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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

MCTI anuncia 40 mil novas vagas para formação em Tecnologia da Informação e Comunicação

Caros Leitores;

O programa Residência em TIC, implementado pelo MCTI com recursos da Lei de TICs, já chegou a 62 mil pessoas de diferentes regiões do país com capacitações

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou, nesta sexta-feira (26), a ampliação do programa Residência em TIC, que deve abrir, ainda este ano, 40 mil novas vagas para formar recursos humanos nas áreas das Tecnologias da Informação e da Comunicação em todo o país. A notícia foi dada no Recife, durante a formatura de 410 alunos do programa.

“Nós vamos dar escala a essa iniciativa, vamos abrir 40 mil vagas no Brasil todo. E isso que é muito importante: qualquer pessoa, terminando o ensino médio, ou no último ano do ensino médio, poderá acessar esses cursos - que são gratuitos - e poderá virar um programador, um desenvolvedor de software”, disse a ministra, durante a cerimônia.

RESIDÊNCIA EM TIC

O programa Residência em TIC, implementado pelo MCTI com recursos da Lei de TICs, já chegou a 62 mil pessoas de diferentes regiões do país, com capacitações para atuarem em áreas como computação em nuvem, big data, Segurança Cibernética, Internet das Coisas, Manufatura Avançada, robótica e Inteligência Artificial.

Até então, foram R$ 730 milhões do ministério aprovados para o programa, que é realizado em 38 institutos de pesquisa e universidades de todo o Brasil, e tem parceria com mais de 200 empresas do setor de TICs.

Os jovens que se formaram nesta sexta são de cidades de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Eles integraram a segunda turma do Formação Acelerada em Programação (FAP), que é realizado pela Softex PE com os recursos do programa Residência em TIC, do Ministério. Ao todo, o MCTI investirá R$8,6 milhões nas três fases do FAP, para formar 1500 jovens desses estados.

 640 ALUNOS CAPACITADOS

Com esta nova turma, já são 640 alunos que concluíram este processo de capacitação em Desenvolvedor Front End e Desenvolvedor Back End. O FAP tem previsão de abrir inscrições para sua terceira turma em abril. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e o ensino médio concluído.

O objetivo do treinamento é não apenas formar, mas alocar os jovens nas empresas parceiras que aderem ao programa. Nesse sentido, parte dos recursos é destinada a custear Bolsas de Inserção. A partir de fevereiro, os alunos serão encaminhados para essas empresas, com uma bolsa de R$600 reais, para uma residência de três meses, unindo conhecimento prático e teórico.

A ministra anunciou ainda uma novidade: a ideia é que, com a abertura dessas 40 mil novas vagas pelo país, além da bolsa de inserção, os alunos passem a receber, já na etapa da formação – que dura seis meses – uma bolsa de R$200, para incentivar o ingresso.

MÃO DE OBRA QUALIFICADA

“A ideia é prover mão de obra qualificada para o setor de Tecnologia da Informação, numa das mais dinâmicas cadeias da nossa economia, que, hoje, sofre com um déficit de profissionais, que se calcula ser de 100 mil por ano. E, ao mesmo tempo, gerar oportunidades para jovens brasileiros. Essas são profissões que perpassam tudo que é cadeia produtiva, da agricultura à saúde”, afirmou Luciana.

O reforço ao programa acontece num contexto em que pesquisa do IBGE apontou que um em cada cinco jovens, entre 15 e 29 anos, não estudava nem trabalhava em 2022.


Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Meu Valor Digital / Ricardo / Publicação 22/01/2024

https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/enem-e-educacao/2024/01/15664214-mcti-anuncia-40-mil-novas-vagas-para-formacao-em-tecnologia-da-informacao-e-comunicacao.html

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Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

e-mail: cabralhelio@hotmail.com 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

10 palavras japonesas que falamos todo dia e nem percebemos

Caros Leitores;

Existem algumas palavras que utilizamos no nosso cotidiano que são japonesas e na maioria das vezes nem percebemos

Muitas vezes, pensamos que todas as palavras que falamos são da língua portuguesa, contudo, nem sempre é assim, existem muitas palavras que possuem origem em outras línguas estrangeiras e que, naturalmente, são incorporados ao nosso diálogo normal.

