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segunda-feira, 10 de julho de 2023

O que realmente existe sob todo o gelo polar?

 Caros Leitores;








Enquanto o Ártico tem ursos polares, a Antártida tem pinguins - e nunca os dois se encontrarão.

Crédito da imagem: Wirestock Creators/Shutterstock.com

Se você cavar fundo o suficiente, o que há sob as camadas de gelo polar? Você encontraria lama, pedra, água, mais gelo, um mosaico antigo ou apenas piso laminado sintético? Bem, depende se você espera mergulhar no Polo Norte ou no Sul. 

O Ártico no Hemisfério Norte é simplesmente uma camada de gelo que cobre o mar. Por outro lado, a Antártica no Hemisfério Sul é um continente real, o que significa que sob seu gelo  existe uma antiga massa rochosa que está trancada há milhões de anos. 

O que há sob o gelo da Antártica?

Ficar sob o gelo da Antártida não é pouca coisa. O gelo tem 4.776 metros (15.669 pés) de profundidade e uma média de 2.160 metros (7.086 pés) de espessura, de acordo com a National Science Foundation. No total, a Antártida contém 27 milhões de quilômetros cúbicos (6,4 milhões de milhas cúbicas) de água congelada que, se derretida, resultaria em cerca de 58 metros (190 pés) de elevação do nível do mar. 

Os pesquisadores abriram buracos no gelo antártico com profundidades de mais de 2.000 metros (6.561 pés), mas muitas de suas profundezas permanecem um mistério. Eles também colocaram câmeras em alguns dos poços mais rasos – o que contribui para uma visualização incrível . 

O que há sob o gelo do Ártico?

O gelo do Ártico está longe de ser tão profundo. Na verdade, tende a ter apenas 3 a 4 metros (9,8 a 13,1 pés) de espessura em grandes áreas, com cumes que podem chegar a 20 metros (65,6 pés). Abaixo daqui, você encontrará as águas do Oceano Ártico, o mais raso dos cinco maiores oceanos do mundo, com uma profundidade média de apenas 1.038 metros (3.406 pés).

Se você quiser se aprofundar na questão do que está sob a camada de gelo do Ártico, teríamos que ir ao fundo do mar do Oceano Ártico. 

Em 2013, cientistas do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia passaram muito tempo  explorando e reunindo informações sobre o mundo sob o gelo do mar do Ártico em Barrow, Alasca. Eles enviaram câmeras através do gelo para as águas do Oceano Ártico e coletaram imagens de vídeo do fundo do mar.

A pesquisa deles mostrou que, sob o Oceano Ártico, há um leito oceânico lamacento coberto por uma quantidade surpreendente de algas. Eles até capturaram imagens de isópodes vagando pelo fundo do mar, embora tenham pouca ideia de que espécie são ou como vivem. 

“Uma das lições que a pesquisa nas regiões polares nos ensinou é que precisamos ampliar nossa definição de onde a vida existe e prospera”, comentou Andy Juhl, ecologista aquático e oceanógrafo que trabalha no projeto. 

“No Ártico, temos vida crescendo dentro do gelo, em temperaturas abaixo de zero”, acrescentou. "Isso significa que sabemos procurar em lugares mais incomuns para a ciência da vida e essa é uma das coisas interessantes que aprendemos ao fazer esse tipo de trabalho. O gelo não é necessariamente um habitat inóspito, e em outros planetas onde vemos gelo, isso é um lugar onde provavelmente deveríamos procurar sinais de vida".

Tom Hale / Jornalista Sênior

Fonte:  IFL Science / Publicação 07/07/2022

https://www.iflscience.com/whats-actually-beneath-all-the-polar-ice-69727

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Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

Acesse abaxo, os links das Livrarias>

https://www.amazon.com/author/heliormc57   

  

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e-mail: heliocabral@coseno.com.br

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sexta-feira, 7 de julho de 2023

Icon of the Seas: maior navio de cruzeiro do mundo zarpa em 2024

 Caros Leitores;






o navio da Royal Caribbean, Icon of the Seas tem capacidade máxima para 7.600 passageiro


Embarcação de mais de 250 mil toneladas tem 20 andares e capacidade para 7,6 mil passageiros; vendas de pacotes começam nesta terça-feira (25).

Com viagem inaugural prevista para janeiro de 2024, o Icon of the Seas é o mais novo navio anunciado pela Royal Caribbean, empresa de cruzeiros com base em Miami, nos Estados Unidos.

Atualmente em construção em Turku, na Finlândia, a embarcação teve imagens oficiais do projeto reveladas na última semana, as quais dão mais detalhes de sua grandiosidade.

