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terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

30 pleonasmos que todo mundo fala sem perceber

 Caros Leitores;

Muitas vezes acabamos cometendo redundâncias na mensagem que gostaríamos de passar, gerando assim o famoso pleonasmo

Muitas pessoas, independente da idade e nível escolar, até mesmo aquelas que possuem uma maior compreensão da norma culta da língua portuguesa, são pegos vez ou outra com pleonasmos.

O pleonasmo, por sua vez, é caracterizado por uma repetição e redundância de ideias quando vamos transmitir uma mensagem a outra pessoa, ocorrendo então um excessivo uso de palavras com o mesmo significado.

Quando a repetição de palavras acaba ocorrendo de maneira desnecessária, ocorre então o que conhecemos como pleonasmo vicioso, que nada mais é do que um vício de linguagem.

Embora alguns pleonasmos viciosos sejam considerados, como inaceitáveis, grande parte deles é utilizada com frequência pela maioria de nós, falantes nativos da língua portuguesa.

Pleonasmos que falamos sem perceber

Vamos conferir alguns dos pleonasmos mais comuns falados pelos brasileiros que, muito provavelmente você também deve falar algum deles com certa frequência:

  1. Acabamento final
  2. Adiar para depois
  3. Certeza absoluta
  4. Comparecer pessoalmente
  5. Conclusão final
  6. Consenso geral
  7. Conviver junto
  8. Conviver junto
  9. Duas metades iguais
  10. Encarar de frente
  11. Encarar de frente
  12. Entrar para dentro
  13. Fato verídico
  14. Ganhar de graça
  15. Gritar bem alto
  16. Multidão de pessoas
  17. Novidade inédita
  18. Ouvir com os ouvidos
  19. Panorama geral
  20. Planejar antecipadamente
  21. Repetir de novo
  22. Repetir de novo
  23. Sair para fora
  24. Seguir em frente
  25. Subir para cima
  26. Surpresa inesperada
  27. Sussurrar baixinho
  28. Todos foram unânimes
  29. Ver com os olhos
  30. Voltar atrás

Tipos de pleonasmo

O pleonasmo se manifesta de duas maneiras distintas: como um recurso literário intencional ou como um vício de linguagem involuntário. A distinção entre esses dois usos depende do propósito do falante ou escritor e de como a redundância é aplicada no discurso. Alguns especialistas em linguística argumentam que a aceitação ou não de um pleonasmo pode ser determinada pelo contexto de sua utilização: se ele serve como uma figura de linguagem, enriquecendo o texto, ou se representa apenas uma repetição desnecessária de ideias.

Pleonasmo literário

O pleonasmo literário é frequentemente adotado para realçar uma ideia ou conceito, inserindo um toque poético à narrativa. Este tipo de pleonasmo é habitual em descrições da natureza. Um exemplo emblemático pode ser encontrado na obra do poeta Fernando Pessoa:

“Ó mar salgado, quanto do teu sal / São lágrimas de Portugal!”

Aqui, a referência ao “mar salgado” pode parecer redundante, já que mares são inerentemente salgados, mas a escolha das palavras visa amplificar o efeito poético. Vange Leonel, cantora e compositora, oferece outro exemplo marcante:

“Busco apenas a escuridão / A purificação no silêncio da noite / Da noite escura”

O termo “noite” já sugere escuridão, tornando o adjetivo “escura” redundante. Entretanto, essa escolha estilística destina-se a reforçar a atmosfera do verso. Pleonasmos semelhantes são comuns ao descrever elementos naturais, como “neve branca” ou “sol ardente”.

Objeto pleonástico

O conceito de objeto pleonástico surge quando um objeto (direto ou indireto) é destacado no início de uma frase e repetido por meio de uma forma pronominal. Por exemplo:

“Meu sonho, eu o confessei a ela.”

Aqui, o objeto direto “meu sonho” é reiterado após o verbo por “o confessei”, com a intenção de enfatizar. Outro exemplo é:

“Tu não me enganas a mim.”