Para se ter uma ideia, até mesmo palavras japonesas, que costuma ser um idioma que acaba nos surpreendendo devido a sua sonoridade e complexidade quando comparado a língua portuguesa, está incorporada na nossa comunicação do dia a dia.

Essa influência japonesa no nosso idioma vem ocorrendo desde o início do século XX, quando o Brasil abriu as fronteiras para o japão, onde, a chegada de dezenas de navios imigrantes, permitindo que tivéssemos acesso à rica cultura do oriente.

Vamos conferir agora algumas das palavras que são tão comuns para nós que, muitas vezes, nem percebemos que não são da língua portuguesa, e sim japonesa. Confira!

Leia também | 80 palavras em inglês que falamos todos os dias e nem percebemos

1. Tsunami

O fenômeno conhecido como tsunami, uma imponente onda gigante frequentemente desencadeada por uma significativa perturbação nos oceanos, tem suas raízes na combinação dos termos japoneses tsu (“porto” ou “enseada”) e nami (“onda”).

A expressão teve sua primeira utilização há quase um século, quando um terremoto atingiu a costa nordeste de Hondo, a principal ilha do Japão, desencadeando um poderoso maremoto.

2. Karaokê

O termo “karaokê” combina “kara” (vazio) e “oke” (orquestra), descrevendo uma forma de entretenimento onde as pessoas cantam acompanhadas por uma trilha sonora pré-gravada, preenchendo o “vazio” musical com suas vozes.

3. Sushi

“Sushi” é uma palavra globalmente reconhecida que descreve uma variedade de pratos japoneses que incluem arroz avinagrado, peixe cru, vegetais e algas. A palavra refere-se à técnica de preparar o arroz com vinagre, sendo uma parte essencial da culinária japonesa.

4. Mangá

A palavra “mangá” refere-se aos quadrinhos japoneses, caracterizados por ilustrações detalhadas e narrativas envolventes. Essa forma de arte ganhou popularidade global e influenciou a cultura pop em todo o mundo.

5. Origami

A prática de “origami” envolve a arte japonesa de dobrar papel para criar formas diversas. A palavra se origina da combinação de “ori” (dobrar) e “kami” (papel), destacando a habilidade de transformar uma folha em esculturas elaboradas.

6. Sensei

A palavra “sensei” é usada para se referir a um professor, instrutor ou mestre em várias disciplinas, destacando respeito e deferência em relação à expertise e orientação de uma pessoa mais experiente.

7. Emoji

Concebida no início do século XX, a palavra emoji, é uma palavra associada às imagens e pictogramas animados utilizados em redes sociais e aplicativos de mensagens, surgiu da fusão entre e (“imagem”) e moji (“personagem”).

8. Geisha

O termo “geisha” descreve uma artista tradicional japonesa, habilidosa em diversas formas de entretenimento, como dança, música, e poesia.

9. Quimono

O “quimono” é uma vestimenta tradicional japonesa, caracterizada por sua forma retangular e mangas amplas, utilizada em ocasiões especiais e cerimônias.

10. Katana

A “katana” é uma espada japonesa tradicional, muitas vezes associada aos samurais. Sua lâmina curva é distintiva e representa uma habilidade refinada de fabricação.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Meu Valor Digital / Ricardo / Publicação 22/01/2024

https://meuvalordigital.com.br/10-palavras-japonesas-que-falamos-todo-dia-e-nem-percebemos/

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

De Portugal para o mundo: a história da língua portuguesa

Caros Leitores;

O português é um dos idiomas mais populares do Duolingo — no começo de 2023, ele voltou  para o top 10 global — e é falado por mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo! Além disso, é a língua oficial de 10 países e territórios em 4 continentes.

Embora você possa associar esse idioma a vinho do Porto e ao Rio de Janeiro, a influência dele é mais difundida. Mas como será que essa língua se espalhou pelo planeta?

Navegue com a gente pela história do português, desde os marinheiros que procuravam a Finisterra (do latim “fim da Terra”) até as conquistas, a mistura cultural e a propagação pelo mundo. Vamos lá?

O berço da língua portuguesa

O português é uma língua românica, assim como o espanhol e o francês, o que significa que as suas origens linguísticas pertencem ao latim. Há evidências de que os romanos estiveram na Península Ibérica — o território que o país conhecido atualmente como Portugal divide com Andorra, Espanha e Gibraltar — já em 218 AEC.   