Já considerado o maior navio de cruzeiros do mundo, saindo à frente do Wonder of the Seas, também da Royal Caribbean, a embarcação conta com o maior parque aquático no mar e tem mais de 40 opções gastronômicas, entre bares e restaurantes.

Primeiro navio da classe Icon da empresa, o gigante dos mares tem 20 andares (18 para hóspedes), 2.805 cabines e capacidade máxima para 7.600 passageiros.

Outros números também impressionam:

  • Sete piscinas
  • Nove hidromassagens
  • Seis toboáguas
  • 365 metros de comprimento
  • Capacidade para 2.350 membros da tripulação
  • 250.800 toneladas

“Bairros” e feitos inéditos

Oito “bairros” também fazem parte do navio, que correspondem a áreas distintas definidas pela empresa como “um destino em si, repleto de experiências, entretenimento ao vivo e gastronomia internacional”.

No bairro de Thrill Island, por exemplo, fica o Category 6maior parque aquático de uma embarcação, que possui seis toboáguas.

Uma das atrações, a Pressure Drop, tem inclinação de 66 graus, primeiro escorregador de queda livre aberto de um navio; já o Frightening Bolt tem 14 metros de altura e é o escorregador mais alto em um cruzeiro.

Na mesma área, o Crown’s Edge promete acelerar o coração dos turistas com uma trilha suspensa a 48 metros acima das águas do mar.





Thrill Island é área de aventuras dentro do navio: local tem parque aquático com seis toboáguas e até trilha suspensa


Já o bairro de Chill Island concentra quatro piscinas, incluindo uma apenas para adultos, outra com borda infinita e também a maior já construída em um navio.

primeira piscina infinita suspensa no mar fica fica em outra área, a The Hideaway, que se situa a mais de 40 metros acima do oceano e leva a atmosfera dos clubes de praia para dentro do navio.

No topo da embarcação fica o AquaDome, espaço com vistas panorâmicas equipado ainda com uma cachoeira artificial – à noite o complexo ganha vida com restaurantes e shows aquáticos.

Cabines voltadas para famílias possuem layouts diferentes e acomodam de três, quatro, cinco e até mais hóspedes – a maior categoria é a Ultimate Family Townhouse, com três andares.






Ultimate Family Townhouse possui três andares e é uma das maiores cabines para famílias do navio


Roteiro pelo Caribe

Apesar de ganhar as águas apenas em janeiro de 2024, as vendas para pacotes de viagem a bordo do Icon of the Seas abrem nesta terça-feira (25).

Segundo comunicado oficial da empresa, o navio navegará o ano todo com roteiros de sete noites que percorrerão o Caribe.

As saídas ocorrem a partir de Miami, na Flórida e todos os cruzeiros passarão pela CocoCay, ilha nas Bahamas de uso exclusivo da Royal Caribbean.

As viagens ainda podem incluir as praias caribenhas de Cozumel, no México; Philipsburg, em St. Maarten; e Roatán, em Honduras.

Fonte: CNN Brasil / CNN Viagem & Gastronomiado Viagem & Gastronomia / Publicação 24/10/2022

https://www.cnnbrasil.com.br/viagemegastronomia/tipos-de-viagem/cruzeiro/icon-of-the-seas-maior-navio-de-cruzeiro-do-mundo-zarpa-em-2024/

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quinta-feira, 6 de julho de 2023

Microsoft disponibiliza curso gratuito sobre Inteligência Artificial (com certificado)

Caros Leitores;






Microsoft lançou recentemente um curso gratuito sobre inteligência artificial (IA) com direito a certificado de conclusão com o LinkedIn. O programa “AI Skills Initiative” tem como objetivo ensinar como utilizar todo o potencial da tecnologia.

Além disso, o programa terá “acesso para eventos de aprendizado virtual e recursos para que todos possam aprimorar sua fluência em IA”.

Kate Behncken, a vice-presidente de Filantropia da Microsoft, explica que a nova tecnologia representa uma nova forma de aprendizado para usuários que visão eficiência e criatividade.

Vale destacar que a empresa também está lançando o desafio “Generative AI Skills” em parceria com a data.org, o GitHud e a AI for Good Lab. O treinamento será voltado às organizações “que treinam e capacitam equipes em IA generativa para gerar impacto social”.

As inscrições estão abertas para empreendimentos sociais ou acadêmicos até o dia 15 de agosto, direto no site do desafio.

Outros cursos de capacitação

Além destes, a Microsoft lançou o “primeiro Certificado Profissional em IA Generativa” dentro do programa Skills for Jobs, que estará disponível até 2025.

O curso gratuito está disponível em inglês, mas deve ganhar versões em espanhol, português, francês, alemão, chinês e japonês no LinkedIn Learning.

