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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Ainda conseguimos ler livros longos em meio à correria da rotina? Neurociência explica

 Caros Leitores;







Legenda: Para pesquisador, hoje é difícil lermos calhamaços, como "Guerra e Paz", de Liev Tolstói, ao mesmo tempo que dezenas notificações aparecem nas telas do celular
Foto: Divulgação


Multitarefas do cotidiano e excesso de estímulos roubam do cérebro a energia necessária para acompanhar obras mais extensas

Atire a primeira pedra quem nunca trocou um livro bastante volumoso por aquele fininho, de poucas páginas, perfeito para ler em um dia ou durante o fim de semana. Basta uma conversa entre amigos para saber que a prática tem sido cada vez mais frequente. Enquanto os calhamaços ocupam as estantes, as breves narrativas estão transitando pelas mãos, olhares e discussões de pessoas mundo afora.

Faz oito anos que Gabrielle Miranda, 23, percebeu a rotina de leitura mudar ao aderir a esse movimento. O início da preparação para o vestibular fez com que a estudante preferisse esse tipo de obra devido à agitação do cotidiano. “Tenho pouco tempo para ler livros mais volumosos. Em média, leio obras de até 200 páginas”, calcula.

O hábito fez, inclusive, com que ela passasse a encarar com mais dificuldade a dedicação a exemplares longos. Ao acompanhar histórias mais curtas, Gabrielle consegue chegar à conclusão da trama de modo mais rápido. “Isso otimizou meu tempo e me deu oportunidade de continuar lendo obras interessantes, mesmo na correria”.

No ano passado, por exemplo,  ela leu os sete volumes da série “As Crônicas de Nárnia”, do britânico C. S. Lewis (1898-1963). Todos eram curtos e Gabrielle vibrava por finalizá-los rapidamente. Ao mesmo tempo, a estudante deseja retomar a prática de ler obras mais extensas – principalmente porque já deixou de acompanhar boas tramas devido à quantidade de páginas delas, ainda que estivesse interessada pela história. 

Muito dessa indisposição vem na esteira dos vários estímulos da dinâmica contemporânea.  “Muitas vezes eu quero ler uma obra mas não consigo devido ao pouco tempo. Então, sempre deixo para depois e, nisso, acabo lendo quase nada do que desejo. E é bem difícil eu me concentrar. Sempre tem o celular vibrando e me alertando de algo que preciso fazer”.

Gabrielle Miranda não está sozinha. Com ela, pessoas de todo o mundo passam pela mesma situação, priorizando atividades mais breves em detrimento das grandes narrativas e projetos. A neurociência explica a questão. Tomando como base o sistema nervoso, observamos uma evolução dele, desde as formas mais primitivas, como um elemento que capta estímulos do meio e executa respostas – sejam motoras, viscerais, emocionais ou, no caso do ser humano, na elaboração de pensamentos e raciocínios complexos. 

A vida moderna, mediante o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, oferece uma intensidade de estímulos difícil de ser absorvida e organizada pelo cérebro. Ao mesmo tempo, a necessidade de apreender constantes informações a fim de obter atualização impõe uma cultura de rapidez e agilidade na obtenção de conteúdos. Esta acaba sendo feita por meio de textos mais concisos ou mesmo por meios não textuais, como o audiovisual.

“As constantes interrupções e desviadores de foco digitais também entram nesse contexto multifatorial. É difícil ler obras como ‘Guerra e Paz’ ou ‘A Montanha Mágica’, com suas centenas de páginas, ao mesmo tempo em que dezenas de alarmes e notificações aparecem nas telas do celular ou do computador”, situa Eduardo Jucá, neurocirurgião pediátrico, neurocientista, pesquisador e professor da Universidade de Fortaleza.

Para ele, esses disparadores de atenção afastam as pessoas de obras que exigem maior aprofundamento – fato bastante indesejável, conforme sublinha. “Isso porque os clássicos da literatura têm um papel valioso na formação e no desenvolvimento cerebral por meio da construção de referenciais e da ampliação de horizontes”. Nesse sentido, a multiplicidade de estímulos ocupa uma generosa fatia no que diz respeito ao desvio da atenção e do foco.

