Quem sou eu

Minha foto
Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

Botão Google Seguir

Botão Google Mais

Botão facebook

Botão Twitter Seguir

Botão Twitter Compartilhar

Seguidores

Translate

Total de visualizações de página

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

domingo, 3 de setembro de 2023

Julho foi o mês mais quente da história recente e quebrou recordes de temperaturas

Caros Leitores;







No início de agosto, incêndios florestais levaram fogo, destruição e mortes para cidades havaianas como Lahaina, na ilha de Maui

Gonzalo Marroquin / Getty Images

Sem freio, aquecimento global provoca incêndios florestais no verão do hemisfério Norte e ameniza o inverno abaixo da linha do Equador

m dado climatológico costuma passar despercebido pelos habitantes do hemisfério Sul, que correspondem a cerca de 12% da população global de 8 bilhões de pessoas: julho, em pleno inverno abaixo do Equador, é usualmente o mês mais quente da Terra. A explicação para essa ocorrência se deve às características geoclimáticas das duas metades do planeta. Por ter menos superfície oceânica e o dobro de área continental em relação à parte abaixo da linha do Equador, o hemisfério Norte, que está no verão em meados do ano, tem um peso maior na determinação da temperatura média do planeta. A água é um elemento moderador do clima, que atenua os extremos de calor. Por isso, quando o verão no hemisfério Norte é muito quente, como tem ocorrido nos últimos anos, a temperatura global sobe.

Julho de 2023 confirmou essa tendência com uma intensidade sem precedentes e assustadora. Turbinado pelo crescente aquecimento global causado pelo aumento nas emissões de gases de efeito estufa, o sétimo mês deste ano bateu vários recordes históricos de temperatura, causou incêndios florestais e provocou mortes, sobretudo no hemisfério Norte. Por ora, o episódio mais grave desta temporada escaldante ocorreu no início de agosto na ilha de Maui, no Havaí. Ali, uma combinação fatal de tempo quente e seco e ventos fortes espalhou as chamas originadas na vegetação para zonas residenciais e matou mais de 110 pessoas. Os prejuízos materiais são calculados em US$ 5,5 bilhões e 1.300 pessoas ainda não tinham sido encontradas quando esta reportagem foi escrita.

Os números finais relativos à temperatura global média de julho de 2023 variaram por alguns décimos, de acordo com a série histórica e a metodologia de monitoramento adotadas por três grandes serviços que acompanham o clima terrestre. Todos foram convergentes. Em julho, a atmosfera do planeta registrou, em média, temperaturas na casa dos 17 graus Celsius (ºC).

O Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S), da União Europeia, divulgou que a temperatura média global de julho de 2023 foi de 16,95 °C, a maior observada em qualquer mês desde o início de sua série histórica, em 1940. O recorde anterior era julho de 2019, com 16,63 °C. Dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa), dos Estados Unidos, indicaram que julho de 2023 foi o julho mais tórrido dos últimos 174 anos, com temperatura média de 16,92 ºC. Foi também provavelmente o mês mais quente da história moderna. “Julho deste ano foi muito mais quente do que qualquer julho precedente e do que qualquer mês em nosso registro, que retrocede a 1880”, disse, em comunicado de imprensa, o climatologista Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (Giss), da agência espacial norte-americana (Nasa), outra instituição que monitora o clima global.

Mesmo no hemisfério Sul, o calor recente bateu recordes e tornou o inverno atual mais ameno, uma tendência que se observa há anos. Em 1º de agosto, a temperatura máxima em Buenos Aires passou dos 30 ºC e foi a maior registrada nesse dia nos últimos 117 anos, quando o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) passou a colher sistematicamente esse tipo de dado. No norte do Chile, as máximas chegaram a 37 ºC, cerca de 15 ºC acima dos valores normais para essa época, normalmente a mais fria do ano.

Com temperatura média de 22,97 °C, julho deste ano foi o julho mais quente registrado no Brasil desde 1961, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a realizar medições regulares em diversas partes do país. A marca foi 0,2 °C maior do que o recorde anterior – de 22,77 °C, medido em julho de 2022 – e 1,04 °C acima da média histórica do mês. A temperatura média do Brasil é calculada a partir dos valores registrados por mais de 650 estações meteorológicas do Inmet espalhadas pelo território nacional. As estações automáticas captam a temperatura de hora em hora e as convencionais três vezes ao dia.