Mas a história da língua portuguesa começou muito antes disso! Diversos idiomas eram falados na Península Ibérica ocidental antes da chegada dos romanos, e existem traços dessas línguas não românicas no português até os dias atuais. Hoje esse idioma contém cerca de 1.500 palavras que vieram dos diferentes grupos celtas que habitavam essa região, incluindo os celtici, os gallaeci e os lusitanos (termo que hoje também significa “pessoas vindas de Portugal”), por exemplo:

  • “carro”, do celta karro;
  • “menino” e “menina”, do celta menno.

Um novo dialeto do latim sobrevive aos invasores

Com a queda do Império Romano no século 5 EC, povos germânicos como os suevos e os visigodos seguiram para o oeste e se estabeleceram na Península Ibérica.

Na época, essa região era ocupada por falantes de um dialeto particular do latim, assim como por falantes das línguas dos celtas, dos lusitanos e, agora, dos grupos germânicos. O dialeto do latim, em constante evolução, logo adotou pronúncias, palavras e estruturas gramaticais daquele local, tornando-se uma variedade chamada “galego-português”. Esse novo dialeto incluía algumas palavras marcadamente não latinas que resistiram ao tempo e ainda hoje são usadas na língua portuguesa:

  • “guerra”, do gótico wirro
  • “roupa”, do germânico ocidental rauba.

No século 8 EC, a Península Ibérica foi invadida pelos mouros, que eram falantes de árabe provenientes do Norte da África. Eles conquistaram as comunidades romano-lusitano-germano-celtas (ufa!), e o árabe foi formalmente adotado para fins oficiais e governamentais — embora a maior parte da população não muçulmana continuasse falando dialetos românicos, como o galego-português. Nos cinco séculos seguintes, esses grupos distintos interagiram, compartilharam as suas culturas… e misturaram os seus idiomas! Cerca de 400 a 800 palavras do português vêm do árabe, incluindo:

  • “açúcar”, de as-sukkar
  • “garrafa”, de ḡurfa;
  • “xadrez”, de šaṭranj.

A língua portuguesa segue o seu próprio caminho

Durante o reinado dos mouros, o galego-português foi registrado por escrito pela primeira vez, e o seu uso se difundiu. Na verdade, esse era o idioma dos poetas líricos da Hispânia cristã, o que significa que os bardos ibéricos medievais cantavam em uma língua que os falantes de português dos dias de hoje conseguiriam entender!

Os vários dialetos do galego-português se tornaram cada vez mais distintos, e novos idiomas surgiram: o português no oeste da península, o galego na Galiza (noroeste da Espanha) e o fala (sim, “fala”!) no oeste da Espanha.

A língua portuguesa ainda viveria grandes momentos: Portugal declarou a sua independência do Reino de Leão (que ficava onde hoje é a Espanha) em 1143. A Universidade de Lisboa foi criada em 1290, e Dom Dinis I, rei de Portugal, ordenou que o português fosse utilizado no lugar do latim sempre que possível. A língua portuguesa se tornou de fato o idioma do reino — e estava pronta para ganhar o mundo.

O português chega a todos os continentes

Durante os séculos 15 e 16, os exploradores marítimos portugueses partiram para conquistar o planeta: tomaram Ceuta no norte da África, descobriram Cabo Verde perto da costa da África Ocidental, cruzaram o Cabo da Boa Esperança no sul do continente e estabeleceram uma rota naval direta para a Índia. E, em 1500, eles pisaram no Brasil, que foi chamado de “Ilha de Vera Cruz” — embora não fosse bem uma ilha! 

Com a intensa exploração das rotas partindo da Europa para a América do Sul, a África e o sul da Ásia, os portugueses também enviaram o seu idioma para o mundo. No século 16, ele efetivamente se tornou a língua franca — aquela que é utilizada entre as pessoas que não falam o idioma uma da outra — na África e na Ásia. O português foi empregado no comércio e na administração das colônias, assim como na comunicação entre oficiais locais e europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (atualmente Sri Lanka), muitos reis aprenderam essa língua, e ela também acabou chegando ao Japão, à Malásia e à Indonésia.