Para melhor ilustrar o contexto, Eduardo Jucá cita o neurocientista e psicólogo vencedor do Prêmio Nobel de Economia, Daniel Kahneman. De acordo com o pesquisador israelense, temos dois sistemas de pensamento: um rápido e pouco reflexivo e outro lento e reflexivo. O sistema que atua mais devagar consome também mais esforço e mais energia – inclusive no sentido biológico, de gasto energético. 

As multitarefas do cotidiano, a vida agitada, a sobrecarga e o excesso de estímulos roubam do cérebro a energia necessária para acompanhar obras mais longas, sejam literárias ou cinematográficas. Conhecer esse mecanismo prejudicial é muito importante para que possamos reverter a tendência e não deixar de aproveitar grandes livros ou filmes, como ‘Os Maias’, de Eça de Queiroz, ou ‘A Lista de Schindler’, de Steven Spielberg”, enumera Jucá.

“Na obra ‘Rápido e devagar: duas formas de pensar’, Daniel Kahneman explica que o sistema de pensamento mais rápido é também mais superficial, menos reflexivo e mais sujeito a erros de interpretação. Evolutivamente, esse sistema se desenvolveu para que pudéssemos dar resposta rápida a elementos perigosos do meio. Por outro lado, quando aplicado em situações que exigem análise, ele tem desempenho insatisfatório”.

EDUARDO JUCÁ, Neurocientista, pesquisador e professor da Universidade de Fortaleza.

CONTEÚDOS CADA VEZ MAIS CURTOS

Cientificamente falando, outro aspecto importante é o sistema endógeno de gratificação. Ele age como intermediário da sensação de prazer. No cérebro, um dos principais componentes desse circuito é a liberação de dopamina na região basal do lobo frontal. Cada vez que somos submetidos a estímulos visuais curtos com novidades e apelo visual, essa rede é ativada e nos leva a querer mais – como quando rolamos o feed das redes sociais.

O mecanismo é potencialmente gerador de hábito, uma vez que a repetição é agradável – embora leve ao prejuízo de atenção e ao esgotamento mental. Não por acaso, esse circuito neural também está envolvido no abuso de drogas. “Assim, o cérebro dos leitores vai se acostumando com conteúdos cada vez mais curtos. A tendência dos escritores em se adaptar a essa tendência vai ao encontro da mudança de gosto que é tendência da época atual”, observa Eduardo, refletindo sobre o outro lado da moeda: a de quem desenvolve literatura.

“É preciso contextualizar que a literatura não é um fenômeno tão antigo se enxergarmos todo o período humano na Terra. A escrita data de cerca de quatro mil anos atrás. Essa arte se desenvolveu a partir dos textos religiosos da Antiguidade e dos romances da cavalaria e, durante muitos séculos, foi capaz de produzir romances volumosos como ‘Dom Quixote’, de Cervantes. Narrativas complexas ajudaram, então, a compor o arcabouço intelectual da civilização e grandes obras seguiram sendo escritas e legadas para a eternidade”.

EDUARDO JUCÁ, Neurocientista, pesquisador e professor da Universidade de Fortaleza.

Hoje, por motivos já explicados, a tendência é de que os textos sejam cada vez mais breves. A boa notícia é que é possível produzir literatura de alta qualidade e profundidade em linhas curtas – a exemplo de “O Alienista”, de Machado de Assis, ou “A Metamorfose”, de Kafka, além dos contos de Clarice Lispector e de tantos outros escritores contemporâneos. “Mas é verdade que narrativas longas têm cada vez menos adesão nos dias de hoje”, pontua Jucá.

Sendo assim, acompanhar textos curtos pode ser uma forma de voltarmos a ter um bom hábito de leitura? Para Eduardo, essa é uma possibilidade real e que deve ser aproveitada. “Muitos leitores da minha geração desenvolveram o gosto pela leitura com os livros da coleção Vaga-lume, por exemplo. Histórias curtas, mas bem elaboradas, que acabavam despertando o interesse por obras mais profundas”.