Segundo a Redmond, os professores cadastrados ainda receberão uma ferramenta de aprendizado disponível para download, além de um novo curso para educadores feito pelo Microsoft Education.

O novo treinamento imersivo da Microsoft Learn ainda terá quatro desafios com direito à distintivos e certificados de conclusão. As inscrições serão feitas no site oficial, a partir do dia 17/7.

Por 

Giovanna Camiotto é jornalista pós-graduada pela UMESP, apaixonada por televisão brasileira, moda e celebridades. Atualmente, assina textos no EiNerd! e Pipoca Moderna.

Para saber mais, acesse o link abaixo>

Fonte: https://www.einerd.com.br/microsoft-curso-inteligencia-artificial/

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terça-feira, 4 de julho de 2023

Matemática ou matemágica? Encontrado 9º Número de Dedekind

Caros Leitores;

Números de Dedekind

Depois de 32 anos de busca, matemáticos encontraram o 9º membro de uma das séries matemáticas mais desafiadoras que existem.

Embora você já deva estar a acostumado às comemorações envolvendo o cálculo de dígitos adicionais do número pi (π) ou dos maiores números primos, o cálculo do chamado "número de Dedekind" é ainda mais desafiador.

Os cinco primeiros números da série, de D(0) a D(4), foram identificados pelo próprio matemático Richard Dedekind [1831-1916] quando definiu o problema, em 1897. O D(5) foi calculado por Randolph Church em 1940 e o D(6) em 1946 por Morgan Ward.

A partir daí, foi necessário esperar a invenção dos computadores, com o D(7) sendo encontrado também por Church em 1965. Esperou-se então até a criação dos supercomputadores, com o D(8) sendo calculado em 1991 por Doug Wiedemann.

Agora, Lennart Van Hirtum e colegas das universidades Paderborn (Alemanha) e Lovaina (Bélgica) acabam de calcular o D(9), um gigantesco número com 42 dígitos: Exatamente 286386577668298411128469151667598498812366.







A figura mostra todos os cortes possíveis para as dimensões 0, 1, 2 e 3. O número desses cortes coloridos n-dimensionais que podem ser formados é definido como o número de Dedekind.
[Imagem: Lennart Van Hirtum]

O que é número de Dedekind?

Os números de Dedekind envolvem as chamadas funções booleanas monótonas.

"Basicamente, você pode pensar em uma função booleana monótona em duas, três e infinitas dimensões como um jogo com um cubo n-dimensional. Você equilibra o cubo em um canto e depois colore cada um dos cantos restantes de branco ou vermelho. Existe apenas uma regra: Você nunca deve colocar um canto branco sobre um vermelho.

"Isso cria uma espécie de interseção vertical vermelho-branco. O objetivo do jogo é contar quantos cortes diferentes existem. É este número de cortes que é definido como o número de Dedekind. Mesmo que não pareça, os números rapidamente se tornam gigantescos no processo: o 8º número de Dedekind já tem 23 dígitos," explicou Van Hirtum.

Embora os números de Dedekind sejam pouco conhecidos do público, números comparativamente grandes - mas incomparavelmente mais fáceis de calcular - são conhecidos por uma lenda sobre a invenção do jogo de xadrez.

"Segundo esta lenda, o inventor do jogo de xadrez pediu ao rei apenas alguns grãos de arroz em cada casa do tabuleiro de xadrez como recompensa: Um grão na primeira casa, dois grãos na segunda, quatro na terceira e o dobro em cada uma das casas seguintes. O rei rapidamente percebeu que este pedido era impossível de ser atendido, porque não existe tanto arroz em todo o mundo.

"O número de grãos de arroz no tabuleiro completo teria 20 dígitos - uma quantidade inimaginável, mas ainda menor que o D(8). Quando você percebe essas ordens de magnitude, é óbvio que tanto um método computacional eficiente quanto um computador muito rápido seriam necessários para encontrar o D(9)," disse Van Hirtum.

Tantos cálculos quantos grãos de areia na Terra

Por sorte, os matemáticos conseguiram as duas coisas, a começar pelo trabalho anterior do professor Patrick De Causmaecker, que se tornou um dos proponentes do projeto para o cálculo do D(9).

Causmaecker havia desenvolvido uma técnica conhecida como fórmula do coeficiente P. Essa fórmula fornece uma maneira de calcular os números de Dedekind não por contagem, mas por uma soma muito grande. Isso permite que D(8) seja decodificado em apenas oito minutos em um laptop normal. Contudo, o que leva oito minutos para D(8) chega a centenas de milhares de anos para o D(9).