A língua portuguesa que você conhece — e ama — hoje em dia

O português continuou a crescer e evoluir em todos os lugares onde era falado, quer fosse como uma língua franca ou como o idioma principal da comunidade. Durante o Renascimento, estudiosos e escritores emprestaram muitas palavras do latim clássico e do grego antigo, aumentando a complexidade do léxico do português. Em 1536, Fernão de Oliveira publicou em Lisboa a primeira gramática desse idioma, chamada Grammatica da lingoagem portuguesa.

Embora as raízes dessa língua estejam na Península Ibérica, o Brasil se tornou o carro-chefe mundial do português, principalmente depois da sua independência em 1822. O país é lar de cerca de 200 milhões de falantes nativos desse idioma, que tem no português brasileiro o seu dialeto mais famoso e difundido — conhecido mundialmente como a língua do futebol, do samba e do carnaval! 

O poeta brasileiro Olavo Bilac descreveu os encantos desse idioma global no seu renomado poema Língua Portuguesa: “Última flor do Lácio, inculta e bela”. 💐 Curiosidade: o Lácio (em latim, Latium) é uma região histórica de Roma, onde o latim e o Império Romano nasceram.

De Portugal para Finisterra… e além!

De um pequeno dialeto provinciano que existia no noroeste da Península Ibérica até uma mistura cosmopolita formada por línguas celtas, latim, idiomas germânicos e árabe, hoje a língua portuguesa é uma das mais faladas no mundo e a maior do Hemisfério Sul. Dá até orgulho de ser falante de português, não é mesmo?


Rodrigo de Oliveira

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Duolingo / Publicação 23/01/2024

https://blog.duolingo.com/pt/historia-da-lingua-portuguesa/

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O que é computação quântica?

 Caros Leitores;






Uma tecnologia emergente que utiliza as leis da mecânica quântica para resolver problemas complexos demais para computadores tradicionais. 

Hoje, o IBM Quantum transforma em realidade o hardware quântico, que décadas atrás não passava de uma ferramenta na imaginação de cientistas, em algo disponível para centenas de desenvolvedores. Nossos engenheiros entregam processadores quânticos com supercondutores cada vez mais potentes em intervalos regulares, juntamente com avanços cruciais em software e orquestração quântico-clássica. Esse trabalho é um passo importante na evolução da velocidade e capacidade da computação quântica necessárias para mudar o mundo. 

Essas máquinas são muito diferentes dos computadores tradicionais que existem há mais de meio século. As informações a seguir trazem os princípios dessa tecnologia transformadora.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: IBM
https://www.ibm.com/br-pt/topics/quantum-computing
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Física Quântica

Caros Leitores;






Você certamente já ouviu a palavra “quântico”. Possivelmente, já ouviu essa palavra em explicações a respeito da capacidadede de utilização da nossa mente para transformar a matéria e afetar nossa saúde.

Essas interações entre física quântica e saúde, frequentemente denominadas de “terapia quântica”, “cura quântica”, “medicina quântica”, em geral não possuem qualquer embasamento científico, tratando-se portanto de pseudociências.

Uma maneira de ficarmos um pouco menos vulneráveis ao charlatanismo quântico é entendendo melhor o que de fato é esta área de conhecimento. Por isso, vamos falar neste texto sobre o que de fato é a física quântica, como ela se diferencia da física clássica e a partir de que ponto as afirmações quânticas deixam de ser científicas.

Este conteúdo é inspirado em meu texto “A física do multiverso” (publicado na edição 394 da Revista Ciência Hoje) e foi produzido em vídeo para o canal Ciência Nerd. Você pode assisti-lo no player acima ou lê-lo abaixo!


O surgimento de uma nova física

No final do século 19, pairava um sentimento sobre os físicos de que tudo estava resolvido. Muitos realmente acreditavam que todas as grandes descobertas já haviam sido feitas, que não havia mais mistérios da natureza para a física investigar. Mas por quê? Como estava o cenário da física naquele momento?

A teoria eletromagnética, brilhantemente elaborada pelo físico e matemático escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), dava conta de explicar praticamente todos os fenômenos envolvendo a luz, as radiações, a eletricidade e o magnetismo. A termodinâmica, estrela da revolução industrial, nos possibilitava conhecer com precisão o comportamento dos gases e estava plenamente consolidada. E a mecânica clássica de Isaac Newton era tão bem sucedida que descrevia matematicamente o movimento dos objetos na Terra e no espaço com primazia. Eram poucos os fenômenos que ainda não encontravam explicações nestas três grandes áreas da física.