O problema, segundo ele, acontece quando não há a transição para conteúdos mais aprofundados. Assim, os jovens leitores correm o risco de não passarem das obras introdutórias e ficarem aprisionados em textos rasos, que não estimulam o cérebro. “É missão das escolas e das famílias guiarem as crianças e os adolescentes no sentido de desafiarem suas redes neurais com literatura cada vez mais sofisticada para que desenvolvam todas as suas potencialidades”, defende o pesquisador.

ACOMPANHAR MAIS HISTÓRIAS

Quando se fala em ler livros extensos e com maior complexidade, Amanda Belchior, 24, diz que esses títulos ficam reservados somente para as férias. No momento, a estudante está satisfeita com o prazer proporcionado pelas leituras mais breves. “Devido ao pouco tempo livre disponível para essa atividade, obras curtas me motivam mais a conseguir concluir a leitura mais rápido. Em média, acompanho histórias com até 150 páginas”, detalha.

Na visão dela, essa prática faz com que tenhamos acesso a diferentes perspectivas e assuntos. Ao mesmo tempo, também tem proporcionado que ela seja mais eclética e se beneficie do conhecimento de mais tramas. “Os quatro compromissos”, de Don Miguel Ruiz; “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry; e “Deus frustrou meu sonho”, de Ronaldo Fonseca, foram alguns dos títulos conferidos por Amanda no ano passado.

"Mas com certeza a dinamicidade do tempo influencia em outras escolhas na rotina, como na hora de escolher séries para assistir – escolho as que não têm tantas temporadas – ou no fato de só me sentir produtiva quando faço diversas coisas durante o dia”, observa a estudante.

Encarando e compreendendo esses tantos dilemas da contemporaneidade – ainda que atenta à necessidade de não deixar de lado aspectos importantes da vivência cultural – a Amazon lançou no ano passado a coleção Leituras Rápidas. Uma vez por mês, os autores participantes do projeto, todos da nova safra da literatura brasileira, lançam contos ou crônicas, abordando temas como Negócios, Viagens e Esportes, além de Romance e Poesia. 

Todas as obras estarão disponíveis para assinantes do Kindle Unlimited. Parte do conteúdo também estará disponível para assinantes Prime. Além disso, uma seleção dos autores terá os textos mais recentes no Prime Reading, que dá acesso a centenas de revistas e eBooks para membros Amazon Prime sem custo adicional. Para os demais consumidores, os eBooks da coleção podem ser adquiridos individualmente por R$5,99. Os títulos podem ser conferidos aqui.

LEITURAS MAIS ÁGEIS

De acordo com o porta-voz da Amazon, a coleção Leituras Rápidas nasceu da ideia de oferecer um conteúdo de qualidade para quem busca uma leitura mais ágil. “O formato de textos curtos atende tanto um público que já lê e quer descobrir novos autores e gêneros quanto outro que ainda não têm o hábito de ler e deseja começar a desenvolvê-lo”, explica.

Ele destaca que a empresa à frente da iniciativa acredita no incentivo à leitura como ponto central. Logo, qualquer ação que a faça optar pelo livro influencia todo o mercado literário. “O Brasil tem uma longa tradição de contistas, cronistas e poetas, que mostram que esse formato é de uma qualidade excepcional no país, e os autores que participam da coleção reforçam esse ponto”. Entre eles, estão Gabriel O Pensador, Mel Duarte e Henry Bugalho. 

Quando questionado sobre o perfil do leitor brasileiro – baseado nas métricas oferecidas pelo Kindle – o porta-voz da Amazon diz que somos uma nação que adora ler, independentemente do gênero, tamanho ou formato. Entre os livros mais vendidos de 2021, por exemplo, as obras chegam a centenas de páginas, incluindo títulos como o já citado “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, de Daniel Kahneman; “1984”, de George Orwell; e “Torto Arado”, de Itamar Vieira Junior. 