Neste caso, o objeto indireto “a mim” é reforçado pelo pronome “me”, exemplificando novamente o uso de um objeto pleonástico para ênfase.

Pleonasmo vicioso ou redundância

Quando o pleonasmo não tem função estilística e surge por descuido ou desconhecimento, configura-se como um vício de linguagem, conhecido como redundância. Essas repetições desnecessárias não são vistas como linguagem refinada, pois não adicionam valor expressivo ao texto. Exemplos comuns incluem:

  • “Eu subi lá em cima para ver o que ela queria.”
  • “Ele era o principal protagonista da história.”
  • “Entrou num ciclo vicioso do qual não conseguia sair.”

Para evitar essas redundâncias, é suficiente optar por uma das expressões redundantes, refinando a construção do enunciado para torná-lo mais preciso e claro, como em:

  • “Eu subi para ver o que ela queria.” ou “Eu fui lá em cima para ver o que ela queria.”
  • “Ele era o protagonista da história.” ou “Ele era a personagem principal da história.”
  • “Entrou num ciclo do qual não conseguia sair.” ou “Entrou num círculo vicioso do qual não conseguia sair.”

Ao fazer essas escolhas, o texto se torna mais elegante e livre de repetições desnecessárias.

  / 11-02-2024

Para saber mais, acesse o linlk>


Fonte:
https://meuvalordigital.com.br/30-pleonasmos-que-todo-mundo-fala-sem-perceber/

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Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Web Science Academy; Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos de Economia, Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

>Autor de cinco livros, que estão sendo vendidos nas livrarias Amazon, Book Mundo e outras.

e-mail: cabralhelio@hotmail.com

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Neste país europeu fala-se português e brasileiros não precisam de visto

Caros Leitores







Foto: Flickr

Andorra: paraíso europeu perfeito para quem quer conhecer a Europa


Quer comodidade para viajar à Europa? Neste país, não é exigido visto, o português é falado e muitos atrativos enchem os olhos. Confira!

Quem nunca sonhou em conhecer a Europa, mas desistiu da ideia por pensar que todos os países do continente são os “reis da burocracia”? O que muitos viajantes não sabem é que existe um pedaço do continente europeu perfeito. O motivo: ele não exige visto para brasileiros!

Considerado um dos destinos secretos, ou seja, que poucas pessoas conhecem, é possível aproveitar o sentimento do que é se sentir na Europa indo neste país. Sem mais delongas, o nome dele é Andorra, que fica próximo ao mar, localizado entre a França e a Espanha.

Com um pouco mais de 460 km² de extensão, Andorra possui uma rede de infraestrutura ideal para atender turistas de todo o mundo, incluindo os mais exigentes. Um dos pontos positivos inclui os objetos produzidos pelas empresas, pois eles oferecem um ótimo custo-benefício.

Ao todo, vivem em Andorra 80 mil habitantes. Porém, apesar da baixa densidade demográfica, o país possui uma grande expectativa de vida, que gira em torno dos 83 anos. No geral, as línguas de Andorra são o catalão, espanhol (castelhano), o francês e, acreditem, o português.

O que fazer em Andorra

Além de não precisar de visto – basta apenas um passaporte válido e documento original em mãos – os brasileiros que querem conhecer a cultura de Andorra terão diversas coisas para aproveitar.

Para quem gosta de esportes radicais, é possível esquiar nos montes de Pirineus, além andar de teleférico, dentre outras atividades. As paisagens paradisíacas ao mar também são outro atrativo que enchem os olhos dos turistas.









Foto: Roberto AI / Flickr

O lago de Engolasters é um passeio natural perfeito que também não pode ficar de fora do roteiro, pois ele simboliza o valor ambiental de Andorra. A Igreja de São Estevão é um ponto que revela o misticismo do lugar, assim como a Casa de La Vall, que conta um pouco da história dos antepassados.

Por fim, para quem gosta de apreciar a área urbana, o destaque vai para a Avenida Meritxell, recheada de restaurantes, lojas e muitos atrativos para quem prefere a parte mais moderna deste lugar incrível. E aí, já colocou Andorra no seu roteiro?