No entanto, esses poucos fenômenos inexplicados de repente viraram problemas tão grandes, que alguns físicos perceberam que a física que nós conheciamos simplesmente seria incapaz de explicá-los. Uma nova física se fazia necessária.

Para contornar algumas dessas questões que não tinham explicação científica, o físico alemão Max Planck (1858-1947) encontrou um artifício matemático que não aparentava fazer muito sentido no mundo real, mas resolvia alguns problemas da física.

Planck propôs que a energia presente na luz não poderia ser emitida (ou absorvida por outros corpos) de maneira contínua, mas sim na forma de “pacotes” com quantidade fixa. Como assim? 

Imagine que você quer encher um copo com água. Se a água estiver líquida você pode encher o copo de forma contínua, ou seja, pode colocar qualquer quantidade: 10 mL, 5 mL, 2,5 mL, até mesmo 0,37 mL. Sempre haverá um valor intermediário de água que você pode colocar no copo. Mas e se essa água estivesse na forma de cubos de gelo? Você poderia colocar 1 cubo gelo no copo, ou 2, ou 3, ou 4. Mas não poderia colocar valores intermediários. Nesse caso, a água existe e é transferida na forma de pacotes com quantidades fixas.

Assim, a solução matemática de Planck considerava que a energia contida na luz também deveria existir na forma de pacotes, com quantidade fixa de energia. E ao absorver energia, um átomo só poderia absorver um desses pacotes, ou dois, ou três, mas nunca valores intermediários.

Esse “pacote”, que carrega a menor quantidade de energia possível para uma determinada luz, recebe o nome de quantum de luz, ou de fóton. E, por meio de uma equação muito simples, denominada ‘relação de Planck-Einstein’, demonstrou-se que a energia contida em cada um desses fótons dependia exclusivamente da frequência da luz (ou seja, da sua cor).

Essa tese de que a energia é quantizada (ou seja, existe em quantidades fixas e específicas) foi extremamente revolucionária. Ela violava áreas da física muito bem consolidadas e, por isso, muitos foram os físicos que se opuseram a ela.

Com o passar do tempo, essa nova física – que já podemos passar a chamar de física quântica” – mostrou-se bastante sólida. A concordância entre as equações matemáticas e os resultados experimentais era tão grande, que ela se mostrou uma das teorias mais bem-sucedidas da física. Hoje, nenhum físico questiona a validade da mecânica quântica e a sua enorme importância para a ciência.

O mundo quântico

Neste mundo macroscópico que conhecemos, todos os movimentos podem ser muito bem descritos e previstos por equações matemáticas da física clássica, em especial pela 2ª lei de Newton. Se eu sei as condições iniciais de um sistema, eu sei como ele vai evoluir no tempo. 

Quando vamos para a escala quântica (ou seja, quando lidamos com objetos do tamanho de átomos, elétrons, prótons), essas equações clássicas não fazem mais sentido, elas simplesmente deixam de funcionar. O movimento de um elétron é completamente diferente do movimento da queda de um objeto, ou de um planeta em torno do Sol. Por isso, é impossível prever o comportamento de um elétron usando a “matemática das coisas grandes”, ou seja, usando a física clássica. A matemática que descreve os movimentos nessa escala subatômica é a famosa equação de Schrödinger, que foi elaborada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger.

Na física clássica, quando resolvemos as equações para analisar o movimento de um corpo, nós conseguimos prever exatamente qual a posição e a velocidade dele em qualquer instante de tempo. 

Já na escala quântica, a solução da equação de Schroedinger não nos diz exatamente onde estará o elétron ao redor de um átomo. Ela nos permite conhecer qual a probabilidade desse elétron estar em cada uma das posições teoricamente possíveis. Assim, não se trata de um resultado exato, mas de um resultado probabilístico. E isso deixou muitos físicos incomodados, inclusive o Albert Einstein.

E as estranhezas dessa nova física não paravam de surgir.

Sobreposição de estados quânticos

Imagine uma pessoa jogando uma moeda dentro de uma caixa escura. O que vai acontecer? Ou a moeda irá cair com a cara voltada para cima, ou com a coroa voltada para cima. A chance da moeda terminar no “estado” de cara é de 50%. E a chance dela terminar o movimento no “estado” de coroa também é de 50%. Quando ela de fato cair uma das duas coisas terá acontecido: ou cara ou coroa.