“De acordo com a nossa experiência, observamos que os brasileiros amam ler e queremos continuar oferecendo mais variedade, conectando leitores a autores e com a melhor experiência de leitura. O público de eBooks no Brasil é excelente e crescente. Além dos e-readers Kindle, os brasileiros usam muito o aplicativo gratuito de Kindle para smartphones, tablets e computadores. Leituras curtas atendem uma demanda do público, enquanto livros maiores continuam tendo grande sucesso”.

Por sua vez, o neurocientista, professor e pesquisador Eduardo Jucá sublinha que a leitura é um hábito a ser desenvolvido de maneira contínua, cuja influência é decisiva no desenvolvimento das capacidades cognitivas do cérebro. Entretanto, diferentes indivíduos podem desenvolver distintas características de leitura, como velocidade, ambiente preferido ou opção por fazer anotações. 

“O que é comum a todas as pessoas é que a forma ideal de adquirir e aprimorar o hábito da leitura é atingida com o exercício contínuo e intenso, com o acúmulo de experiências literárias e com a associação da leitura com o prazer de aprender e de explorar novos mundos, cenários, personagens e situações”, contextualiza. Trocando em miúdos: independentemente do conteúdo e do formato, continuemos a ler.


Escrito por ,

Fonte:  Diário do Nordeste / 05-01-2022

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/verso/ainda-conseguimos-ler-livros-longos-em-meio-a-correria-da-rotina-neurociencia-explica-1.3177221

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Conheça os Tipos de Inteligência e Como elas se Formam

Caros Leitores;

A inteligência consiste na soma de experiências aprendidas por uma pessoa e sua capacidade de compreender bem, julgar bem e raciocinar bem. Essa habilidade de raciocinar pode ser mensurada pelo teste de Quociente de Inteligência (QI), mas não pode ser considerada a única forma de inteligência possível em um ser humano. Muitos autores defendem a existência de múltiplas formas de inteligência, além das medidas pelo teste de QI.

Em 1983, o psicólogo Howard Gardner publicou o livro Frames of Mind (Estruturas da Mente, em português) para contestar a teoria do QI e afirmou que não há somente um tipo específico de inteligência capaz de garantir o sucesso de uma pessoa, mas sim um amplo espectro de inteligências, tais como: fluência verbal, raciocínio lógico-matemático, aptidão espacial, inteligência corporal-cinestésica, inteligência musical e as inteligências interpessoal e intrapessoal.

A inteligência interpessoal corresponde à capacidade de compreender outras pessoas e descobrir o que as motiva, como trabalham e como trabalhar cooperativamente com elas. Pessoas que trabalham com vendas, com administração de pessoas, políticos, professores, provavelmente são indivíduos com alto grau de inteligência interpessoal. Já a inteligência intrapessoal reflete uma aptidão correlata, voltada para dentro: é a capacidade de formar um modelo preciso ou correto de si mesmo e de poder usá-lo para agir eficazmente na vida.

Além destes, existem outros tipos de inteligência, que estão relacionadas na sequência e exemplificadas por personalidades que as possuem ou possuíram:

  • Inteligência linguística: pessoas com excelente habilidade de expressão verbal, como advogados, poetas, escritores. Exemplos: Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis e Rui Barbosa.
  • Inteligência lógico-matemática: pessoas com habilidade de desenvolver ou acompanhar cadeias de raciocínios, resolver problemas lógicos e lidar bem com cálculos e números. Pode ser observada em matemáticos, economistas ou cientistas, por exemplo, Isaac Newton ou Albert Einstein.
  • Inteligência espacial: abrange as capacidades de organização viso-espacial e manipulação de configurações espaciais, atributo evidente em engenheiros, pintores ou escultores. Exemplos: Leonardo da Vinci, Aleijadinho e Oscar Niemeyer.
  • Inteligência musical: habilidade fundamental para músicas, tais como Mozart, Chico Buarque ou Tom Jobim.
  • Inteligência corporal-cinestésica: necessária para atletas, bailarinos, cirurgiões. Algumas pessoas que a possuem são Pelé, Ana Botafogo ou o médico Ivo Pitangui.
  • Inteligência interpessoal: pessoas com alta capacidade de empatia, tais como terapeutas, psicólogos e líderes. Exemplos: Martin Luther King, Carl Rogers ou Tiradentes.
  • Inteligência intrapessoal: pessoas com alta capacidade de autopercepção, como escritores, estudiosos, como Sigmund Freud ou Jorge Amado.

