o elamita e o hitita.

Esse sistema de escrita teve um impacto duradouro no desenvolvimento das civilizações da Mesopotâmia, servindo como meio de preservação do conhecimento.

Obras fundamentais, como o Épico de Gilgamesh, foram escritas em cuneiforme, perpetuando a cultura, mitologia e religião da época.

O sumério e a escrita cuneiforme dominaram a antiga Mesopotâmia por séculos, até serem gradualmente substituídos pelo alfabeto aramaico, mais simples e adaptável.

O último documento registrado em cuneiforme data de 75 d.C., um almanaque astronômico que detalha os movimentos dos astros ao longo dos meses.

*Com informações de Scientific American e BBC*

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Escola Educação  /  Publicação  03/11/2024

https://escolaeducacao.com.br/voce-arrisca-dizer-qual-o-idioma-mais-antigo-do-mundo/#google_vignette

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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

RRAMs, as memórias que fazem cálculos, mais próximas de mudar a computação

Caros Leitores;











Além do elevado desempenho e baixo consumo, já conhecidos dos memoristores, agora a inovação coloca tudo mais próximo da fabricação industrial.
[Imagem: Sungjun Kim/Dongguk University]

Computação quase cerebral

Os memoristores, componentes eletrônicos com memória, que permitem simultaneamente guardar e processar dados, têm feito demonstrações categóricas de capacidade e eficiência em laboratório, permitindo criar diversos protótipos de computação neuromórficacomputação na memória e inteligência artificial em hardware, incluindo redes neurais físicas.

Mas não tem sido fácil passar dos laboratórios para a fabricação em escala industrial. É o caso das memórias de acesso aleatório resistivas (RRAM), que são um tipo de componente memorresistivo, ou seja, que tem a capacidade de se lembrar do dado que passou por ela anteriormente.

Nas RRAMs, esse efeito de memória surge da formação e dissolução de um filamento condutor na camada isolante de uma estrutura metal-isolante-metal. Assim, os isolantes de óxido metálico desempenham um papel essencial, e as RRAMs baseadas em óxido de titânio em particular têm apresentado uma série de vantagens. Contudo, ao tentar fabricar essas células de memória em escala industrial, há uma variabilidade muito grande de componente para componente devido à dificuldade de fabricar os cruciais filamentos condutores.

Agora, Sungjoon Kim e colegas da Universidade Dongguk, na Coreia do Sul, desenvolveram um componente memoristor que resolve esse problema, abrindo caminho para que todas aquelas promessas de juntar processador e memória tornem-se realidade - em escala industrial.








Os benefícios alcançam a computação neuromórfica, computação na memória e as redes neurais físicas, a inteligência artificial em hardware.
[Imagem: Sungjoon Kim et al. - 10.1021/acsnano.4c06942]

Rede neural em hardware

O memoristor inovador tem uma camada de óxido de alumínio e óxido de titânio (AlOx/TiOy) sobre a camada isolante. Essa camada atua como um resistor interno, prevenindo as chamadas correntes de sobrecarga, que são correntes elétricas transitórias que geram variações em relação ao valor nominal esperado no filamento condutor.

A camada AlOx/TiOy evita essas correntes indesejadas ao controlar a espessura do filamento condutor formado durante o chaveamento - uma camada de TiOy de 10 nanômetros apresentou o melhor resultado.

Por meio de uma série de experimentos, os pesquisadores demonstraram as características de comutação consistentes do componente, que apresentou operação multinível confiável com baixo consumo de energia. As demonstrações envolveram memoristores de dois terminais, em uma matriz de 32 x 32 células, executando multiplicações vetor-matriz, o núcleo da computação de inteligência artificial.

Na verdade, a matriz 32 x 32 é uma rede neural em hardware, que alcançou um aprendizado com precisão de 96,89% e efetuou tarefas de classificação de imagens com 92,36% de precisão. Essa arquitetura, chamada rede neural de pico, imita os processos de computação do cérebro - os picos de disparo dos neurônios - e é conhecida por seu baixo consumo de energia.

"Matrizes de memoristores serão essenciais em arquiteturas de computação de próxima geração devido à sua velocidade, eficiência e escalabilidade," disse o professor Kim. "Além da computação neuromórfica, elas têm uma ampla gama de aplicações potenciais, incluindo memória não volátil, IoT, aprendizado de máquina e criptografia. Além disso, unidades de processamento neural, especializadas para operações de IA, exigem chips de memória adaptados para operações de multiplicação de matrizes, como a matriz de memoristor de alto rendimento desenvolvida neste estudo".

Bibliografia:

Artigo: Memristive Architectures Exploiting Self-Compliance Multilevel Implementation on 1kb Crossbar Arrays for Online and Offline Learning Neuromorphic Applications
Autores: Sungjoon Kim, Hyeonseung Ji, Kyungchul Park, Hyojin So, Hyungjin Kim, Sungjun Kim, Woo Young Choi
Revista: ACS Nano
DOI: 10.1021/acsnano.4c06942

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte:  Redação Inovação Tecnológica  /  Publicação   28/10/2024

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rrams-memorias-fazem-calculos-proximas-mudar-computacao&id=010110241028

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