“Um conjunto de fatores contribuiu para a elevação das temperaturas, desde mudanças no uso do solo, como a diminuição de áreas verdes e o aumento das áreas urbanizadas, até a presença do El Niño neste ano [aquecimento anormal das águas superficiais do centro-leste do Pacífico Equatorial que tende a alterar o regime de chuvas e o padrão de temperatura em várias partes do globo]”, comenta a meteorologista Danielle Barros Ferreira, do Inmet. “Mas, nos últimos 10 anos, o papel das mudanças climáticas no aquecimento terrestre é inegável.”

Uma análise divulgada no fim de agosto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica que a atual temperatura máxima na maior parte do Brasil já é 1,5 °C acima da média histórica registrada entre 1960 e 2020. Em alguns pontos do interior do Nordeste e no noroeste da Amazônia, o aquecimento chega a 2,5 e 3 °C. Na Região Metropolitana de São Paulo, o aumento também é dessa ordem. “Em nível regional, o aquecimento é por vezes muito maior do que a média global. Isso ocorre não só no Brasil, mas em várias partes do mundo”, diz o climatologista Lincoln Muniz Alves, do Inpe, coordenador do estudo.














Segundo as contas do serviço Copernicus, o novo recorde de calor indica que, durante praticamente todo julho deste ano, a temperatura média global esteve cerca de 1,5 ºC acima do valor médio entre 1850 e 1900. O período entre meados e final do século XIX serve como base para calcular quanto o mundo esquentou desde o início da chamada Segunda Revolução Industrial. Firmado em dezembro de 2015 no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) por 195 países, o Acordo de Paris tem como meta principal estimular ações com o intuito de limitar o aumento do aquecimento global – ou seja, a elevação atual da temperatura média da atmosfera em relação ao nível da era pré-industrial – a menos de 2 ºC, preferencialmente menos de 1,5 ºC.

Cada elevação de 0,5 ºC na temperatura média do planeta repercute de forma não linear na frequência e intensidade de ondas de calor e de episódios de seca ou chuvas exacerbadas. O aumento parece pequeno, mas é o suficiente para, às vezes, dobrar ou triplicar a ocorrência ou intensidade de um fenômeno climático.

Em tese, o teto de 1,5 ºC de aumento não seria ainda tão prejudicial para o planeta e deixaria alguma margem de manobra para adotar medidas de mitigação e adaptação à crise climática. No entanto, o objetivo parece cada vez mais distante. As emissões de gases de efeito estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis e de mudanças de uso do solo, como o dióxido de carbono (CO₂) e o metano (CH₄), caíram levemente apenas durante o auge da pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2021, mas logo voltaram a crescer (ver Pesquisa FAPESP nº 323).

“Dificilmente conseguiremos manter o aquecimento global em 1,5 ºC”, comenta José Marengo, especialista em mudanças e riscos climáticos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). “Mas isso não pode ser usado como desculpa para não adotarmos ações imediatas que reduzam a emissão de gases de efeito estufa.” Ao olhar os mapas da Noaa que mostravam as variações de temperatura em todo o globo em julho deste ano, o climatologista teve uma surpresa. Eles se pareciam muito com os mapas divulgados nos últimos relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) com previsões sombrias para o pior cenário de aquecimento global em meados deste século.

Os modelos climáticos atuais são mais eficientes em prever oscilações térmicas e ondas de calor do que variações de chuvas em diferentes partes do globo. A formação de nuvens de pluviosidade é um processo complexo, muito mais complicado de ser simulado virtualmente do que o sobe e desce dos termômetros. Muitos estudos sinalizam essa limitação, como um artigo publicado por Marengo e colaboradores no International Journal of Climatology em abril de 2022. No trabalho, eles compararam a eficácia de 31 modelos climáticos em reproduzir variações de chuva e de temperatura já ocorridas na América do Sul e o grau de convergência de suas projeções futuras para esses dois parâmetros. Os resultados foram mais consistentes para emular a dinâmica da temperatura do que da chuva.
