Renato Soares

Para saber mais, acesse o linlk>


Fonte:  
https://editalconcursosbrasil.com.br/noticias/2024/02/neste-pais-europeu-fala-se-portugues-e-brasileiros-nao-precisam-de-visto/

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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Método inovador da Microsoft pode tornar grandes modelos de linguagem mais precisos

Caros Leitores;

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Fonte:  Olhar Digital

https://olhardigital.com.br/2024/02/03/pro/metodo-inovador-da-microsoft-pode-tornar-grandes-modelos-de-linguagem-mais-precisos/

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

MCTI anuncia 40 mil novas vagas para formação em Tecnologia da Informação e Comunicação

Caros Leitores;

O programa Residência em TIC, implementado pelo MCTI com recursos da Lei de TICs, já chegou a 62 mil pessoas de diferentes regiões do país com capacitações

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou, nesta sexta-feira (26), a ampliação do programa Residência em TIC, que deve abrir, ainda este ano, 40 mil novas vagas para formar recursos humanos nas áreas das Tecnologias da Informação e da Comunicação em todo o país. A notícia foi dada no Recife, durante a formatura de 410 alunos do programa.

“Nós vamos dar escala a essa iniciativa, vamos abrir 40 mil vagas no Brasil todo. E isso que é muito importante: qualquer pessoa, terminando o ensino médio, ou no último ano do ensino médio, poderá acessar esses cursos - que são gratuitos - e poderá virar um programador, um desenvolvedor de software”, disse a ministra, durante a cerimônia.

RESIDÊNCIA EM TIC

O programa Residência em TIC, implementado pelo MCTI com recursos da Lei de TICs, já chegou a 62 mil pessoas de diferentes regiões do país, com capacitações para atuarem em áreas como computação em nuvem, big data, Segurança Cibernética, Internet das Coisas, Manufatura Avançada, robótica e Inteligência Artificial.

Até então, foram R$ 730 milhões do ministério aprovados para o programa, que é realizado em 38 institutos de pesquisa e universidades de todo o Brasil, e tem parceria com mais de 200 empresas do setor de TICs.

Os jovens que se formaram nesta sexta são de cidades de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Eles integraram a segunda turma do Formação Acelerada em Programação (FAP), que é realizado pela Softex PE com os recursos do programa Residência em TIC, do Ministério. Ao todo, o MCTI investirá R$8,6 milhões nas três fases do FAP, para formar 1500 jovens desses estados.

 640 ALUNOS CAPACITADOS

Com esta nova turma, já são 640 alunos que concluíram este processo de capacitação em Desenvolvedor Front End e Desenvolvedor Back End. O FAP tem previsão de abrir inscrições para sua terceira turma em abril. Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e o ensino médio concluído.

O objetivo do treinamento é não apenas formar, mas alocar os jovens nas empresas parceiras que aderem ao programa. Nesse sentido, parte dos recursos é destinada a custear Bolsas de Inserção. A partir de fevereiro, os alunos serão encaminhados para essas empresas, com uma bolsa de R$600 reais, para uma residência de três meses, unindo conhecimento prático e teórico.

A ministra anunciou ainda uma novidade: a ideia é que, com a abertura dessas 40 mil novas vagas pelo país, além da bolsa de inserção, os alunos passem a receber, já na etapa da formação – que dura seis meses – uma bolsa de R$200, para incentivar o ingresso.

MÃO DE OBRA QUALIFICADA

“A ideia é prover mão de obra qualificada para o setor de Tecnologia da Informação, numa das mais dinâmicas cadeias da nossa economia, que, hoje, sofre com um déficit de profissionais, que se calcula ser de 100 mil por ano. E, ao mesmo tempo, gerar oportunidades para jovens brasileiros. Essas são profissões que perpassam tudo que é cadeia produtiva, da agricultura à saúde”, afirmou Luciana.

O reforço ao programa acontece num contexto em que pesquisa do IBGE apontou que um em cada cinco jovens, entre 15 e 29 anos, não estudava nem trabalhava em 2022.


Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Meu Valor Digital / Ricardo / Publicação 22/01/2024

https://jc.ne10.uol.com.br/colunas/enem-e-educacao/2024/01/15664214-mcti-anuncia-40-mil-novas-vagas-para-formacao-em-tecnologia-da-informacao-e-comunicacao.html

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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

10 palavras japonesas que falamos todo dia e nem percebemos

Caros Leitores;

Existem algumas palavras que utilizamos no nosso cotidiano que são japonesas e na maioria das vezes nem percebemos

Muitas vezes, pensamos que todas as palavras que falamos são da língua portuguesa, contudo, nem sempre é assim, existem muitas palavras que possuem origem em outras línguas estrangeiras e que, naturalmente, são incorporados ao nosso diálogo normal.

Para se ter uma ideia, até mesmo palavras japonesas, que costuma ser um idioma que acaba nos surpreendendo devido a sua sonoridade e complexidade quando comparado a língua portuguesa, está incorporada na nossa comunicação do dia a dia.

Essa influência japonesa no nosso idioma vem ocorrendo desde o início do século XX, quando o Brasil abriu as fronteiras para o japão, onde, a chegada de dezenas de navios imigrantes, permitindo que tivéssemos acesso à rica cultura do oriente.

Vamos conferir agora algumas das palavras que são tão comuns para nós que, muitas vezes, nem percebemos que não são da língua portuguesa, e sim japonesa. Confira!

Leia também | 80 palavras em inglês que falamos todos os dias e nem percebemos

1. Tsunami

O fenômeno conhecido como tsunami, uma imponente onda gigante frequentemente desencadeada por uma significativa perturbação nos oceanos, tem suas raízes na combinação dos termos japoneses tsu (“porto” ou “enseada”) e nami (“onda”).

A expressão teve sua primeira utilização há quase um século, quando um terremoto atingiu a costa nordeste de Hondo, a principal ilha do Japão, desencadeando um poderoso maremoto.

2. Karaokê

O termo “karaokê” combina “kara” (vazio) e “oke” (orquestra), descrevendo uma forma de entretenimento onde as pessoas cantam acompanhadas por uma trilha sonora pré-gravada, preenchendo o “vazio” musical com suas vozes.

3. Sushi

“Sushi” é uma palavra globalmente reconhecida que descreve uma variedade de pratos japoneses que incluem arroz avinagrado, peixe cru, vegetais e algas. A palavra refere-se à técnica de preparar o arroz com vinagre, sendo uma parte essencial da culinária japonesa.

4. Mangá

A palavra “mangá” refere-se aos quadrinhos japoneses, caracterizados por ilustrações detalhadas e narrativas envolventes. Essa forma de arte ganhou popularidade global e influenciou a cultura pop em todo o mundo.

5. Origami

A prática de “origami” envolve a arte japonesa de dobrar papel para criar formas diversas. A palavra se origina da combinação de “ori” (dobrar) e “kami” (papel), destacando a habilidade de transformar uma folha em esculturas elaboradas.

6. Sensei

A palavra “sensei” é usada para se referir a um professor, instrutor ou mestre em várias disciplinas, destacando respeito e deferência em relação à expertise e orientação de uma pessoa mais experiente.

7. Emoji

Concebida no início do século XX, a palavra emoji, é uma palavra associada às imagens e pictogramas animados utilizados em redes sociais e aplicativos de mensagens, surgiu da fusão entre e (“imagem”) e moji (“personagem”).

8. Geisha

O termo “geisha” descreve uma artista tradicional japonesa, habilidosa em diversas formas de entretenimento, como dança, música, e poesia.

9. Quimono

O “quimono” é uma vestimenta tradicional japonesa, caracterizada por sua forma retangular e mangas amplas, utilizada em ocasiões especiais e cerimônias.

10. Katana

A “katana” é uma espada japonesa tradicional, muitas vezes associada aos samurais. Sua lâmina curva é distintiva e representa uma habilidade refinada de fabricação.