Todos esses tipos de inteligência são formados a partir das funções cognitivas. Elas são estruturas básicas que interagem entre si e dão suporte a todas as operações mentais. As principais funções cognitivas são: percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que surgem a grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior complexidade, e que exigem atividades cerebrais mais elaboradas.

Para resolver determinado problema, uma pessoa precisa utilizar suas funções cognitivas, e a melhor maneira de fazer isso é descobrindo e utilizando as mais desenvolvidas. É por essa razão que é importante identificar quais os seus módulos de inteligência mais desenvolvidos, explorá-los no cotidiano e buscar desenvolvê-los cada vez mais.

Autor: Luis Augusto Zillmer Cardoso

As ideias contidas neste texto são de responsabilidade do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento do Instituto Agenda Positiva.

Fonte:  Agenda Positiva / 03-01-2022

https://agendapositiva.org.br/artigo/conheca-os-tipos-de-inteligencia-e-como-elas-se-formam

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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Agenda Positiva

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Conheça o Portal da Agenda Positiva, acessando o link abaixo>

Fonte:  Agenda Positiva / 20-12-2021

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Como Ler Livros de Ciências

 Caros Leitores;


De maneira geral, existe uma dificuldade do público em entender livros e conceitos científicos. Seja por deficiência na educação básica ou dificuldade com o raciocínio lógico e matemático, assuntos relacionados à física, química ou matemática costumam causar espanto no leitor leigo, que possui pouca familiaridade com esses assuntos. 

A maioria dos livros ou artigos científicos são escritos por especialistas para especialistas. Deste modo, muitas vezes não é acessível ao público em geral. Além disso, costumam ter aplicações tão específicas e desinteressantes que a maioria dos leitores preferem se manter longe do assunto. Este artigo aborda dois tipos de livros: os clássicos da ciência e os best sellers de divulgação científica. 

As obras científicas, sejam elas clássicas ou modernas, não têm a pretensão de torná-lo especialista ou profissional no assunto. O objetivo da leitura deste tipo de obra é o de tornar-se ciente da filosofia e da história da ciência. Esta é a responsabilidade do cidadão em relação à ciência: conhecer os problemas fundamentais que os pensadores se propuseram a enfrentar. 

Esta é a regra principal para a leitura de obras de cunho científico: formular, da maneira mais clara possível, os problemas que o autor procurou resolver. Ao fazer isso, com tempo a pessoa passa a ter uma melhor visão de conjunto sobre a história do conhecimento humano. 

Um bom exemplo de aplicação desta regra é a leitura da obra Princípios matemáticos da filosofia natural, de Isaac Newton. Nela há diversos diagramas complexos sobre os movimentos de planetas e asteroides, visando comprovar e demonstrar a aplicação da lei da gravitação universal, bem como as 3 leis de Newton. Contudo, não há necessidade de compreender detalhadamente os parágrafos da obra. O mais importante é compreender a maneira de raciocinar do cientista, exposta no formato do livro, bem como compreender quais problemas estão sendo abordados no texto. 

Outro livro capaz de exemplificar a situação é o Elementos de Química, escrito por Lavoisier. Nele também são expostos tabelas, fórmulas e experimentos de química, os quais não precisam ser compreendidos em sua totalidade, caso você não seja um historiador da ciência ou especialista na área. O importante é entender a intenção, as premissas, os problemas e a filosofia do autor. 

Em ambos os casos citados, há um paradoxo: embora sejam livros difíceis de serem compreendidos em sua totalidade até por especialistas, seus conteúdos costumam ser esgotados nos três anos de ensino médio. E este é um dos motivos de ser pouco “lucrativo intelectualmente” compreender em detalhes estes livros clássicos: eles contêm uma linguagem desatualizada para os dias atuais. O essencial, então, é ter algum contato com estas obras para tentar entender as mentes que mudaram o mundo ao longo dos séculos. 