A atual onda de calor promoveu a quebra de vários recordes em diferentes partes do globo. Em 16 de julho, a temperatura máxima na China chegou a 52,2 °C, temperatura nunca medida no país. Segundo dados do serviço Copernicus, 31 de julho de 2023 foi o dia mais quente registrado no planeta desde 1940. Nessa data, a temperatura média global atingiu 20,96 ºC. A Noaa destacou que julho de 2023 foi também o mês com temperaturas mais elevadas em três continentes: Ásia, África e América do Sul (na do Norte foi o segundo mês mais quente).

Não houve refresco nem no mar. Em julho, a extensão da cobertura de gelo sobre a Antártida exibiu uma retração de 17%, um recuo sem precedentes, e, pelo quarto mês consecutivo de 2023, a temperatura média sobre a superfície dos oceanos foi recorde. Esteve 0,99 °C acima da média histórica, de acordo com a Noaa. No Atlântico Norte, estão ocorrendo neste ano ondas de calor marinho que colocam em risco a vida aquática. “Há previsões de 100% de branqueamento [processo de perda da cor] dos corais do Caribe até o fim do verão boreal, o que pode causar mortalidade em massa”, comenta a oceanógrafa Regina Rodrigues, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). “Com o aquecimento global, as ondas marinhas de calor ficaram mais frequentes, intensas e longa”.











Rodrigues estuda os impactos dos oceanos sobre o clima, em especial na América do Sul. Além do El Niño, que aquece o centro-leste do Pacífico Equatorial e altera o padrão de chuvas e temperatura, a Corrente de Revolvimento Meridional do Atlântico (Amoc) é um dos temas mais frequentes de seus trabalhos. Essa corrente leva água morna e superficial da parte meridional desse oceano, da Antártida, para o hemisfério Norte e traz do Ártico águas mais frias e profundas para o sul. Há indícios de que o aquecimento global levará à diminuição da Amoc, talvez até ao seu colapso, daqui a algumas décadas. As consequências do declínio da corrente poderiam bagunçar ainda mais o clima global.

O contexto global em que ocorreram as quebras de recordes de temperatura em julho passado é preocupante. Nada indica que esse fenômeno seja passageiro ou tenha sido um caso isolado. Ao contrário. Os 10 anos mais quentes da história recente ocorreram de 2010 para cá. O ano de 2016, que marca o final do El Niño mais forte já registrado, é o de temperaturas mais altas de acordo com a maioria dos levantamentos dos serviços climáticos. Os cientistas da Noaa estimam que 2023 tem 50% de chance de se tornar o ano mais quente já registrado.
















“O El Niño está apenas começando e é pouco provável que ele já tenha influenciado de forma significativa as atuais altas nas temperaturas globais”, comenta o climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). Os maiores impactos do fenômeno, que tem pelo menos 80% de chance de ser de intensidade entre moderada e forte, devem ocorrer no final do ano (ver Pesquisa FAPESP nº 330). Até março deste ano, as águas do centro-leste do Pacífico Equatorial estavam mais frias do que o normal, sob influência do La Niña, fenômeno de características inversas às do El Niño. “Foram três anos de La Niña, o mais longo que já se viu”, diz Nobre. Em tese, o resfriamento dessa parte do Pacífico Equatorial deveria amenizar a intensidade do aquecimento global. Talvez até tenha, mas não foi o suficiente para retirar os últimos três anos da lista dos 10 mais quentes da história.

No final de julho passado, quando já era quase inevitável que o mês terminasse como o mais tórrido da história recente, António Guterres, ex-primeiro-ministro de Portugal e atual secretário-geral da ONU, sentenciou, talvez com uma ponta de exagero. “A era do aquecimento global terminou; a era da fervura chegou. Tudo é consistente com as previsões e os avisos repetidos. A única surpresa é a velocidade da mudança. A mudança climática está aqui. É terrível, e é só o começo.” A saída? Cortar de forma drástica e profunda as emissões de gases de efeito estufa e adotar formas de mitigar os impactos de um clima mais quente.