Para saber mais, acesse o linlk>

Fonte: Meu Valor Digital / Ricardo / Publicação 22/01/2024

https://meuvalordigital.com.br/10-palavras-japonesas-que-falamos-todo-dia-e-nem-percebemos/

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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

De Portugal para o mundo: a história da língua portuguesa

Caros Leitores;

O português é um dos idiomas mais populares do Duolingo — no começo de 2023, ele voltou  para o top 10 global — e é falado por mais de 250 milhões de pessoas no mundo todo! Além disso, é a língua oficial de 10 países e territórios em 4 continentes.

Embora você possa associar esse idioma a vinho do Porto e ao Rio de Janeiro, a influência dele é mais difundida. Mas como será que essa língua se espalhou pelo planeta?

Navegue com a gente pela história do português, desde os marinheiros que procuravam a Finisterra (do latim “fim da Terra”) até as conquistas, a mistura cultural e a propagação pelo mundo. Vamos lá?

O berço da língua portuguesa

O português é uma língua românica, assim como o espanhol e o francês, o que significa que as suas origens linguísticas pertencem ao latim. Há evidências de que os romanos estiveram na Península Ibérica — o território que o país conhecido atualmente como Portugal divide com Andorra, Espanha e Gibraltar — já em 218 AEC.   

Mas a história da língua portuguesa começou muito antes disso! Diversos idiomas eram falados na Península Ibérica ocidental antes da chegada dos romanos, e existem traços dessas línguas não românicas no português até os dias atuais. Hoje esse idioma contém cerca de 1.500 palavras que vieram dos diferentes grupos celtas que habitavam essa região, incluindo os celtici, os gallaeci e os lusitanos (termo que hoje também significa “pessoas vindas de Portugal”), por exemplo:

  • “carro”, do celta karro;
  • “menino” e “menina”, do celta menno.

Um novo dialeto do latim sobrevive aos invasores

Com a queda do Império Romano no século 5 EC, povos germânicos como os suevos e os visigodos seguiram para o oeste e se estabeleceram na Península Ibérica.

Na época, essa região era ocupada por falantes de um dialeto particular do latim, assim como por falantes das línguas dos celtas, dos lusitanos e, agora, dos grupos germânicos. O dialeto do latim, em constante evolução, logo adotou pronúncias, palavras e estruturas gramaticais daquele local, tornando-se uma variedade chamada “galego-português”. Esse novo dialeto incluía algumas palavras marcadamente não latinas que resistiram ao tempo e ainda hoje são usadas na língua portuguesa:

  • “guerra”, do gótico wirro
  • “roupa”, do germânico ocidental rauba.

No século 8 EC, a Península Ibérica foi invadida pelos mouros, que eram falantes de árabe provenientes do Norte da África. Eles conquistaram as comunidades romano-lusitano-germano-celtas (ufa!), e o árabe foi formalmente adotado para fins oficiais e governamentais — embora a maior parte da população não muçulmana continuasse falando dialetos românicos, como o galego-português. Nos cinco séculos seguintes, esses grupos distintos interagiram, compartilharam as suas culturas… e misturaram os seus idiomas! Cerca de 400 a 800 palavras do português vêm do árabe, incluindo:

  • “açúcar”, de as-sukkar
  • “garrafa”, de ḡurfa;
  • “xadrez”, de šaṭranj.

A língua portuguesa segue o seu próprio caminho

Durante o reinado dos mouros, o galego-português foi registrado por escrito pela primeira vez, e o seu uso se difundiu. Na verdade, esse era o idioma dos poetas líricos da Hispânia cristã, o que significa que os bardos ibéricos medievais cantavam em uma língua que os falantes de português dos dias de hoje conseguiriam entender!

Os vários dialetos do galego-português se tornaram cada vez mais distintos, e novos idiomas surgiram: o português no oeste da península, o galego na Galiza (noroeste da Espanha) e o fala (sim, “fala”!) no oeste da Espanha.