No mundo quântico as coisas funcionam de um jeito bem diferente. Existe um princípio chamado de sobreposição de estados quânticos (que você também pode irá vê-lo por aí com o nome de superposição). A sobreposição significa que um sistema (em escala quântica) existe em todos os estados teoricamente possíveis simultaneamente. Ou seja, é como se um mesmo elétron estivesse, ao mesmo tempo, em vários lugares diferentes. E todas essas possibilidades coexistem. 

Se aplicássemos esse princípio no exemplo da moeda é como se se ela ficasse lá dentro da caixa, depois de cair, no estado de cara, mas também de coroa, e até mesmo de metade cara e metade coroa. Tudo isso ao mesmo tempo. Ela está nos 3 estados simultaneamente.

E para tornar as coisas ainda mais estranhas, sabe o que acontece quando tentamos observar o átomo através de algum experimento específico (que o faça interagir com outros objetos macroscópicos)? Todos esses estados sobrepostos se colapsam em um único estado e o elétron se torna ‘localizável’. 

Toda vez que nós tentamos observar um fenômeno quântico, através de experimentos, essa sobreposição de estados simplesmente não acontece. Portanto, é impossível ver ou detectar essa sobreposição.

Por mais estranha que seja essa ideia da sobreposição (e por mais que ela seja impossível de ser observada), a sobreposição de estados de um sistema quântico faz todo sentido matemático. Mais do que isso, ela é um postulado fundamental para que toda a teoria quântica funcione. 

Se o seu computador, o seu celular, até o seu pendrive funcionam perfeitamente bem, é graças à mecânica quântica. Sim, até o seu pendrive tem mecânica quântica e você pode ler mais sobre isso em meu texto sobre atravessar paredes, neste mesmo blog.

A mecânica quântica é uma teoria extremamente bem sucedida, o que significa que o seu formalismo matemático é perfeitamente concordante com os resultados experimentais. O grande desafio da mecânica quântica está no domínio da interpretação das equações. O que elas significam exatamente? O que significa essa sobreposição de estados? Como é essa sobreposição visualmente? Por que isso acontece com o elétron? O que exatamente faz esses estados colapsarem?

Quando entramos no campo da interpretação da mecânica quântica, nós não temos resposta para quase nada, não temos consenso científico para quase nada. E sempre que uma pessoa (principalmente que não for da física ou que trabalhe com pesquisa na área) apresenta qualquer interpretação, qualquer extrapolação da teoria quântica que vá além da simples aplicação de suas equações; qualquer pessoa que relacione física quântica com outras áreas do conhecimento (principalmente com a área da saúde, da psicologia, da neurociência) essa pessoa provavelmente está tentando te enganar. E ela certamente não sabe nada de física quântica.

Em um texto futuro, irei falar sobre O QUE NÃO É física quântica, quais são os principais argumentos dos charlatões quânticos, quais são os pontos da mecânica quântica essas pessoas se apropriam e deturpam afim de enganar os outros.

Lucas Miranda

Físico e mestre em Divulgação Científica pela Unicamp. É professor no Sistema Anglo de Ensino, Colunista da Revista Ciência Hoje, Coordenador do projeto Ciência ao Bar e Cinegrafista, Editor e Tradutor na TV NUPES (Fac. de Medicina - UFJF)

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: https://www.blogs.unicamp.br/ciencianerd/2023/01/25/o-que-e-fisica-quantica/
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Distribuição geográfica dos idiomas no mundo inteiro

Caros Leitores;








O chinês é falado na China, o português em Portugal. Mas até que ponto a língua está realmente difundida?

Na verdade, o inglês e o francês são considerados "idiomas do mundo" no mundo ocidental. Devido aos altos números populacionais na China e na Índia, os idiomas nacionais são de longe as línguas maternas mais amplamente representadas no mundo inteiro.

Embora o espanhol tenha sido apenas parte do currículo em muitos países por algumas décadas, o idioma é ainda mais difundido do que o inglês. Esta última se espalhou globalmente através da Comunidade Britânica, mas principalmente em países pequenos. O espanhol, por outro lado, é extremamente difundido na América Central e do Sul.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte:https://www.dadosmundiais.com/linguas/index.php#google_vignette
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