Também é importante ler obras de divulgação científica. Nelas, os autores buscam divulgar ao público geral as conclusões de suas pesquisas, bem como a implicação delas para a vida das pessoas. Contudo, são obras relativamente difíceis de serem lidas, pois abordam assuntos complexos e exigem atenção e dedicação por parte do leitor. 

Este tipo de leitura permite à pessoa estar ciente dos problemas científicos centrais da sociedade contemporânea, tendo contato com assuntos discutidos por especialistas de diversas áreas. Com isso, o senso crítico do leitor se expande, pois ele passa a raciocinar além do imediatismo e da superficialidade dos jornais, revistas e filmes. 

Uma sugestão para este tipo de leitura é o livro O cérebro do adolescente, escrito pela Dra. Frances Jensen. Nele, a autora expõe as descobertas mais recentes da neurociência relacionadas ao desenvolvimento do cérebro do adolescente e do jovem adulto. Com essa leitura fica mais fácil compreender os comportamentos dos jovens, bem como adotar hábitos que ajudaa aproveitar melhor a fase da juventude. 

Outra sugestão é o livro Homo Deus, do autor Yuval Noah Harari, o mesmo escritor de Sapiens: uma breve história da humanidadeNo livro é explorado as consequências futuras das nossas ações: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, quais os próximos passos da humanidade? É uma obra que faz o leitor pensar mais profundamente sobre as prioridades da maioria dos governos e grandes empresas. 

Neste artigo abordamos os fundamentos da leitura de livros científicos. Discutiu-se a importância de compreender os problemas fundamentais dos livros científicos clássicos, porém não ser necessário compreendê-los em todos os detalhes, caso seja um leigo. Também discutimos a importância da leitura de livros de divulgação científica para a ampliar o senso crítico perante o mundo moderno. Bons estudos! 

Autor: Luiz Paulo Ramos Cardoso Filho

Fonte:  Agenda Positiva / 13-12-2021

https://agendapositiva.org.br/artigo/como-ler-livros-de-ciencias

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Estes são os cinco livros que Bill Gates leu e recomenda em 2021

Caros Leitores;

Quer ler como um bilionário? Bill Gates publica sua lista de livros que recomenda para 2021

Se você está procurando um próximo livro para começar ou uma boa recomendação para presentar no final do ano, saiba que a lista de recomendação de leituras mais famosa já foi liberada: o bilionário Bill Gates atualizou sua lista de livros que leu e recomenda para 2021.

Uma das características mais conhecidas do fundador da Microsoft é ser um leitor voraz e curioso. Longe de ler apenas sobre tecnologia ou negócios, Gates costuma ler sobre uma variedade de temas e diversificar os gêneros.

A lista de 2021 inclui obras de ficção científica, por exemplo. Segundo ele, é um gênero favorito da sua infância e que recentemente voltou a atrai-lo.

Com o costume de ler obras de não-ficção, Gates destaca uma das leituras favoritas do ano que não entraram na lista de recomendações: Speed & Scale, de John Doerr. O livro fala sobre planos de ação para resolver a crise climática.

Confira a lista de recomendações de Bill Gates para 2021:

1. A Thousand Brains: A New Theory of Intelligence, por Jeff Hawkins

2. A Decodificadora: Jennifer Doudna, Edição de Genes e o Futuro da Espécie Humana, por Walter Isaacson

3. Klara e o Sol, por Kazuo Ishiguro

4. Hamnet, por Maggie O’Farrell

5. Project Hail Mary, por Andy Weir

Como aprender mais com a leitura

Gates lê muito e também desenvolveu um truque para aprender mais enquanto devora vários livros por ano. Já foi revelado por seu ex-esposa, Melinda Gates, que ele consegue ler cerca de 150 páginas por hora.

Como conseguir aprender tanto conteúdo nessa velocidade?