Projeto
INCT para Mudanças Climáticas (nº 14/50848-9); Modalidade Projeto Temático; Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG); Pesquisador responsável José Antônio Marengo Orsini (Cemaden); Investimento R$ 4.389.577,78.
Artigo científico
GOUVEIA, C.D. et alUncertainties in projections of climate extremes indices in South America via Bayesian inferenceInternational Journal of Climatology. v.42, n.14. 11 abr. 2022.

Fonte: Revista Requisa  Fapesp /   / Publicação 31/08/2023

https://revistapesquisa.fapesp.br/julho-foi-o-mes-mais-quente-da-historia-recente-e-quebrou-recordes-de-temperaturas/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=Ed331&utm_id=ago23

  • Role /  Publicação 07/08/2020

========================

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

Acesse abaxo, os links das Livrarias>

https://www.amazon.com/author/heliormc57   

  

https://publish.bookmundo.pt/site/userwebsite/index/id/helio_ricardo_moraes_cabral/allbooks


e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Cursos gratuitos para aprender a usar Inteligência Artificial

Caros Leitores;






aprender-inteligencia-artificial (Guia do Estudante/Guia do Estudante) 

Dominar essa tecnologia, cada vez mais presente no mercado de trabalho, pode fazer toda a diferença na sua carreira.

Aprendizado de máquina, Python e deep learning. Já ouviu falar nesses termos da área de inteligência artificial? Embora a tecnologia esteja cada vez mais presente no dia a dia, em assistentes virtuais virtuais ou sistemas como o ChatGPT, existe todo um universo técnico ao redor do tema, que nem todo mundo domina. 

Com o crescimento da área, explorar melhor o mundo da IA pode ser um diferencial no mercado de trabalho ou mesmo na sua vida pessoal. Saber como as coisas funcionam, entender as implicações éticas da da tecnologia, como ela impacta outros setores como saúde, economia e sociedade, além de conhecer questões mais técnicas, permitem um melhor manuseio das ferramentas no cotidiano e tornam as tarefas mais produtivas.

Pensando nisso, o GUIA DO ESTUDANTE separou sete cursos gratuitos sobre inteligência artificial para você se aprofundar no tema. Confira:  

Machine Learning (Google)

O Google é uma das empresas que mais investe e realiza pesquisas sobre inteligência artificial e, agora, eles oferecem um curso de Machine Learning (aprendizado de máquina) para quem deseja se aprimorar no setor. Em resumo, Machine Learning é uma área da inteligência artificial que explora dados e algoritmos de forma que sistemas consigam realizar tarefas e melhorar o de o desempenho de forma autônoma.  

Ao todo, são 15 horas de curso, mais de 30 exercícios, palestras de pesquisadores do Google, estudos de casos reais e visualizações interativas. Além disso, o estudante irá aprender as diferenças entre Machine Learning e programação tradicional, como representar dados para que um programa possa aprender com eles e como determinar se um modelo é eficaz. 

Acesse o link de inscrição https://developers.google.com/machine-learning/crash-course?hl=pt-br

Trilha de inteligência artificial (Universidade de São Paulo – USP)

A Universidade de São Paulo (USP) disponibilizou em seu canal uma trilha de vídeos no YouTube com nove aulas sobre inteligência artificial. O curso é ministrado pelo professor Alexandre Chiavegatto Filho, da Faculdade de Saúde Pública da USP. 

Entre alguns dos temas abordados nas aulas estão: 

Aplicações de inteligência artificial e machine learning em saúde;

Inteligência artificial e machine learning com foco em predição;

Introdução ao R e Python com foco em machine learning;

Modelos de de machine learning; pré-processamento de variáveis preditoras;

Algoritmos de machine learning: redes neurais e deep learning;

Consequências do uso de machine learning na economia e sociedade. 

Acesse o link da trilha: https://www.youtube.com/playlist?list=PLAudUnJeNg4tvUFZ8tXQDoAkFAASQzOHm

Introdução à Inteligência Artificial no Azure (Microsoft)

“A Inteligência Artificial será tão fundamental quanto a criação do microprocessador, do computador pessoal, da internet e do telefone celular 

celular”. Essa frase foi é do fundador da Microsoft, Bill Gates, em um texto intitulado “A era de IA começou”, publicado em seu blog pessoal em março de 2023.  