O principal problema é que o número de termos nessa fórmula cresce incrivelmente rápido. "No nosso caso, explorando simetrias na fórmula, conseguimos reduzir o número de termos para 'apenas' 5,5 . 1018, uma quantidade enorme. Em comparação, o número de grãos de areia na Terra é de cerca de 7,5 . 1018, o que não é nada desprezível, mas para um supercomputador moderno, 5,5 . 1018 operações são bastante gerenciáveis," disse Van Hirtum.

Mas havia um problema: O cálculo desses termos em processadores normais ou mesmo em GPUs é lento, já que as tecnologias de aceleradores de hardware mais rápidas não são eficientes para esse algoritmo. A equipe então partiu em busca de um hardware específico de unidades aritméticas altamente especializadas e paralelas - as chamadas FPGAs (Matrizes de Portas Programáveis em Campo).

Van Hirtum desenvolveu um protótipo inicial para o acelerador de hardware e começou a procurar um supercomputador que tivesse as placas FPGA necessárias. Foi quando ele encontrou o supercomputador Noctua 2, da Universidade de Paderborn, que possui um dos sistemas FPGA mais poderosos do mundo.

O cálculo do D(9) exigiu cinco meses de trabalho desse supercomputador especial.

Bibliografia:

Artigo: A computation of D(9) using FPGA Supercomputing
Autores: Lennart Van Hirtum, Patrick De Causmaecker, Jens Goemaere, Tobias Kenter, Heinrich Riebler, Michael Lass, Christian Plessl
DOI: 10.48550/arXiv.2304.03039
Link: https://arxiv.org/abs/2304.03039

Para saber mais, acesse o link abaixo>

Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/06/2023

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=numero-dedekind&id=010150230628

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quarta-feira, 28 de junho de 2023

Neurocientista de Harvard revela a melhor música para concentração

Caros Leitores;

Muitas pessoas têm o costume de ouvir músicas para se concentrar. No Spotify, playlists com músicas clássicas bombam com títulos como “músicas para trabalhar” ou “músicas para estudar”. Segundo um neurocientista de Harvard, porém, não são necessariamente canções eruditas que ajudam no foco.

Em uma coluna escrita para a emissora de TV CNBC, dos EUA, o psiquiatra Srini Pillay pontuou que os gêneros que auxiliam no foco do cérebro são muitos e podem ajudar, até mesmo, pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Tudo varia de pessoa para pessoa e, para Pillay, o que mais ajuda são músicas de hip-hoprappopcountryfolk, clássica e ópera.

Ele diz que seus estudos apontaram que as “canções familiares”, ou seja, músicas já conhecidas, são aquelas que mais ajudam no momento em que a concentração é necessária.

O neurocientista cita uma pesquisa de 2018, chamada Correlatos neurais de familiaridade na audição musical: uma revisão sistemática e uma meta-análise de neuroimagem, que apontou que “músicas familiares” ativam as mesmas regiões do cérebro responsáveis pelo movimento, o que faz com que o foco fique “encorpado”.

“Isso significa que posso cantar e sentir um ritmo já aprendido no meu corpo”, explica Pillay. “Por eu já ter ouvido a canção antes, eu tenho o prazer de antecipar o que vem a seguir”, completa.

O psiquiatra também pontua que é preciso atenção para quando podemos estar “enjoados” de certas músicas. Segundo ele, estudos mostram que o gosto em determinada canção segue uma curva em U – quando o cérebro começa a se acostumar com a música, os retornos diminuem.

O neurocientista diz que músicas “soft-fast” – como I’m Yours, de Jason Mraz, ou Love On Top, de Beyoncé – são as que mais ajudam no aprendizado. Canções instrumentais também tendem a trazer mais foco do que as que possuem letras.

Músicas que provocam muitas emoções podem prejudicar a concentração, já que, no cérebro, os centros de foco estão diretamente conectados com aqueles que processam emoções. Por outro lado, Pillay explica que, quando suprimimos nossos sentimentos, as emoções negativas permanecem no nosso cérebro, o que também diminui a capacidade de se concentrar.

O melhor, conforme o neurocientista, é fazer com que a música se conecte com as suas emoções para, assim, pensar com mais clareza. Como exemplo, ele cita canções que escuta em momentos em que sente tristeza ou raiva, por exemplo. Veja a lista:

Raiva: Lose Yourself, de Eminem;

Tristeza por uma perda: Adagio Em Sol Menor, de Albinoni;

Braveza ou agitação: Smells Like Teen Spirit, de Nirvana;

Estresse: Flowers, de Miley Cyrus, ou Big Green Tractor, de Jason 

Aldean.Por Sabrina Legramandi / 26/06/2023

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

Para saber mais, acesse o link abaixo>

Fonte:https://www.estadao.com.br/cultura/musica/neurocientista-harvard-melhor-musica-concentracao-nao-sao-classicas-lista-nprec/

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