“Eu só faço notas em cerca de 20% dos livros que leio. Levo duas vezes mais tempo quando escrevo notas, mas para muitos livros isso é essencial para meu aprendizado”, respondeu Gates em publicação na rede Reddit.

Fonte: Exame.com / Por Luísa Granato  / 05-12-2021

https://exame.com/pop/livros-recomendados-bill-gates-2021/

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terça-feira, 23 de novembro de 2021

A Importância da Leitura na Infância

 Caros Leitores;











Entre as ferramentas existentes para desenvolvimento humano, a leitura é daquelas que aparecem entre as mais importantes e acessíveis. Porém, o hábito da leitura nem sempre é fácil de ser conquistado. Muitas pessoas só o adquirem ao alcançar a idade adulta, mas é possível adquiri-lo ainda na infância. Para isso, é imprescindível que a criança tenha acesso a um ambiente que motive a ler. 

Geralmente a educação dos filhos é um assunto que preocupa pais e mães, pois estes se deparam, constantemente, com desafios que os levam a questionar a validade de suas próprias atitudes. Essa sensação de não saber se está agindo de maneira correta também se sobressai quando o assunto é construir no filho o hábito de ler. Muitas vezes os pais buscam trazer para o ambiente familiar materiais que cativem nos filhos o interesse pelos livros, e esse estímulo tende a ser suficiente para que as crianças tomem gosto por ler. Porém, em alguns casos, não é tão simples assim. E são esses os momentos nos quais os pais costumam se sentir perdidos.  

A leitura auxilia no desenvolvimento do raciocínio reflexivo perante o mundo e a sociedade. O pensamento crítico, do qual tanto se fala nos livros sobre educação, requer de nós a prática da leitura, a compreensão e a interpretação do mundo. Para que sejamos capazes de alcançar esse entendimento, o hábito da leitura é fundamental. O não saber o que fazer diante da dificuldade de ensinar às crianças o hábito de ler é uma preocupação digna de pais que buscam desenvolver em seus filhos a verdadeira cidadania, aquela que atua e modifica a realidade a partir de análise crítica. 

Mas, como algo que parece tão complexo pode ser iniciado na infância? E o que precisamos fazer para que o hábito de ler seja prazeroso e se desenvolva de modo natural durante esse períodoAlguns problemas com a resistência à leitura podem ser amenizados se considerarmos que os pais são como espelhos para as crianças, e que o ambiente em que a criança cresce contribui significativamente para sua formação. Logo, pais que leem podem inspirar os filhos a ler. Fazer da leitura um programa familiar também pode contribuir muito para que a prática esteja presente desde a infância, e que ela seja relacionada a um momento agradável. Isso ajuda a tornar o momento mais prazeroso. Além disso, permitir que os filhos escolham aquilo que os agradamobservando o que é indicado para a idade deles, também pode funcionar como estímulo à leitura. 

er é importante para qualquer idade, e nunca é tarde para que este hábito seja desenvolvido. No entanto, quanto mais cedo a prática for inserida na vida de uma criança, mais a leitura poderá contribuir para o seu desenvolvimento pleno. A leitura cria ambientes que possibilitam o diálogo e a imaginação, aspectos importantes para a infância e para a vida adulta. Além disso, a leitura permite ver o mundo de diferentes formas, levando a criança a explorar diferentes situações, as quais contribuirão para sua formação. Portanto, possibilitar o acesso aos livros e criar situação para desenvolver o hábito da leitura é importante e aumenta a probabilidade de que as crianças se tornem adultos leitores e cidadãos atuantes no mundo.        

Autor: Erica Amanda Bonfim

Fonte: Agenda Positiva / 23-11-2021

https://agendapositiva.org.br/artigo/a-importancia-da-leitura-na-infancia?gclid=Cj0KCQjwlOmLBhCHARIsAGiJg7kCHLDYxzBHO2vEaPdAY3CLq3CCBJGTm9CGGJ1qN4-rVuNkcD7UnRsaAkAQEALw_wcB

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quinta-feira, 18 de novembro de 2021