A língua portuguesa ainda viveria grandes momentos: Portugal declarou a sua independência do Reino de Leão (que ficava onde hoje é a Espanha) em 1143. A Universidade de Lisboa foi criada em 1290, e Dom Dinis I, rei de Portugal, ordenou que o português fosse utilizado no lugar do latim sempre que possível. A língua portuguesa se tornou de fato o idioma do reino — e estava pronta para ganhar o mundo.

O português chega a todos os continentes

Durante os séculos 15 e 16, os exploradores marítimos portugueses partiram para conquistar o planeta: tomaram Ceuta no norte da África, descobriram Cabo Verde perto da costa da África Ocidental, cruzaram o Cabo da Boa Esperança no sul do continente e estabeleceram uma rota naval direta para a Índia. E, em 1500, eles pisaram no Brasil, que foi chamado de “Ilha de Vera Cruz” — embora não fosse bem uma ilha! 

Com a intensa exploração das rotas partindo da Europa para a América do Sul, a África e o sul da Ásia, os portugueses também enviaram o seu idioma para o mundo. No século 16, ele efetivamente se tornou a língua franca — aquela que é utilizada entre as pessoas que não falam o idioma uma da outra — na África e na Ásia. O português foi empregado no comércio e na administração das colônias, assim como na comunicação entre oficiais locais e europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (atualmente Sri Lanka), muitos reis aprenderam essa língua, e ela também acabou chegando ao Japão, à Malásia e à Indonésia.

A língua portuguesa que você conhece — e ama — hoje em dia

O português continuou a crescer e evoluir em todos os lugares onde era falado, quer fosse como uma língua franca ou como o idioma principal da comunidade. Durante o Renascimento, estudiosos e escritores emprestaram muitas palavras do latim clássico e do grego antigo, aumentando a complexidade do léxico do português. Em 1536, Fernão de Oliveira publicou em Lisboa a primeira gramática desse idioma, chamada Grammatica da lingoagem portuguesa.

Embora as raízes dessa língua estejam na Península Ibérica, o Brasil se tornou o carro-chefe mundial do português, principalmente depois da sua independência em 1822. O país é lar de cerca de 200 milhões de falantes nativos desse idioma, que tem no português brasileiro o seu dialeto mais famoso e difundido — conhecido mundialmente como a língua do futebol, do samba e do carnaval! 

O poeta brasileiro Olavo Bilac descreveu os encantos desse idioma global no seu renomado poema Língua Portuguesa: “Última flor do Lácio, inculta e bela”. 💐 Curiosidade: o Lácio (em latim, Latium) é uma região histórica de Roma, onde o latim e o Império Romano nasceram.

De Portugal para Finisterra… e além!

De um pequeno dialeto provinciano que existia no noroeste da Península Ibérica até uma mistura cosmopolita formada por línguas celtas, latim, idiomas germânicos e árabe, hoje a língua portuguesa é uma das mais faladas no mundo e a maior do Hemisfério Sul. Dá até orgulho de ser falante de português, não é mesmo?


Rodrigo de Oliveira

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Fonte: Duolingo / Publicação 23/01/2024

https://blog.duolingo.com/pt/historia-da-lingua-portuguesa/

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O que é computação quântica?

 Caros Leitores;






Uma tecnologia emergente que utiliza as leis da mecânica quântica para resolver problemas complexos demais para computadores tradicionais. 

Hoje, o IBM Quantum transforma em realidade o hardware quântico, que décadas atrás não passava de uma ferramenta na imaginação de cientistas, em algo disponível para centenas de desenvolvedores. Nossos engenheiros entregam processadores quânticos com supercondutores cada vez mais potentes em intervalos regulares, juntamente com avanços cruciais em software e orquestração quântico-clássica. Esse trabalho é um passo importante na evolução da velocidade e capacidade da computação quântica necessárias para mudar o mundo. 

Essas máquinas são muito diferentes dos computadores tradicionais que existem há mais de meio século. As informações a seguir trazem os princípios dessa tecnologia transformadora.

Para saber mais, acesse o link>

Fonte: IBM
https://www.ibm.com/br-pt/topics/quantum-computing
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Acesse, o link da Livraria> https://www.orionbook.com.br/
Page: http://econo-economia.blogspot.com
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