A empresa faz grandes investimentos na área e é considerada referência no setor. Por isso, estudar com materiais oferecidos pela Microsoft pode ser uma ótima maneira de mergulhar no assunto.  

Nesse curso introdutório, são apresentadas noções básicas de Machine Learning, detecção de anomalias e pesquisa visual computacional, além dos desafios e riscos da IA. 

Acesse o link de inscrição: https://learn.microsoft.com/pt-br/training/paths/get-started-with-artificial-intelligence-on-azure/ 

Machine Learning (Stanford)

Imagine poder se aprofundar na área com um curso gratuito oferecido por uma das universidades mais renomadas do mundo e pertencente à Ivy League? 

A Universidade Stanford disponibilizou o curso “Machine Learning”, com cerca de 15 horas de duração, testes para colocar os conhecimentos em prática e a participação de Andrew Ng, cientista da computação que é considerado uma das maiores referências em inteligência artificial no mundo. As aulas são ministradas em inglês, mas eles oferecem legenda em português. 

Acesse o link de inscrição: https://www.coursera.org/learn/machine-learning

Inteligência Artificial e Computacional (FIAP)

O curso oferecido pela FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), aborda desde conceitos básicos da inteligência artificial até sistemas especialistas e aprendizado de máquina. São 80 horas de aula e um dos focos é ensinar os estudantes a desenvolver mecanismos e dispositivos tecnológicos que possam simular o raciocínio humano. 

Acesse o link de inscrição: https://www.eucapacito.com.br/curso-ec/inteligencia-artificial-e-computacional

Inteligência Artificial – Primeiros passos (IBM)

Caso você queira saber um pouco mais sobre o tema de forma mais rápida, essa é a opção para você. A IBM oferece esse curso de apenas 1h35 para quem procura uma introdução ao assunto e sua aplicação de maneira prática.  

Assim, as aulas abordam desde atividades que mostram os elementos fundamentais da tecnologia até as implicações éticas do desenvolvimento para IA. 

Acesse o link de inscrição: https://www.eucapacito.com.br/curso-ec/inteligencia-artificial-ia-primeiros-passos

Inteligência Artificial aplicada à comunicação (IDP)

Com seis horas de duração, esse curso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) foca nos princípios de inteligência artificial aplicados na área de comunicação. A ideia é apresentar os métodos, os meios e exemplos para a classificação de conteúdos digitais em notícias. Além disso, é realizada a análise de conteúdos não estrututurados e o impacto disso em discussões de temas políticos e sociais. 

O curso também explora conceitos de Machine Learning, exemplos práticos em plataformas na nuvem e casos de sucesso. 

Acesse o link de inscrição: https://www.eucapacito.com.br/curso-ec/inteligencia-artificial-aplicada-a-comunicacao

Fonte:  Guia do Estudante  / POR Julia  Di Spagn /  Publicação 19/08/2023

https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/cursos-gratuitos-para-aprender-a-usar-ia/

  • Role /  Publicação 07/08/2020

========================

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

Acesse abaxo, os links das Livrarias>

https://www.amazon.com/author/heliormc57   

  

https://publish.bookmundo.pt/site/userwebsite/index/id/helio_ricardo_moraes_cabral/allbooks


e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Parceira da Embraer e mais duas empresas vai criar sistemas de hidrogênio para voos comerciais

Caros Leitores;







Uma colaboração entre três fabricantes aeroespaciais para o desenvolvimento de um sistema de combustível a hidrogênio para aplicações de zero emissão em aeronaves foi estabelecida pelo memorando de entendimento assinado entre eles nesta semana. GKN Aerospace, Marshall Aerospace e Parker Aerospace, juntas empreenderão a tarefa de oferecer o sistema.

A GKN destaca que o propósito dos empreendimentos é suportar células de combustível elétricas a hidrogênio, ou combustão do mesmo, para um trem de força de 1 MW. Testes de solo serão iniciados na conta de um projeto financiado pelo governo do Reino Unido, o H2GEAR.

Como reporta o Flight Global, estima-se que o mesmo seja capaz de alimentar uma aeronave de médio porte com pelo menos 100 assentos. Uma escalabilidade para aplicações em aeronaves maiores está sendo avaliada.

No Paris Air Show, ocorrido recentemente, a GKN anunciou um contrato com a Embraer para o teste em voo do sistema a partir de 2028-2029. Declarações da empresa mostram a intenção de reunir o combustível e sistema de propulsão em um voo de teste para o final da década.

Russ Dunn, diretor do Departamento de Tecnologia da GKN Aerospace, declara que o acordo tem objetivo de emissão zero em aeronaves de médio alcance. Ele também aponta que o suporte dos parceiros, Marshall e Parker, pode acelerar o desenvolvimento da propulsão a hidrogênio necessária para tal.

O acordo colocará os fabricantes aeroespaciais como partes de um esforço conjunto para estudar e estabelecer a viabilidade de sistema de combustível a hidrogênio. Se bem sucedida, a audiência terá o aval para utilizar este sistema para reduzir a emissão e assim repensar o futuro das viagens aéreas.

Fonte:  Aeroin  / Por Carlos Ferreira / Publicação 19/08/2023

https://aeroin.net/parceira-da-embraer-e-mais-duas-empresas-vao-criar-sistemas-de-hidrogenio-para-voos-comerciais/

  • Role /  Publicação 07/08/2020

========================

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

Acesse abaxo, os links das Livrarias>

https://www.amazon.com/author/heliormc57   

  

https://publish.bookmundo.pt/site/userwebsite/index/id/helio_ricardo_moraes_cabral/allbooks


e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br

sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Livros escritos por IA tomam conta das livrarias

Caros Leitores;


Títulos gerados por IA já começaram a se infiltrar em diversas categorias como culinária, programação, jardinagem, negócios, e mais

O mercado literário também enfrentando mudanças com o boom da inteligência artificial. Livros gerados por IA generativa, a mesma tecnologia por trás do ChatGPT, já aparecem na Amazon e outras livrarias online.

  • Uma das estratégias usadas para fisgar compradores e conseguir entrar nas “vitrines” virtuais é usar nomes de autores renomados (mesmo sem autorização). 
  • A notícia preocupa, já que a Amazon, por exemplo, responde por quase metade das vendas de livros só nos EUA, sem contar com o mercado de e-books (livros digitais).
  • Como de costume, as obras geradas por IA são repletas de informações não confiáveis.
  • Os guias de viagem, por exemplo, foram muito afetados pela nova tática, segundo uma reportagem recente do The New York Times.

Mas títulos gerados por IA também começaram a se infiltrar em outras categorias como culinária, programação, jardinagem, negócios, medicina, livros de romances, autoajuda e mais, alerta o jornal americano.

Como identificar um livro escrito por IA

  • Nem sempre é fácil para os compradores identificar se uma obra é escrita por um humano. 
  • Uma dica é verificar as avaliações de outros leitores sobre a obra antes de fechar a compra.

A nova tendência já é fortemente contestada por escritores reais, que também lutam para impedir o uso não autorizado do seu trabalho para treinar grandes modelos de linguagem de IA.

A especialista em publicações Jane Friedman, que já foi presidente e diretora-executiva da famosa editora HarperCollins, foi afetada diretamente pelo problema e contou em seu blog como descobriu livros falsos e provavelmente gerados por IA com o seu nome na Amazon.

A empresa respondeu à denúncia de Friedman após o caso gerar discussão e retirou os livros citados da loja. Ainda assim, a prática está se espalhando em ritmo acelerado, alerta a escritora.

Fonte:  Olhar Digital /  Gabriel Sérvio   / Publicação 17/08/2023

https://olhardigital.com.br/2023/08/17/pro/livros-gerados-por-ia-tomam-conta-das-estantes-virtuais/

  • Role /  Publicação 07/08/2020

========================

Obrigado pela sua visita e volte sempre!

Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

Acesse abaxo, os links das Livrarias>

https://www.amazon.com/author/heliormc57   

  

https://publish.bookmundo.pt/site/userwebsite/index/id/helio_ricardo_moraes_cabral/allbooks


e-mail: heliocabral@coseno.com.br

Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br

Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br